Sozinhos, com os miúdos, até ao concelho vizinho ou à outra ponta de Portugal, ou mesmo pelo mundo afora?
Grandes viagens
É já no próximo dia 21 de Fevereiro, a partir das 18h20, que o Rafael Polónia virá de novo ao nosso estaminé dar a sua palestra para ciclo-viajantes.
O seu forte são as GRANDES viagens, intercontinentais, mas as suas experiências serão interessantes e úteis para qualquer pessoa que sonhe fazer uma viagem internacional.
As inscrições (28 €) são feitas aqui, até ao próximo dia 16. Não percam a vossa vaga, reservem-na já!
Viajar com crianças
Em Março e Abril teremos um ciclo de quatro tertúlias biciculturais com o tema “Viajar de bicicleta com crianças”!
Viajar de bicicleta. Viajar de bicicleta em família. Viajar de bicicleta com filhos pequenos! Como é? Que tipo de preparação exige? Onde ir? É giro?
Nestas tertúlias teremos famílias que já o fizeram a vir partilhar a sua história: porque decidiram viajar de bicicleta, que preparativos fizeram, que coisas escolheram levar, onde decidiram ficar, porque escolheram aquele percurso, o que gostaram mais, o que gostaram menos, quais os receios que tinham e como lidaram com eles, que surpresas tiveram, o que significou a experiência para eles enquanto família e cada um enquanto indivíduos (crianças incluídas).
Virão cá ajudar a desmistificar a ideia de que viajar de bicicleta com crianças é “impossível” ou demasiado complicado, ou só para atletas ou ciclistas experientes.
Estas não foram grandes viagens internacionais de meses ou anos, foram viagens relativamente curtas, da duração de umas férias normais, acessíveis a qualquer família, aqui mesmo, em Portugal. Sair por aí de bicicleta, com os miúdos, acampando neste parque aqui, pernoitando em casa de um amigo ali, acampando “selvagem” mais à frente… 🙂
CONVIDADOS
14 de Março, 6ª-feira, 19h: Pedro & Flávia (que viajaram com os três filhos, Manel, Maria e Francisca)
28 de Março, 6ª-feira, 19h: Gonçalo (que fez várias viagens com o filho Gustavo)
9 de Abril, 4ª-feira, 19h: Filipa & João (que fizeram uma viagem com os dois filhos Vasco e Manel)
23 de Abril, 4ª-feira, 19h: Manon & Luís (que viajaram com a filha Lúcia)
As inscrições são gratuitas e são feitas aqui. Os lugares são limitados, reservem hoje a vossa vaga!
E este ano temos um toldo a resguardar-nos melhor do frio, caso ele venha. 😉
Já sabem a Feira é entre as 15h e as 17h aqui à frente do estaminé. Tragam as biclas, peças e acessórios que tenham lá para casa e queiram vender, trocar ou doar. Se forem prendados e fizerem cenas para biclas ou a partir de biclas, também podem trazer! E se andarem à procura destas coisas, claro, passem lá a ver o que aparece.
Para a magustada, é tipo pique-nique, toda a gente traz qualquer coisa e partilha-se. 🙂 Vamos ver se conseguimos cobrir a lista toda:
fogareiro
assador
carvão
fósforos
castanhas!
sal
bebidas
copos
…?
E tu, vais ficar em casa? 😛 O evento está no Facebook, para fácil partilha!
Fui gentilmente convidada pela organização da 4ª Conferência da Mobilidade Urbana a apresentar a Cenas a Pedal no seu painel “Novos Projectos de Mobilidade em Duas Rodas“, o que não deixa de ser engraçado porque já não somos um “novo projecto”, assinalámos uns dias antes da conferência o nosso 7º aniversário, e porque somos até bastante pela mobilidade em três (ou mais) rodas. ;-P
Podem consultar quase todas as apresentações aqui, e em particular a nossa aqui. Gostei muito de assistir à apresentação da Ana Alves de Sousa e à do Luís Escudeiro. Infelizmente a melhor apresentação de todas, do Hermann Knoflacher não está disponível.
Fiquei siderada com esta apresentação, a analogia do automóvel como um vírus que se aloja nas pessoas e nas cidades, e eu já sou uma mais que “convertida”, até me deixou desconcertada para a minha própria apresentação, que foi imediatamente a seguir. Pensei “quero ser assim quando for grande“. 🙂 Infelizmente não encontrei facilmente coisas em inglês, mas com este vídeo já conseguem ter uma ideia da cena:
A conferência trouxe um brinde ao MUDE, um parque de estacionamento para bicicletas. Infelizmente, embora cheio de boa vontade, sem dúvida, foi mal escolhido, mal localizado e mal instalado (!). :-/ Na altura enviei-lhes um e-mail a alertar parar isso e a solicitar a correcção do que fosse possível, mas não obtive resposta nem voltei a passar lá por isso não sei se continua igual.
Uma tenda, dois suportes de bicicleta, ferramentas, artigos de exposição, posters A0, três bicicletas de exposição, dois mecânicos e uma “hospedeira” para um evento na outra margem, o Festival da Mobilidade de Almada. “‘Bora lá alugar uma carrinha, metermo-nos na ponte 25 de Abril, dar umas voltas, matar a cabeça à procura de estacionamento, ficar nas filas?” Nem pensar! Cada um pedala uma bicla, levam-se biclas de carga e atrelados. Vai-se de ferry. E já está!
Os nossos dois novos “ciclo-marinheiros” estavam ocupados no seu curso de formação profissional e então fizémos outsourcing, e desta vez contámos com a colaboração do Sr. Velocorvo. Conhecemos o Pedro num evento que ajudámos a organizar em 2009 e depois também das nossas antigas andanças como voluntários da Cicloficina, e dado que o que fomos fazer a este festival era um bocado nessa onda, até foi uma coincidência curiosa. 🙂
A nossa mini-banca, baseada na e-longtail do Bruno com a bancada dobrável que ele construiu aqui há uns anos atrás:
Estaminé montado!
Havia por lá umas cenas “malucas” a circular! 😉
E outras apenas em exposição. Para fazer pensar:
Passou por lá o Hernâni, companhia de aventuras de outros tempos também, e um grande fã dos triciclos reclinados, que levou o seu KMX Cobra (embora emprestado a um amigo!):
E o dia foi passado a arranjar, manter e afinar biclas e, muitas vezes, mostrando e ensinando aos respectivos donos como isso é feito.
No regresso tivémos ainda a companhia da Laura, e nova agradável viagem no ferry de volta para Lisboa:
Depois foi pedalar de volta à Av. Álvares Cabral, desde o Cais do Sodré. O Pedro conduziu a LHT do Bruno mais o CarryFreedom atrás com as ferramentas da oficina e mais umas coisas e era o único dos três com uma bicicleta sem assistência eléctrica para subir a Infante Santo carregado…
Mas pensámos que ele não se importaria (receávamos que usar uma eléctrica poderia ir contra os seus princípios velocipédicos, até 😛 ) e acharia aquilo “levezinho” dado que nos lembrávamos dele com a sua bicla do exército suiço (que era pesada comó raio!). 😛
Domingo 22 de Setembro, foi dia de serviço de apoio de oficina no Festival da Mobilidade em Almada e, durante a manhã, divulgação no Marginal Sem Carros, em Oeiras. Éramos 4 e dividimo-nos. De manhã eu fui pregar para a Marginal.
Mas estava tanto calor que a minha vontade era ir pregar como este (estes dias sem carros na Marginal devem ser os únicos em que a experiência de estar na praia em Caxias é como deveria ser…):
Não fotografei nada de especial, mas vi vários tandems!
E voltei a ver este ciclista, que me despertou a atenção por ter nanismo.
No outro dia estive a ler sobre uma pessoa, na Alemanha, que adapta as Patria Skippy para pessoas com nanismo. Na CaP sempre tivémos um interesse especial pelas questões da mobilidade e acessibilidade, nomeadamente no que concerne a pessoas com necessidades especiais. Infelizmente não temos oportunidade de pôr esse interesse e conhecimentos ao serviço dessas mesmas pessoas muito regularmente, mas esperamos conseguir mudar isso mais lá para a frente. 🙂
Também vi uma colisão entre ciclistas, pessoas são pessoas, a há gente a conduzir de forma perigosa seja em que veículo for. Ao menos se forem de bicicleta em vez de carro causam menos danos…
Depois do Marginal Sem Carros fui ter com o resto da equipa a Almada. A questão era “e agora, será que vai dar para levar a bicla + atrelado no barco, ou será que me vão dizer alguma coisa?”… Na verdade correu tudo lindamente.
Cheguei ao Festival e os três mecânicos de serviço não paravam nem para almoçar! Tanto que os fregueses lhes traziam bebidas e até gelados para os compensar. 🙂
E depois, ao final do dia, rewind, repeat.
E vocês, que outra coisas giras e “meio malucas” (aos olhos das massas locais) fazem que simplesmente mostrem aos outros o que é possível (e até tão fácil) fazer de bicicleta? 🙂
Peguem nas vossas cenas a pedal e afins para dar, trocar ou vender e levem para o relvado do jardim. O Samuel, da organização do campeonato, terá lá um espaço delimitado para os “feirantes”. O funcionamento é o mesmo, vejam os detalhes aqui, apenas num local diferente, e num horário alargado, a partir das 10h00.
Aproveitem e passem um dia descontraído no jardim, rodeados de biclas e actividades com biclas! 🙂