Será um radar para bicicletas uma solução que permitisse evitar a proibição total ou parcial da circulação de bicicletas nos paredões de Cascais e Oeiras? 🙂
Etiqueta: leis
NÃO PERCAM o artigo “Endangered species” escrito por Sam Fleming, publicado na edição de Abril (n.º 46) da revista online CityCycling.
Alguns trechos:
There is something called the just world hypothesis, which is a theory behind the phenomenon of victim blaming. Individuals who have a strong belief in a just world can have this belief challenged when they encounter a victim of random misfortune. The individual wants to believe that the world is a safe, just place where people get what they deserve and deserve what they get. This means that people will try either to eliminate the suffering of the victim or, when that’s not possible, blame him for his fate — in other words, say that he deserved it. That is why women were once told not to wear revealing clothing, on the basis that it would provoke men to assault them. This was insulting not only because it denied the rights of the women, but because it treated men as lacking self-control.
When people call cyclists crazy for not using a lid or avoiding cycle paths they are saying: here are things you can do to avoid being injured by irresponsible behaviour of drivers, but if you don’t do them, it’s partly your own fault if one of them hits you and you sustain injury. It’s insulting to the cyclists and it’s insulting to drivers in assuming them incapable of taking due care.
Empathy plays a large part in reducing the tendency to blame the victim, as does perception of status: if we can easily imagine ourselves in the same situation, or admire/envy the life of the victim, then we are less likely to apportion responsibility to him.
And what does this tell us? It tells us that the more cyclists who use paths and wear helmets, the less sympathy those of us who don’t can expect to find from those we might assume would identify with us; and we can expect very little at all from people who don’t cycle. Research from the Transport Research Laboratory has already suggested that drivers see cyclists as being outside their peer group, as being “not them”. Drivers who do not also cycle are prime candidates for victim blaming mentality. Lewis Hamilton might gain their sympathy if he were knocked off by an unwary driver, or the Stig, but the average cycle commuter doesn’t have quite the same kudos for the man in the street.
Talvez a Federação Portuguesa de Ciclismo e a Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta” devessem reivindicar algo do género também, relativamente às luzes e reflectores?…:
[Fonte: IMTT]23 de Janeiro de 2009
O IMTT submeteu a consulta da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting o regime jurídico de atribuição de matrícula, transformação, inspecção e circulação dos veículos de competição.
No âmbito das suas atribuições em matéria de controlo das condições técnicas de circulação de veículos a motor e seus reboques, o IMTT propõe criar um regime excepcional para que os veículos desportivos possam circular nos troços de ligação e para que lhes seja atribuída matrícula diferenciada.
Tendo em conta que o Código da Estrada só admite a circulação de automóveis desde que matriculados e considerando que os veículos de competição, ao serem objecto de transformações, podem deixar de estar conformes com o Regulamento da Homologação CE de Modelos de Automóveis e Reboques, Seus Sistemas e Unidades Técnicas, o projecto de decreto regulamentar estabelece:
• Um regime específico para atribuição de matrícula;
• Um regime específico de Inspecções Periódicas Obrigatórias (IPO) para os veículos de competição;
• Normas de circulação na via pública para estes veículos, quando circulem em troços de ligação.
Será que é algo que faria sentido, seria inócuo?
Artigo de Juan Meralllo sobre os efeitos da lei do uso obrigatório de capacete para ciclistas em Espanha, apresentada no Congresso VeloCity 2007 em Munique, disponível aqui, em inglês, e aqui, em espanhol.
Artigo de C. Clarke de avaliação da mesma lei como aplicada na Austrália, disponível aqui.
Na polémica dos capacetes (e outras medidas similares) há 2 vertentes, independentes:
1) os capacetes têm a capacidade de proteger o ciclista? Se sim, do quê, e em que circunstâncias?
2) o uso do capacete deve ser obrigatório por lei ou deixado ao critério do ciclista?
Lembrem-se, esta guerra há-de vir, e temos que nos preparar para ela…
E não se esqueçam, se usarem o capacete, usem-no bem!! E aprendam a conduzir (mesmo nas ciclovias e passeios é preciso skill) e a manter a vossa bicicleta livre de problemas mecânicos que vos possam provocar acidentes.
Depois da versão inaugural, publico agora a versão 0.2 beta d’ “O Código da Estrada e os Velocípedes: Perguntas Frequentes”, onde introduzi algumas correcções e melhorias suscitadas pelo feedback (que muito agradeço) do Mário Alves, do Frederico Bruno e do Rui Caldeira, à versão 0.1 beta. Ainda é um “work in progress”.