No ano passado foi em Roma, este ano será em Toulouse, a 13, 14 e 15 de Junho. Cicloactivismo, workshops, festa, convívio. A mesma receita de 2007.
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Como será que correu a do ano passado? Quem esteve lá a expôr? Qual a adesão dos vendedores particulares? Qual a afluência de público? Como correu o negócio aos vendedores? Não consegui descobrir muito online, apenas algumas fotos da organização.
Bom, este ano ano há nova edição da Cristal Bike, a decorrer no último fim-de-semana de Maio, dias 23, 24 e 25, no Parque Municipal de Exposições na Marinha Grande. É uma feira de escoamento de stocks, onde participarão lojas e importadores, tendo também em paralelo uma feira de produtos usados, quer de empresas quer de particulares. Paralelamente, os visitantes poderão ainda participar nas seguintes actividades previstas:
* Maratona BTT
* Passeio Pais e Filhos
* Demo de Dirt
* Workshop GPS
* Aulas de Indoor Cycling
Lembram-se de ter falado disto há tempos? Agora encontrei outro vídeo, via Urban Velo. Isto deve ser realmente preciso um level of skill brutal…
Outra história de um dos últimos amoladores.
[Fonte: O Mirante]Manuel da Silva, 62 anos, puxa a bicicleta ferrugenta pelas ruas de Santarém soprando na gaita-de-beiços para chamar os clientes
Manuel da Silva, 62 anos, puxa a bicicleta ferrugenta pelas ruas de Santarém soprando na gaita-de-beiços para chamar os clientes. Dizem que quando os amola-tesouras tocam é sinal de que a chuva está para vir. A manhã está fria e o sol espreita por entre os prédios do centro histórico. Não há sinais de chuva nem de clientes. Já lá vai o tempo em que amolar facas, navalhas da barba, tesouras era um negócio que dava para viver. Agora vai dando para o tabaco e pouco mais.
Aprendeu a profissão com o pai há cinquenta anos, mas nem sempre se dedicou à arte. Quando era mais novo trabalhava numa saibreira em Amiais de Cima agarrado à picareta várias horas por dia. Nas horas livres fazia uns biscates como amola-tesouras para arranjar mais dinheiro para as despesas da casa. Manuel da Silva mora no Jardim de Cima, arredores de Santarém, e vai percorrendo algumas terras da região à procura de costureiras que ainda são aquelas que lhe vão dando algum trabalho numa época em que se refere comprar uma faca ou uma tesoura nova que amolar a velha.
Mais uma sopradela na gaita, mais uns passos lentos. Um corno pendurado no guiador vai balançando suavemente. É para afastar a inveja, mas também há uns anos tinha uma missão. Era cheio com água onde se arrefeciam as navalhas da barba quando estavam a passar na roda de amolar. A bicicleta já tem quarenta anos e foi comprada já equipada com a roda de amolar junto ao guiador movida pela força das pedaladas através de uma corrente cheia de óleo. Manuel da Silva é dos últimos resistentes de uma profissão que está em vias de extinção. Os filhos não quiseram aprender um ofício em que tem que se andar muitos e muitos quilómetros até se ganhar às vezes apenas cinco euros.
Uma boa sistematização dos vários tipos de operação existentes, do bikesharing ao aluguer “normal”, feita pelo Paul, do Bike Sharing Blog. Notem a referência a Aveiro. 😉 Dei-lhe a dica aqui há tempos, porque Portugal não aparecia com nenhum programa de bikesharing no mapa disponível no site dele, e eu lembrava-me das BUGAs. Mas entretanto, ao preparar o segundo mail com os detalhes do programa, apercebi-me que as BUGAs já não funcionam no mesmo sistema de antigamente, pelo que já não são bikesharing e servem agora um público em uso recreativo… 🙁