No final de 1999, Tim Cope e Chris Hatherly, de 20 anos de idade, iniciaram uma viagem de 10.000 Km em 14 meses, passando pela Rússia, Sibéria, Mongólia e China. Em bicicletas reclinadas. Um desafio de extremos, que ambos superaram para contar:
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A Bicicletada de Dezembro calha no dia de Natal! 🙂 Nessa 6ª-feira, pelas 18h, haverá mais que uma coisa a celebrar nas ruas! 😉
Para lá das motivações pessoais de cada participante, a MC é uma celebração da mobilidade suave que permite aos ciclistas circular com mais segurança e facilidade, marcando a sua presença no espaço público e tornando-a visível pelo número e densidade da concentração. Esta “segurança através da quantidade” torna-a uma excelente forma de iniciação à utilização de veículos suaves em espaço urbano.
A Massa Crítica refere-se à situação comum na China em que quando um ciclista pretende, por exemplo num cruzamento, atravessar por entre uma linha de tráfego para seguir o seu caminho, espera, então que se junte a ele um grupo numeroso de outros ciclistas que queiram ir no mesmo sentido, para então atingindo-se o número de pessoas suficientes possam então dar seguimento ao seu sentido de circulação.
Em Lisboa (e no Porto) há pessoal a planear uma Bicicletada extraordinária para dia 18, pois prevê-se que muita gente esteja fora na de dia 25. Se puderem, apareçam nas duas. 😉 Associada ao espírito natalício, algumas pessoas vão ainda pôr a funcionar no dia 20, a partir das 14h30, no Largo Camões, uma sessão móvel da Cicloficina de Lisboa, num prenúncio de um esforço para não a deixar entrar novamente num interregno, como previsto.
Aqui há tempos comecei a aperceber-me que, em Portugal, as chamadas ciclovias são frequentemente projectadas por arquitectos paisagistas, quando as rodovias normais são projectadas por engenheiros civis com especialização em vias de comunicação rodoviárias. Now, that got to mean something, right?… Quais as causas desta dualidade, e quais as consequências? Não deveriam todas as vias de comunicação ser projectadas por equipas de engenheiros e arquitectos paisagistas? Para que todas as vias (rodovias, ciclovias, ferrovias, redes pedonais, whatever) fossem eficientes, o mais seguras possível, bem enquadradas na paisagem e minimamente agradáveis de percorrer? Ou será apenas um erro de análise muito superficial da minha parte, e na verdade já é isto que acontece?…
O século da bicicleta
Esta conferência “Le siècle de la bicyclette“ deve ser interessante. Pena ser tão longe. 🙂