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It’s people, stupid!

Portland, EUA, é uma cidade que teve um crescimento muito significativo do quota modal da bicicleta face a outras cidades americanas, e tem uma reputação de nível mundial de ser “amiga das bicicletas”. Porquê?

The Pedal Bike Tours mural between SW 2nd and 3rd south of Ankeny.
(Photo: Matt Haughey/Flickr)

O Jonathan e o Michael, do BikePortland.org, sugerem outras teorias às outras mais batidas (“são as ciclovias” e “é o preço do combustível”):

1) diversão em bicicleta

Montes de eventos divertidos em e com bicicletas, onde se encontram e participam activistas, lobbyistas e funcionários da Câmara Municipal, são uma “fonte de ligações sociais, conhecimento institucional e acção colectiva”.

2) bons técnicos na autarquia

Boas infraestruturas, o que vai além das ciclovias (ex.: ondas verdes para 21 Km/h, nos semáforos).

3) canais de comunicação maduros

Marketing! Um departamento dedicado a promover melhores escolhas de mobilidade e transporte, concursos, um programa de rádio, um portal noticioso, passeios organizados, etc.

4) activistas activos

Muitas pessoas envolvidas e empenhadas! Vários grupos e iniciativas.

5) um ciclo de feedback positivo

“À medida que uma cidade começa a ser conhecida por ser boa para usar a bicicleta, atrai gente que gosta de bicicletas. Estas pessoas apoiam a cultura ciclista e votam em políticos que constroem infraestruturas para bicicletas.”

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Velovision em Portugal!

Há quase 2 anos fizemos uma pequena review das publicações periódicas relacionadas com bicicletas do ponto de vista mais utilitário, lembram-se?

Na altura escrevemos sobre a Velovision:

Outra revista britânica (trimestral), surgiu em 2001 e celebra a cultura da bicicleta pelo mundo. É uma revista para os apaixonados pelas bicicletas e outros veículos a pedal, e para os interessados nas suas aplicações práticas, e de lazer. Para nós na CaP, é uma referência incontornável e consulta obrigatória desde que a descobrimos, e custa-nos esperar sempre 3 meses pela próxima. 😛 Desde o primeiro número que se encontram artigos interessantes e invenções curiosas, tem valido bem o investimento! 🙂 Além da versão em papel, também está disponível aos assinantes em formato digital, para consulta online (com acesso gratuito a uma das edições).

Bom, chegou a hora de passarmos de apenas fãs a parceiros, tornando-nos revendedores da mesma por terras lusas. 😀 Acabámos de receber a edição n.º 36, de Dezembro de 2009, e temos assim algumas cópias disponíveis para encomenda! Cada cópia tem um P.V.P. de 8.35 €, com oferta dos portes de envio para Portugal continental. Podem aceder aqui a uma amostra, a edição n.º 32. Se quiserem assinar a revista, 4 edições anuais ficam por 28.50 €.

Contents:

Workbikes special! Richard Peace puts three two-wheel load-carriers through real-world tests. Under the spotlight are the Bullitt Clockwork, the Madsen kg271 and the Yuba Mundo, the last with an Ezee electric assist system.

Dropping in on dealers: another three reports from specialist dealers across the country: London Recumbents, Futurecycles, Bikes and Trailers. What you’ll find if you visit yourself…

Review: Villiers custom frame. It’s here at last – a lovely test bed bike frame built by Paul Villiers to our own Velo Vision design. We look back on the custom ordering process, and the end result.

Review: Catrike Dash. This medium-sized recumbent trike for teens or for the shorter rider is put through its paces by riders who appreciate its proportions…

Review: FreeParable T1 Trailer. An impressive new bike trailer from Taiwan which transforms into a smart, baggage-handler-proof suitcase.

Short reviews: Books, chains, trousers, bells, puncture fluid…

Reader bikes: Streetmachine recumbent, doing up a DIY trike…

Report: London show. A brief reports on new products at Cycle 2009.

Feature: Touring with dogs How lack of pet-sitters led a couple to tour with two dogs on board – and how they cope.

Regular features: News, Letters, and the best specialist advertising!

Fellow portuguese velovisionaries, entrem em contacto: vendas @ cenasapedal . com. E já sabem, para arranjar alguma destas velovisões que verão nestas páginas, contactem-nos, faremos o nosso melhor por vos fornecer aquilo que procuram. 😉

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Ciclista: espécie em risco de extinção?

NÃO PERCAM o artigo “Endangered species” escrito por Sam Fleming, publicado na edição de Abril (n.º 46) da revista online CityCycling.

Alguns trechos:

There is something called the just world hypothesis, which is a theory behind the phenomenon of victim blaming. Individuals who have a strong belief in a just world can have this belief challenged when they encounter a victim of random misfortune. The individual wants to believe that the world is a safe, just place where people get what they deserve and deserve what they get. This means that people will try either to eliminate the suffering of the victim or, when that’s not possible, blame him for his fate — in other words, say that he deserved it. That is why women were once told not to wear revealing clothing, on the basis that it would provoke men to assault them. This was insulting not only because it denied the rights of the women, but because it treated men as lacking self-control.

When people call cyclists crazy for not using a lid or avoiding cycle paths they are saying: here are things you can do to avoid being injured by irresponsible behaviour of drivers, but if you don’t do them, it’s partly your own fault if one of them hits you and you sustain injury. It’s insulting to the cyclists and it’s insulting to drivers in assuming them incapable of taking due care.

Empathy plays a large part in reducing the tendency to blame the victim, as does perception of status: if we can easily imagine ourselves in the same situation, or admire/envy the life of the victim, then we are less likely to apportion responsibility to him.

And what does this tell us? It tells us that the more cyclists who use paths and wear helmets, the less sympathy those of us who don’t can expect to find from those we might assume would identify with us; and we can expect very little at all from people who don’t cycle. Research from the Transport Research Laboratory has already suggested that drivers see cyclists as being outside their peer group, as being “not them”. Drivers who do not also cycle are prime candidates for victim blaming mentality. Lewis Hamilton might gain their sympathy if he were knocked off by an unwary driver, or the Stig, but the average cycle commuter doesn’t have quite the same kudos for the man in the street.

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Ciclo-diversidade

Devemos estimular e proteger a ciclo-diversidade como o fazemos (ou deveríamos fazer) com a bio-diversidade.

Em Portugal temos poucas velo-culturas, duas dominantes: BTT e “cicloturismo” (estrada). Mas as coisas estão a mudar e isso vê-se nas ruas. 🙂

Em França alguém procurou documentar esta ciclo- e bio-diversidade em fotografia, e o resultado foi este.

Vejam o vídeo!

Algo um pouco mais elaborado que o Binas aqui por terras lusas, mas na mesma onda. 😉

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Eles andem aí

O António Correia iniciou um projecto que fazia falta:

Binas:

Um registo dos que utilizam a bicicleta como meio de transporte na cidade, e os rostos de quem tem vontade em ver melhores condições para circular no dia-a-dia pelas suas próprias pernas.

Quando estivermos todos lá, convidamos os deputados da Assembleia Municipal de Lisboa a conhecer os ciclistas, que, como o Victor Gonçalves, não conseguem ver nas ruas da cidade

Vá, toca a mandar as nossas cycling mugshots para o António! 😀