Será um radar para bicicletas uma solução que permitisse evitar a proibição total ou parcial da circulação de bicicletas nos paredões de Cascais e Oeiras? 🙂
Etiqueta: política
Alguns miúdos não usam capacete. Dá-lhes uma lição!
Eu sabia que havia uma razão “escrita nas estrelas” para não ter dado para ir à Velo-City este ano, que decorreu em Bruxelas, em Maio, (mais) uma viagem e uma conferência com que vimos sonhando há uns 3 anos… 🙁 Dizem que em 2011 (era de 2 em 2 anos) será em Sevilha (é mais pertinho!), e também que em 2010 (o sucesso levou a ECF a tornar o evento anual) haverá uma Velo-City Global, em Copenhaga!! 😀
Mikael Colville-Andersen blogou sobre a sua participação, em nome da Cidade de Copenhaga no Copenhagenize.
Greg Raisman, do Department of Transport de Portland (Oregon, EUA) tem fotos e vídeos da sua visita à Velo-City e a algumas cidades europeias no Flickr aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui (e continua a “uploadá-los”), e mais uma data de vídeos no YouTube.
Jason Moore, outro americano, estudante de Doutoramento na Holanda (Technical University, em Delft, no Bicycle Dynamics Lab – mais sobre isto aqui) fez um relato no seu blog.
No fundo, segue o padrão: Eurobike em 2006, Spezi em 2008, quem sabe Velo-City em 2010?… 😉
Ainda há muito pouco na net sobre a conferência. Talvez as apresentações dos oradores sejam colocadas online mais tarde. No YouTube só descobri que o Trampe, o elevador de bicicletas de Trondheim é agora o CycloCable, que esteve exposto e disponível para ser testado na Velo-City. 🙂
A excelência está nos pormenores
O novo interface de transportes do Cais do Sodré foi inaugurado esta sexta-feira pelo ministro das Obras Públicas, Mário Lino, e pela Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e foram nele investidos 26,6 milhões de euros ao longo dos 7 anos de obras, para a construção de um terminal fluvial, a requalificação da estação ferroviária e arranjos exteriores.
Alguém já lá encontrou os parques de estacionamento para bicicletas que poderiam promover a tal intermodalidade e a procura pelos TP e blá blá blá que o Governo apregoa? E já testaram a acessibilidade dos passageiros com bicicletas que fazem uso da co-modalidade tolerada pela CP e pela Transtejo (e, vestigialmente, pelo Metro)?…
Parece-me que as bicicletas ficaram, mais uma vez, de fora do essencial…
NÃO PERCAM o artigo “Endangered species” escrito por Sam Fleming, publicado na edição de Abril (n.º 46) da revista online CityCycling.
Alguns trechos:
There is something called the just world hypothesis, which is a theory behind the phenomenon of victim blaming. Individuals who have a strong belief in a just world can have this belief challenged when they encounter a victim of random misfortune. The individual wants to believe that the world is a safe, just place where people get what they deserve and deserve what they get. This means that people will try either to eliminate the suffering of the victim or, when that’s not possible, blame him for his fate — in other words, say that he deserved it. That is why women were once told not to wear revealing clothing, on the basis that it would provoke men to assault them. This was insulting not only because it denied the rights of the women, but because it treated men as lacking self-control.
When people call cyclists crazy for not using a lid or avoiding cycle paths they are saying: here are things you can do to avoid being injured by irresponsible behaviour of drivers, but if you don’t do them, it’s partly your own fault if one of them hits you and you sustain injury. It’s insulting to the cyclists and it’s insulting to drivers in assuming them incapable of taking due care.
Empathy plays a large part in reducing the tendency to blame the victim, as does perception of status: if we can easily imagine ourselves in the same situation, or admire/envy the life of the victim, then we are less likely to apportion responsibility to him.
And what does this tell us? It tells us that the more cyclists who use paths and wear helmets, the less sympathy those of us who don’t can expect to find from those we might assume would identify with us; and we can expect very little at all from people who don’t cycle. Research from the Transport Research Laboratory has already suggested that drivers see cyclists as being outside their peer group, as being “not them”. Drivers who do not also cycle are prime candidates for victim blaming mentality. Lewis Hamilton might gain their sympathy if he were knocked off by an unwary driver, or the Stig, but the average cycle commuter doesn’t have quite the same kudos for the man in the street.