A Marta (obrigada Marta!) partilhou connosco uma reportagem publicada na revista Turbo de Abril com o tema “Lisboa a pedal” (PDF), com duas bicicletas dobráveis Brompton como protagonistas. 🙂 E para quem acha que “Lisboa não dá para andar de bicicleta porque não é plana“, tenho 2 notícias para vocês: bicicletas dobráveis (ou não) nos transportes públicos, e bicicletas com assistência eléctrica (de origem ou add on).
Não sei bem o que pensar disto. Mas parece-me que algo está muito errado aqui.
Claro que num país de ciclões* e de ciclopasseios**, isto faz todo o sentido.
* Peões que circulam de bicicleta nas ciclovias, passeios, passadeiras, estradas, etc, como se fossem a pé, mas apenas mais depressa.
** Canais roubados a, e pintados em, passeios, para legitimar a circulação de bicicletas no passeio, transformando os ciclistas em peões com rodas.
“The Bikeman” é um “Bicycle Repair Man” dinamarquês, embora dedicado apenas aos clientes empresariais. Por cá ainda são muito poucas as empresas com vários funcionários a deslocarem-se de bicicleta, pelo que o foco do BRM é mais alargado: ciclistas na rua, serviços ao domicílio, serviços a empresas, eventos, etc. Mas quem sabe um dia não haverá lugar a especialização até nesta área? Por aqui, continuamos a trabalhar afincadamente para criar essa realidade. 🙂
Entretanto, a nova Bicycle Repair Man Cave na Av. de Álvares Cabral, em Lisboa, está quase pronta, pelo que os ciclistas poderão passar também a ir ter com o BRM directamente, sempre que tal seja mais prático. 😉
Além bicicletas, e numa escala maior, sim, é possível mudar o mundo (ao ritmo do mundo de uma pessoa de cada vez). Todos os dias temos a oportunidade de praticar actos aleatórios de bondade (see random acts of kindness).
Isto para dizer que tornar o mundo melhor para nós e para os outros, está ao nosso alcance, e consegue-se com pequenos actos e atitudes de cada vez, que se acumulam, reforçam e propagam. O que escolhemos fazer e dizer (ou não), quando, onde, como e a quem, tem um impacto. É nossa responsabilidade e nosso privilégio torná-lo positivo.