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O século da bicicleta

Esta conferência “Le siècle de la bicyclette deve ser interessante. Pena ser tão longe. 🙂

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Um acessório de mobilidade pedonal mais fixe que o Segway

A patinete dobrável Geetobee, claro. 🙂

Geetobee

Já sabem que me rendi ao conceito de patinete como acessório de mobilidade pedonal, certo? Pois quando vi este projecto do estúdio de design Jamily, no Reino Unido, pensei que tinha encontrado “the ultimate solution” para a mobilidade multimodal baseada no peão (do mesmo modo que a bicicleta dobrável é a “ultimate solution” para a mobilidade multimodal baseada na bicicleta).

Geetobee

Geetobee

Dobrada faz lembrar uma Brompton, fica bastante compacta.

Vejam os vídeos, para dobrar:

E para desdobrar:

O Jason, o designer, disse-me que actualmente produzem a Geetobee por encomenda, e a construção base fica à volta de 900 £ (glup!). Componentes extra sujeitos a orçamento; um travão dianteiro, apesar de não aparecer neste protótipo, virá de série. Contudo, disse que gostariam de a ver acessível a mais pessoas por um P.V.P. de cerca de 200 £, e para isso estão em conversações com um fabricante a ver se conseguem pôr esta patinete em produção em massa, e disponível na Primavera de 2010. Ficaremos ansiosamente à espera, a torcer para isso! 🙂

[Entretanto, têm à disposição as patinetes Footbike e Intrea (e não só), via Cenas a Pedal.]
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A bicicleta e a evolução dos humanos

Encontrei isto no blog do Tom Vanderbilt e achei curioso (remember, I majored in Biotechnology 😉 ), uma passagem do livro “The Limits to Travel” de David Metz, que traduzo:

Considerando tudo, as provas disponíveis sugerem que o Homem evoluiu para viajar por longas distâncias caminhando e correndo. À medida que foi desenvolvendo tecnologias, estas puderam ser exploradas para viajar para mais longe e mais depressa. Daí resultam as origens de muita da história e geografia da Humanidade que nós aprendemos na escola, e não de somenos importância, a predisposição das pessoas para migrarem de onde nasceram para outras cidades ou estranhos novos países em busca de uma vida melhor. Isto tem tido implicações para a nossa própria evolução. Steve Jones, professor de Genética na University College London (UCL), chamou a atenção para o facto de que se os antepassados de determinada pessoa vieram da mesma aldeia eles podem facilmente ter sido aparentados, mas isto é muito menos provável se eles nasceram a centenas de quilómetros um do outro. Na Oxfordshire do século 19, a distância média entre os lugares de nascimento de parceiros de matrimónio era menos de 15 km. Agora é mais de 50 km, e nos EUA é de várias centenas. Uma consequência deste aumento de mobilidade é que as populações do mundo estão a começar a fundir-se geneticamente. Steve Jones sugere que o evento mais importante na evolução humana recente foi a invenção da bicicleta.

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Controlo de velocidade para bicicletas

Será um radar para bicicletas uma solução que permitisse evitar a proibição total ou parcial da circulação de bicicletas nos paredões de Cascais e Oeiras? 🙂

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A bicicleta, a arquitectura e os transportes

Um artigo pelo presidente da FPCUB, José Manuel Caetano, sobre «O papel da bicicleta na mobilidade urbana» foi publicado na edição de Abril da revista Transportes em Revista. Excelente artigo, muito bom texto mesmo. 🙂

Entretanto, também na revista Arquitectura e Vida de Maio, publicaram um artigo sobre o desenho das cidades e a sua influência na repartição modal pelos modos suaves – a pé e de bicicleta, redigido pelo Mário Alves, especialista em transportes. Óptimo artigo também. Na edição de Junho sairá, segundo eles, a segunda parte. É uma leitura que recomendo a todos os ciclistas, nomeadamente os mais newbies. Mas principalmente a todos os NÃO-ciclistas, a ver se alguns mitos perigosos se vão desfazendo… Comprei a revista ontem, acho que a de Junho ainda não saiu. Vou ver se o Mário irá disponibilizar os artigos no seu site, ou ver se obtenho autorização para o fazer aqui. 😉 A ver se a malta faz uma chain-letter útil daquilo. 😛