Já sabem que me rendi ao conceito de patinete como acessório de mobilidade pedonal, certo? Pois quando vi este projecto do estúdio de design Jamily, no Reino Unido, pensei que tinha encontrado “the ultimate solution” para a mobilidade multimodal baseada no peão (do mesmo modo que a bicicleta dobrável é a “ultimate solution” para a mobilidade multimodal baseada na bicicleta).
Dobrada faz lembrar uma Brompton, fica bastante compacta.
O Jason, o designer, disse-me que actualmente produzem a Geetobee por encomenda, e a construção base fica à volta de 900 £ (glup!). Componentes extra sujeitos a orçamento; um travão dianteiro, apesar de não aparecer neste protótipo, virá de série. Contudo, disse que gostariam de a ver acessível a mais pessoas por um P.V.P. de cerca de 200 £, e para isso estão em conversações com um fabricante a ver se conseguem pôr esta patinete em produção em massa, e disponível na Primavera de 2010. Ficaremos ansiosamente à espera, a torcer para isso! 🙂
Poucos ciclistas verão interesse neste suporte dianteiro para bagagem, mais especificamente, rodas. Serão provavelmente os atletas, que quererão uma solução para transportar as suas rodas de competição até ao local dos treinos ou das provas. É uma invenção interessante, de qualquer modo. 🙂 Espreitem outros suportes no site da TCB Racks.
Podem conhecê-lo aqui, da autoria de Telmo Cruz e Maximina Almeida. O projecto vencedor e a shortlist do júri estão expostos no Lounging Space durante a EXD’09 até 8 de Novembro.
A Thais Louise Tréz é uma estudante do Mestrado em Arte e Design para o Espaço Público (MADEP) da FBAUP, e está em processo de concepção do seu projecto prático ligado à mobilidade – na cidade do Porto.
O projecto ainda não foi executado, e depende da ajuda dos ciclistas que vivem ou conhecem muito bem a cidade do Porto. O título provisório do projecto é “linhas de desejo”, no qual a Thais vai traçar estas linhas de acordo com as localizações indicadas pelos ciclistas. Segundo ela, estas localizações seguem duas abordagens distintas.
A primeira, uma abordagem aos pontos críticos da cidade para o ciclista:
• pontos de interrupção de ciclovias;
• cruzamentos perigosos;
• necessidade de parqueamentos para bicicletas;
• necessidade de sinalética; iluminação.
A segunda, uma abordagem mais positiva:
• pontos de repouso/ apreciação da natureza.
Nenhum destes pontos precisa necessariamente estar limitado à coexistência de uma ciclovia a nao ser o primeiro item da primeira abordagem.
Por isso, pessoal das bicicletas no Porto, dêem um alô à Thais através do e-mail thais_lat @ hotmail . com.