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Indústria das bicicletas debate-se com aumento de preços para 2011

Já tínhamos sido alertados por alguns dos nossos fornecedores que os seus produtos iriam sofrer aumento de preços brevemente, enquanto outros já tinham mesmo revisto as suas tabelas. Segundo a revista Bike Europe, é uma vaga que afecta toda a indústria (fabricantes e distribuidores de bicicletas, peças, e acessórios como vestuário ou alforges) e tem origem na crise de mão-de-obra da China, a taxa de câmbio do Euro, custos de transporte que quadruplicaram (há uma escassez de contentores de transporte marítimo), e o aumento das matérias-primas, levando a preços entre 5 a 10 % mais altos para 2011. E pode não parar por aqui, pois a apreciação do yuan (para a qual os EUA e a UE estão a fazer pressão), a moeda chinesa, pode levar a que a taxa de câmbio da mesma suba uns 15 %.

E o que é que isto interessa para o ciclista comum? 🙂 Bom, que se têm previstas compras de bicicletas, peças, acessórios, etc, que talvez seja uma estratégia acertada antecipá-las ao máximo para tentar escapar ao aumento de preços que se avizinha.

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Carteiros em bicicleta

Os CTT, em preparação da liberalização do mercado, reposicionaram-se no mesmo com uma estratégia de diferenciação baseada na responsabilidade ambiental, e daí surgiu a campanha “CTT consigo“.

Uma das novas medidas internas da empresa seria introduzir bicicletas com assistência eléctrica nos giros dos carteiros. Em termos de produtos, o Correio Verde passaria a ser realmente mais “verde”, o que é algo que, como consumidora, muito me apraz ser-me dada essa alternativa.

Os CTT dizem ter já 300 bicicletas, com assistência eléctrica, em circulação, cada uma das quais percorrerá 12 a 16 Km por dia e assistirá cada carteiro que as use na entrega de 700 a 1000 objectos postais/dia.

Vantagens? Substituindo motociclos ou ciclomotores, permitirão reduzir em 90 % a emissão de CO2, e poupar cerca de 1300 € por ano. Substituindo trolleys e sola de sapatos nos giros apeados, permite ganhar 1 hora de trabalho por dia, em média, graças ao aumento da velocidade de entrega e à diminuição do esforço do carteiro.

Neste momento, os CTT têm identificados 700 a 800 percursos de carteiros com potencial de utilização de bicicletas, o equivalente a 10% de todos os percursos de distribuição diários dos correios.

Fotos: Aposta 88, páginas 22 e 23.

Podem ver o vídeo de uma reportagem da RTP aqui:

Claro que esta estratégia de marketing não fica completa enquanto, por exemplo, as estações de CTT não forem equipadas com estacionamento para bicicletas à porta, para também os clientes as usarem mais, e as principais estações e centrais de distribuição oferecerem condições a nível de balneários, cacifos e parqueamento para os outros funcionários mais facilmente poderem adoptar a bicicleta para se deslocarem para o trabalho. Mas, vá lá, uma pedalada de cada vez, always [try to] look on the bright side of life. 😛

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Nova revista “Electric bike”

Já está disponível para livre consulta em formato digital, o primeiro número da revista britânica Electric Bike, da mesma equipa da Velo Vision, da qual já somos agentes em Portugal.

As bicicletas com assistência eléctrica estão na moda, e embora possam ser pouco vantajosas para muitas situações, há aplicações específicas como o transporte de carga e/ou passageiros, e grupos-alvo, como pessoas com mais idade, ou com commutes mais longos e/ou declivosos, ou com condicionantes de mobilidade, em que a assistência eléctrica pode realmente fazer a diferença e tornar viável ou simplesmente mais apelativa a utilização da bicicleta em cenários à partida menos favoráveis. A Electric Bike poderá ajudar a perceber este admirável mundo novo à medida que as marcas e modelos se desmultiplicam e a tecnologia progride.

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Cenas a Pedal na Velo-City 2010, em Copenhaga

Começa hoje a conferência Velo-City, a primeira edição “Global”, agora é anual. Decorre em Copenhaga, na Dinamarca, pelo que é uma excelente oportunidade para, paralelamente, ter a possibilidade de experimentar a observar ao vivo e a cores uma cidade que tem sido “heavily marketed” como uma cidade para ciclistas.

Decidimos aproveitar esta oportunidade e por isso vim. Venho em representação da Cenas a Pedal, mas também indirectamente dos outros projectos grassroots a que estou associada pessoalmente, pelo que estou a usar vários chapéus. 🙂

Apenas 3 outras entidades portuguesas estão registadas, sendo que o alcance dos seus chapéus é de pelo menos 5 entidades, entre imprensa, empresas de consultoria, ONGs, institutos de investigação e municípios. Mas para uma nano-empresa como a nossa, isto é um grande investimento, mas apenas traduz o nosso interesse e empenho pessoal e profissional nesta área.

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Entretanto, ontem já fui levantar uma bicicleta à Baisikeli, que cede as bicicletas para os participantes da Velo-City que o tenham solicitado. É um pouco grande para mim, mas serve. 🙂 Agora é sair e pedalar!

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«Ser Lance está ao seu alcance»

É o título escolhido pelo Tiago Pais, jornalista da Time Out Lisboa, para a reportagem que publicou na edição desta semana sobre o “crash course” do nosso curso “Introdução à condução de bicicleta em estrada” que fez comigo na semana passada. Mais info sobre os cursos aqui.

O tema desta semana é “Lisboa de Bicicleta – o guia completo para aprender a pedalar na cidade“. Está nas bancas, vão buscar a vossa! 🙂

A pedalar se vai ao longe
Em Londres anda tudo em pulgas. Jornais, revistas e televisão só falam das novas bicicletas que o mayor encomendou para transformar a cidade numa espécie de Amesterdão em ponto grande. A ideia nem é nova. Barcelona, Paris e muitas outras cidades europeias também decidiram, nestes últimos anos, apostar em esquemas gratuitos de utilização de bicicletas. E Lisboa? Lisboa, aparentemente, está em vias de seguir o mesmo caminho. Apesar de ainda haver poucas certezas, a Câmara também pretende ter 2500 bicicletas em 250 sítios da capital. A questão, como sempre, é saber se mesmo isso será suficiente para convencer os lisboetas a pedalar. Os jornalistas Ana Dias Ferreira e Tiago Pais foram tentar perceber. Andaram as últimas três semanas a falar com as autoridades, com empresários, com ciclistas e com toda a gente que nos podia ajudar a perceber se há condições para haver uma revolução de duas rodas na cidade. No final, como não podia deixar de ser, foram eles próprios testar as ruas da cidade ao volante de uma bicicleta. Resultado: ambos se renderam à causa e juraram a pés juntos que iriam comprar uma bicicleta. Veja se também fica tentado.

João Cepeda
Director