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Trikidoo

Fui dar a isto outra vez nem sei como. Descobri o Trikidoo em Abril e achei o máximo! 🙂

Trikidoo 2

O Trikidoo é uma espécie de mini-pedicab, para crianças (o que o torna, aliás, o único pedicab permitido pelo Código da Estrada português…). Uma maneira simples e confortável de transportar até 3 crianças sem ter que recorrer ao automóvel. Na altura contactei a responsável por este produto para saber se seria possível disponibilizar isto em Portugal, ao que ela me respondeu que enquanto aquilo continuar a ser parcialmente feito no Reino Unido não há margem que permita a revenda, e por agora ela também não envia para fora do país, pelo que, infelizmente, o Trikidoo fica inacessível aos portugueses interessados. 🙁 Talvez em 2010, se entretanto a produção passar para Taiwan. Aguardo ansiosamente. 🙂 Seria um projecto interessante para a nossa indústria das bicicletas desenvolver também… Se estivessem para aí virados, claro.

O Trikidoo tem um P.V.P. de 975 £ (cerca de 1060 €, neste momento), mais custos de entrega (45 £, ou 49 €, em Londres), disponível apenas dentro do Reino Unido. Claro que há outras maneiras de transportar várias crianças, em bicicleta ou triciclo, mas este conceito é bastante original, e o preço é bastante interessante.

O Trikidoo tem 6 mudanças, e permite transportar 2 crianças atrás (dos 18 meses até aos 7 anos) e 1 à frente (até aos 3 anos de idade).

trikidoo-3

Outra foto aqui. Tem um saco debaixo do banco traseiro para guardar coisas. É bastante estreito – 75 cm (115 cm no guiador), pelo que passa facilmente pelas portas de casa, e tem o comprimento de uma bicicleta normal, 173 cm. Parece que agora também têm uma opção de assistência eléctrica, em parceria com a Powabyke.

Se houver interessados, entrem em contacto connosco, quem sabe se juntarmos várias pessoas interessadas, não se consiga, com a ajuda da Cenas a Pedal, tornar possível trazer alguns Trikidoos para terras lusas? 🙂

Outra coisa que eu achei interessante foi a história por detrás deste produto. Podem ler sobre isto aqui e aqui.

Trikidoo

Entretanto, para outras soluções de transporte de carga e passageiros em bicicleta, estamos à disposição. 😉

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0 emissões, 1 ano, 2 amigos, 3 continentes, 4 rodas

Mais viajantes em bicicleta iniciam a sua viagem, desta vez é o Tiago Santos e o Alexandre Páris, este último um dos fotógrafos habituais da Massa Crítica. Bon voyage! 🙂

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Bons exemplos vindos “de cima”

Marisa Santos, vice-presidente da autarquia de Sines, desloca-se de bicicleta entre o seu local de trabalho e a sua residência, cerca de 2 km.

Alguns dos candidatos pelo BE à Câmara de Tomar também usam a bicicleta como meio de transporte regular e em ocasiões formais, como a entrega nos Paços do Concelho do processo de candidatura relativo às eleições autárquicas.

Outros bons exemplos já aqui referidos vêm do Parlamento, de Santarém e do IBMC, de Tavira pelo Macário Correia, e de Carnaxide.

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Desculpas

Deve ser o efeito silly season que leva a que uma coisa destas apareça nas “notícias”…

Um senhor fica inspirado pelo documentário “Uma Verdade Inconveniente” e resolve deixar de usar o carro e passar a andar de bicicleta pelo Porto, por motivos de consciência ambiental. Desiste depois de um polícia o multar por circular de bicicleta no passeio. Diz que “tentou“, mas que vai voltar ao carro ou comprar uma scooter.

Era giro se todos os motoristas que são multados (ou se envolvem em acidentes), ou que são vítimas de falta de civismo por parte de outros utilizadores das vias desitissem de andar de carro por causa disso, a distribuição modal já devia pender muito favoravelmente para os transportes públicos e a bicicleta… 🙂

O que é curioso é que ele só foi multado porque se armou em esperto. Ou em vítima. Ele fez o que muitos fariam, foi pelo passeio (multa entre 30 € e 150 €) para conseguir um atalho para o seu local de destino, visto que a rua de acesso mais directo era de sentido único, proibido naquele em que ele seguia (outros seguiriam à mesma pela estrada, mas arriscam-se a uma multa mais pesada). Depois deparou-se com uma pessoa (um polícia) a atravessar o passeio e parou para lhe ceder passagem. O polícia fez o que devia e chamou-o à atenção de que os passeios são para os peões e não para os veículos, e provavelmente ia deixá-lo seguir (afinal ele mostrou um comportamento consciente e cortês). Mas o ciclista entornou o caldo quando em vez de se desculpar e continuar desafiou o polícia e optou por defender a sua infracção em vez de, por exemplo, defender a criação de uma excepção para bicicletas naquela rua de sentido único… Tsc tsc.

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Volta a Portugal em Cadeira de Rodas (well, kinda)

A propósito deste último post, o José Lima começou isto em 2007, voltou em 2008 com a Rosa, e este ano vai na 3ª edição, iniciada no passado dia 1 de Agosto. Diz que o apoio que foi recebendo ao longo do percurso o levou a criar o Clube VPCR (Volta a Portugal em Cadeira de Rodas):

Os Objectivos do Clube VPCR são responsabilizar a sociedade civil na promoção de estratégias para uma integração efectiva dos deficientes Portugueses e contribuir de forma positiva para a quebra de tabus associados à deficiência. Incentivar à reflexão da sociedade sobre a nossa realidade, contribuindo assim para a redução do estigma, da discriminação e da marginalização das pessoas com deficiências, através do desporto, criando para o efeito a modalidade de Handbike [ou “ciclismo adaptado”, um termo que faz parecer que só quem tem deficiência opta por esta modalidade, o que não é totalmente verdade] em Portugal.

Esta 3ª edição tem estado a contar com alguns percalços, mas nada que desmoralize. Embora tenham chamado a isto “Volta a Portugal em Cadeira de Rodas”, é uma Volta a Portugal em Triciclo, efectiva e legalmente. Trata-se de ciclismo e não de atletismo em cadeira-de-rodas.

VPCR

Um é uma “handcycle” de origem, a outra é uma cadeira-de-rodas “normal” com um kit que a transforma num velocípede («velocípede é o veículo com duas ou mais rodas accionado pelo esforço do próprio condutor por meio de pedais ou dispositivos análogos»).

É excelente esta iniciativa do José Lima, e que haja mais pessoas a acompanhá-lo. Divulgam a causa dos deficientes, e divulgam o handcycling, o que é uma combinação excelente! Por terras lusas, agora assim de repente, só me lembro de ouvir falar de duas outras entidades a promover o handcycling, a ParaSport e a Sportis com os Bike Tours, e em parceria com a CM de Faro.

Força José! 😀

Aha! E entretanto descobri alguém em Portugal, uma empresa com loja em Vila do Conde, a vender disto! 🙂