Sempre que haja escadas rolantes e/ou elevadores, a Mobiky é o acessório de mobilidade perfeito para os transportes públicos, nomeadamente o comboio e o Metro, é só levá-la a rolar ao nosso lado, como se fosse um trolley de compras, por exemplo. 😉 Exemplo breve de uma viagem no Metro de Lisboa:
Quando só haja escadas “normais”, tem que se pegar na bicicleta pela pega própria para a transportar pelos degraus, como com todas as bicicletas, dobráveis ou não.
O presidente da Câmara, Ken Livingstone, quer ter um aumento no uso da bicicleta de 80 % em 2010, sendo que nos últimos 7 anos houve um aumento de 83 %. Uma das formas de conseguir este aumento serão as bicicletas de uso público do género Vélib, Bicing, etc, e para isso seriam necessárias 80 000 bicicletas neste sistema em Londres. A mais-valia deste projecto é que combate uma das principais causas para as pessoas não optarem pela bicicleta ou desistirem a dada altura: o grande número de furtos.
Espanha tem tido uma grande expansão nos serviços de bicicletas de uso público como o Bicing, estão já presentes em cerca de 30 cidades, com 6300 bicicletas.
As “Jornadas de la Bicicleta Pública” servem para satisfazer a procura de informação por parte de todos os municípos que estão interessados ou que já dispõem de um sistema de bicicletas públicas, proporcionando-lhes, pela primeira vez, um ponto de encontro e troca de experiências. Como ferramenta de mobilidade sustentável, a implementação de um sistema de bicicletas públicas deve ser acompanhada de uma série de medidas complementares de promoção do uso da bicicleta. É nestes princípios que se baseia o Guia para a implementação de sistemas de bicicletas públicas, a apresentar nestas Jornadas.
Os desafios intermodais são aferições dos tempos necessários (ou possíveis) à deslocação dentro das cidades, em horas de ponta, utilizando diferentes meios de transportes e combinações destes. Começou-se por ver “eventos” destes nos EUA ou na Inglaterra, mas já chegaram também ao Brasil.
A vídeo-jornalista e activista brasileira da bicicleta Renata Falzoni fez um especial no seu programa sobre o Desafio Intermodal Paulistano, em que foram aferidas 12 opções de mobilidade/transporte:
Vejam os tempos de várias opções de mobilidade na hora de ponta, no caso do Desafio Intermodal Carioca (Rio de Janeiro) de 2007, noutro post do TA. A conclusão foi que, em termos de rapidez, ir de carro, mota, táxi ou metro+bicicleta é a mesma coisa (~42 min). Muito similar é a bicicleta (homem) e o metro+skate (~47 min). Com cerca de 56 min aparecem o autocarro, o metro+patins, metro+autocarro, e a bicicleta (mulher). A seguir é a opção a pé+metro e a bicicleta por ciclovias, com ~68 min. Claro que a pior opção é ir a pé (79 min).
Mesmo a mulher de bicicleta, que levou 58 min, levou apenas mais 16 min que o carro ou a mota, pouco significativo em termos de tempo, mas infinitamente mais barato, melhor para a saúde (exercício), mais rentável (incorpora o exercício físico na sua rotina diária, poupando tempo e dinheiro no ginásio), menos stressante e cansativo, e muito mais agradável. Além disso, silencioso, não poluente e não-congestionador!
Quando será que conseguiremos ter cá uma coisa destas, com esta dimensão e exposição mediática? 😉