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Bons exemplos vindos “de cima”

Marisa Santos, vice-presidente da autarquia de Sines, desloca-se de bicicleta entre o seu local de trabalho e a sua residência, cerca de 2 km.

Alguns dos candidatos pelo BE à Câmara de Tomar também usam a bicicleta como meio de transporte regular e em ocasiões formais, como a entrega nos Paços do Concelho do processo de candidatura relativo às eleições autárquicas.

Outros bons exemplos já aqui referidos vêm do Parlamento, de Santarém e do IBMC, de Tavira pelo Macário Correia, e de Carnaxide.

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OFB

Espreitem aqui as experiências do Director da “Associação de Revendedores de Bicicletas” britânica, Mark Brown com um OFB (Objecto com Forma de Bicicleta), a proclamada “bicicleta mais barata do Reino Unido“, vendida por 70 £ (cerca de 83 €) numa grande cadeia de hipermercados.

[Via]

Mais do que a provável falta de qualidade deste tipo de produtos, é a má experiência que pode proporcionar aos novos ciclistas, algo que os poderá inibir de usar mais frequentemente a bicicleta.

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Desculpas

Deve ser o efeito silly season que leva a que uma coisa destas apareça nas “notícias”…

Um senhor fica inspirado pelo documentário “Uma Verdade Inconveniente” e resolve deixar de usar o carro e passar a andar de bicicleta pelo Porto, por motivos de consciência ambiental. Desiste depois de um polícia o multar por circular de bicicleta no passeio. Diz que “tentou“, mas que vai voltar ao carro ou comprar uma scooter.

Era giro se todos os motoristas que são multados (ou se envolvem em acidentes), ou que são vítimas de falta de civismo por parte de outros utilizadores das vias desitissem de andar de carro por causa disso, a distribuição modal já devia pender muito favoravelmente para os transportes públicos e a bicicleta… 🙂

O que é curioso é que ele só foi multado porque se armou em esperto. Ou em vítima. Ele fez o que muitos fariam, foi pelo passeio (multa entre 30 € e 150 €) para conseguir um atalho para o seu local de destino, visto que a rua de acesso mais directo era de sentido único, proibido naquele em que ele seguia (outros seguiriam à mesma pela estrada, mas arriscam-se a uma multa mais pesada). Depois deparou-se com uma pessoa (um polícia) a atravessar o passeio e parou para lhe ceder passagem. O polícia fez o que devia e chamou-o à atenção de que os passeios são para os peões e não para os veículos, e provavelmente ia deixá-lo seguir (afinal ele mostrou um comportamento consciente e cortês). Mas o ciclista entornou o caldo quando em vez de se desculpar e continuar desafiou o polícia e optou por defender a sua infracção em vez de, por exemplo, defender a criação de uma excepção para bicicletas naquela rua de sentido único… Tsc tsc.

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Volta a Portugal em Cadeira de Rodas (well, kinda)

A propósito deste último post, o José Lima começou isto em 2007, voltou em 2008 com a Rosa, e este ano vai na 3ª edição, iniciada no passado dia 1 de Agosto. Diz que o apoio que foi recebendo ao longo do percurso o levou a criar o Clube VPCR (Volta a Portugal em Cadeira de Rodas):

Os Objectivos do Clube VPCR são responsabilizar a sociedade civil na promoção de estratégias para uma integração efectiva dos deficientes Portugueses e contribuir de forma positiva para a quebra de tabus associados à deficiência. Incentivar à reflexão da sociedade sobre a nossa realidade, contribuindo assim para a redução do estigma, da discriminação e da marginalização das pessoas com deficiências, através do desporto, criando para o efeito a modalidade de Handbike [ou “ciclismo adaptado”, um termo que faz parecer que só quem tem deficiência opta por esta modalidade, o que não é totalmente verdade] em Portugal.

Esta 3ª edição tem estado a contar com alguns percalços, mas nada que desmoralize. Embora tenham chamado a isto “Volta a Portugal em Cadeira de Rodas”, é uma Volta a Portugal em Triciclo, efectiva e legalmente. Trata-se de ciclismo e não de atletismo em cadeira-de-rodas.

VPCR

Um é uma “handcycle” de origem, a outra é uma cadeira-de-rodas “normal” com um kit que a transforma num velocípede («velocípede é o veículo com duas ou mais rodas accionado pelo esforço do próprio condutor por meio de pedais ou dispositivos análogos»).

É excelente esta iniciativa do José Lima, e que haja mais pessoas a acompanhá-lo. Divulgam a causa dos deficientes, e divulgam o handcycling, o que é uma combinação excelente! Por terras lusas, agora assim de repente, só me lembro de ouvir falar de duas outras entidades a promover o handcycling, a ParaSport e a Sportis com os Bike Tours, e em parceria com a CM de Faro.

Força José! 😀

Aha! E entretanto descobri alguém em Portugal, uma empresa com loja em Vila do Conde, a vender disto! 🙂

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«cenas a pedal – Nada a temer a não ser o próprio medo»

Foi hoje publicado no DN Gente, «cenas a pedal – Nada a temer a não ser o próprio medo» um artigo escrito pela jornalista Fernanda Câncio, com fotos dos repórteres Vasco Neves e António Henriques, e que se desenvolveu a partir desta crónica, «a ditadura das coisas normais», na coluna ‘sermões impossíveis’ da Notícias Magazine (suplemento do DN) de 31/05/2009.

«cenas a pedal - Nada a temer a não ser o próprio medo»

Notem a foto espectacular da Ava e da Lanka! 🙂 Muito obrigada a elas, à Lurdes, ao Hércules e ao Nuno por partilharem as suas histórias com a jornalista, permitindo assim a publicação deste artigo e a consequente divulgação da Cenas a Pedal e do seu Curso de Condução de Bicicleta. E muito obrigada também à Fernanda Câncio por partilhar com o resto do mundo este pequeno “segredo” e interessar-se o suficiente para aprofundar o tema. Sabemos que anda para aí muita gente com este pequeno “handicap” e que anseia por poder partilhar com o resto da humanidade o prazer de andar de bicicleta, e esperamos que este artigo dê maior visibilidade ao “problema” e, principalmente, à sua solução, nomeadamente através da Cenas a Pedal! 🙂

Para os interessados, aqui fica uma folha informativa acerca do Curso (ficheiro PDF). Mais informações e inscrições via cursos @ cenasapedal . com ou 91 347 58 64.