Recebemos um e-mail do Raul Pires, um aluno de mestrado do IST / MIT Portugal que, no âmbito da sua dissertação, está a fazer um inquérito sobre os critérios de decisão dos ciclistas na sua escolha de percursos na cidade, a apelar à divulgação do mesmo. Pois aqui está, preencham-no online aqui.
Etiqueta: estudos
Apresentação e podcast (parte 1 e parte 2) da intervenção do Engº. Civil (de vias de comunicação e transportes) Paulo Guerra Santos na sessão de Ponto de Encontro da Lisboa E-Nova de 25/02/2010, com o tema «100 dias de Bicicleta em Lisboa – a Contribuição do Modo BICI na Gestão da Mobilidade». Oiçam também o podcast (parte 1 e parte 2) do Diálogo moderado.
Esta apresentação concentra-se na dissertação de mestrado do Paulo, que foi aprovada pelo ISEL em 2009. Principalmente a todos os que achem interessantes, credíveis, e positivos a apresentação e o projecto do Paulo, recomendo vivamente que leiam e analisem criticamente a sua dissertação e não se limitem ao cheerleading automático e desinformado. O facto de ter sido realizada por uma pessoa formalmente instruída em engenharia de tráfego (licenciatura + mestrado), e que efectivamente se prestou a andar de bicicleta durante o processo, e ter sido aprovada por um organismo de ensino superior (público), com a chancela do Vice-Presidente do InIR, e ter procurado, angariado e aproveitado tanta atenção dos media, implica um elevado grau de responsabilidade técnica e política de todos os envolvidos e é, consequentemente, um reflexo do nível dessa mesma responsabilidade técnica e política, nesta área, no nosso país, hoje em dia. A não perder, então.
Cá também não. Basta pensar no mais recente flop, a única (ou mais recente?…) tentativa de algo do género por cá, a Ecovia do Algarve…
Artigo de Juan Meralllo sobre os efeitos da lei do uso obrigatório de capacete para ciclistas em Espanha, apresentada no Congresso VeloCity 2007 em Munique, disponível aqui, em inglês, e aqui, em espanhol.
Artigo de C. Clarke de avaliação da mesma lei como aplicada na Austrália, disponível aqui.
Na polémica dos capacetes (e outras medidas similares) há 2 vertentes, independentes:
1) os capacetes têm a capacidade de proteger o ciclista? Se sim, do quê, e em que circunstâncias?
2) o uso do capacete deve ser obrigatório por lei ou deixado ao critério do ciclista?
Lembrem-se, esta guerra há-de vir, e temos que nos preparar para ela…
E não se esqueçam, se usarem o capacete, usem-no bem!! E aprendam a conduzir (mesmo nas ciclovias e passeios é preciso skill) e a manter a vossa bicicleta livre de problemas mecânicos que vos possam provocar acidentes.