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Encontro informal à volta do tema da bicicleta

Quando: amanhã, domingo dia 13 de Janeiro de 2008, a partir das 16h e pela tarde/noite dentro

Onde: Centro Social da Mouraria (um projecto criado e dinamizado pelo GAIA), no Grupo Desportivo da Mouraria, Travessa da Nazaré, 21, 1º, Lisboa (Metro: Martim Moniz)

Quem vai: pessoas interessadas e/ou envolvidas na temática da mobilidade sustentável, nomeadamente baseada na bicicleta, participantes e activistas da Massa Crítica.

Objectivos: é um encontro informal pensado para as pessoas se conhecerem e conviverem um pouco fora dos canais da internet e dos encontros da Massa Crítica, não há agenda de trabalhos, mas aqui fica uma lista de possibilidades:

    Massa Crítica

  • discutir e definir estratégias para promovê-la em Lisboa (durante os eventos e previamente aos mesmos – media)
  • escolher temas para as restantes Bicicletadas de 2008
  • conversar sobre o melhoramento do site
  • distribuição de panfletos e cartazes e/ou preparação dos mesmos no local (trazer material como stencils, sprays, etc)
  • Código da Estrada

    Estudar as possibilidades e discutir as estratégias para tornar isto (ver o ponto 2) numa oportunidade para reivindicar isto. Discutir outras alterações relevantes ao Código da Estrada a reivindicar.

    Terceira Travessia sobre o Tejo

    Discutir ideias e estratégias para fazer lobby para que se planeie e execute este novo acesso para ser inclusivo com os modos suaves: a pé e bicicleta (via partilhada peões/bicicletas, segregada das vias rodo- e ferroviárias).

Pelas 20h-21h haverá jantar vegano, sendo que a contribuição para o mesmo fica em 2 € (“inscrições” com o Luís Ayres: 965686507 que, a propósito também aceita ajuda na preparação do jantar).

Se o estado do tempo for favorável a nós irmos de bicicleta e se as conseguirmos levar para dentro do Centro Social, haverá ainda smoothies a pedal 🙂 (contribuição por definir).

Há equipamento disponível para assistir a alguns vídeos / filmes / documentários sobre temas relacionados com a bicicleta (Massa Crítica, cultura, planeamento urbano, etc), ver apresentações, fotos,… Nós levamos alguns vídeos. Quem quiser que leve também as suas sugestões numa pen ou assim. 🙂

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Ecos da bicicleta na TV

A iniciativa do Paulo Santos, “100 dias de Bicicleta em Lisboa”, foi peça televisiva no telejornal da SIC de dia 1 de Janeiro de 2008. 🙂

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Usar a Mobiky com o Metro

Sempre que haja escadas rolantes e/ou elevadores, a Mobiky é o acessório de mobilidade perfeito para os transportes públicos, nomeadamente o comboio e o Metro, é só levá-la a rolar ao nosso lado, como se fosse um trolley de compras, por exemplo. 😉 Exemplo breve de uma viagem no Metro de Lisboa:

Quando só haja escadas “normais”, tem que se pegar na bicicleta pela pega própria para a transportar pelos degraus, como com todas as bicicletas, dobráveis ou não.

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“100 dias de Bicicleta em Lisboa”

Caríssimos utilizadores da bicicleta,

O meu nome é Paulo Santos, tenho 34 anos e sou licenciado em Engenharia Civil, no ramo de Vias de Comunicação e Transportes, estando actualmente a frequentar o mestrado na mesma área. Nestes últimos 12 meses tive 3 experiências internacionais, de pesquisa e de trabalho (Holanda, Finlândia e Alemanha) que me permitiram desenvolver diversas capacidades na área das ciclovias em via urbana.

Encontro-me agora a preparar a minha tese de mestrado, tendo esta o tema “100 dias de bicicleta na cidade de Lisboa”. Pretendo com este projecto ciclar efectivamente durante 100 dias na cidade de Lisboa, com início previsto para 1 de Janeiro próximo. O grande objectivo deste trabalho é o de desmistificar a cidade de Lisboa e as bicicletas como meio de transporte diário. Diversos estudos serão realizados no âmbito deste projecto, nomeadamente o estudo pormenorizado das diversas inclinações da cidade, larguras de passeios, infraestruturas necessárias de apoio à bicicleta e ao ciclista, zonas seguras ou não seguras, criação de um guia ao ciclista na cidade, etc …

Quero acima de tudo ser mais uma voz a juntar à vossa, sensibilizando tanto a opinião pública, como os responsáveis pela gestão da cidade. O objectivo é o de criar o maior impacto possível na sociedade, sensibilizando-a para as enormes vantagens do uso da bicicleta como meio de transporte principal ou alternativo na cidade.

Visitem o meu blog e votem no inquérito: http://100diasdebicicletaemlisboa.blogspot.com/

Maiores cumprimentos.

Paulo Santos

Mensagem publicada no site da Massa Crítica. Nova adição aos meus feeds! 😉

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A Europa discutiu em Lisboa as alterações do clima e o desenvolvimento

Decorreram em Lisboa, de 7 a 9 deste mês, as Jornadas Europeias do Desenvolvimento, com Portugal na Presidência da União Europeia.
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Subordinadas ao tema “Clima e Desenvolvimento: que Alterações?”, a questão das alterações climáticas em curso e suas consequências para o desenvolvimento dominaram as apresentações.

A questão é mais clara pelo tema em inglês: “Will Climate Change Development?“, ou seja, “o clima alterará o desenvolvimento?”.

As alterações climáticas terão consequências trágicas a nível das catástrofes naturais e outros fenómenos: tempestades, furacões, secas, cheias, desertificação, ondas de calor, subida da temperatura média à superfície do planeta, subida do nível do mar em zonas densamente povoadas (e não só)…. O resultado serão migrações em massa, de populações a fugir à fome, à destruição, à falta de condições de sobrevivência. A disseminação de doenças outrora restringidas a determinadas zonas do globo,…

Há muito material das Jornadas disponível online (vídeos e fotos). No meio das fotos descobri o Presidente do Fórum Humanitário Global e antigo Secretário Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, e o Comissário Europeu para o Desenvolvimento e a Ajuda Humanitária, Louis Michel, a experimentarem bicicletas Mobiky Genius (olhem só a coincidência! 🙂 ) na Aldeia do Desenvolvimento, uma exposição que decorreu em paralelo com as conferências e tudo o mais, e que contou com entidades do meio académico, organizações da sociedade civil, agências de desenvolvimento, fundações, administração local, média, Estados-Membros, instituições multilaterais, parlamentos, e sector privado.

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[Fonte: União Europeia]

Estes test drives e atenção a estas bicicletas não foram por acaso, ou não fosse o tema das Jornadas as alterações climáticas. O exemplo vem de cima, mas enquanto este tipo de coisas for só para a fotografia, não haverá mudança nenhuma. Fico muito contente de ver estas pessoas com altos cargos públicos/políticos prestarem-se a estas coisas, ainda mais com a coincidência de serem Mobikys, que têm um significado especial para mim e representam tanta coisa no meu sistema de crenças e valores, mas enquanto exemplos flagrantes de “faz o que eu digo, não faças o que eu faço” por parte de pessoas em cargos de elevadíssima responsabilidade, como o Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, a minha esperança permanece sobre os cidadãos, continuo a achar que a revolução é feita a partir das bases, doing the right thing e pronto. Outros seguirão o exemplo e depois será uma bola de neve na qual os poderes políticos e as elites acabarão por ser arrastados. Esperemos. 🙂 Não é vir um tipo importante e dizer que “the right thing é fazer isto e aquilo” (em linha com o politicamente correcto em vigor na altura, para ficar bem visto) e depois ir fazer the wrong thing, à cara podre. Mais vale estar calado, então. Tem que fazer a coisa certa como se não fosse nada, como se fosse a única coisa a fazer, no fuss, no publicity stunts.

No site das JED está disponível ainda um pequeno vídeo de animação onde rapidamente se mostra o que estamos a fazer actualmente: grandes emissões de CO2 devido aos transportes, desflorestação, extracção (e consumo) de petróleo em larga escala,…, com as consequências (já em curso), a seca e a desertificação (seguida pela fome e pelo êxodo), as tempestades, furacões, e inundações, destruição, aquecimento global, propagação de doenças,… Depois acontece as JED, os líderes discutem e tomam as medidas certas: implementam sistemas de energia eólica, de energia solar, etc, promovem o uso da bicicleta, e a Natureza recupera. 🙂 Bom, esperemos que o final seja tão feliz como o do filme, e o processo tão célere, também… 😉 Mas para isso alguém ofereça uma Mobiky ao Durão Barroso, para ele poder deixar o seu Touareg (um tanque para andar na cidade) em casa e passar de 265 g/km de emissão de CO2 para 0 g/km… 😉 Ou troque o seu S.U.V. por uma S.U.B.! 😀