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Está um belo dia para uma Massa Crítica! E amanhã…

A de Setembro (aniversário) andou pelos 400 participantes, a de Outubro pelos quase 300 – e passaram aqui à nossa porta a caminho do Jardim da Estrela! 🙂

Como será hoje? Apareçam e levem amigos novos para experimentarem andar de bicicleta pelas ruas de Lisboa. Mas antes dêem-lhes isto a ler, por favor!

E amanhã, há Feira de Bicicletas Maduras à tarde aqui frente ao estaminé! Outra presença confirmada entretanto é uma bicicleta/triciclo de aprendizagem 3 em 1 Wishbone! 🙂

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Amanhã deixe o carro em casa e vá de bicicleta

E ao fim do dia junte-se à Massa Crítica! 🙂

Não sabe o que é a MC? Não deixe de ler este artigo, então!

Massa Crítica Lx de Setembro

Faz frio! Isso é óptimo para pedalar. 🙂 Desde que saiba escolher a indumentária: umas boas luvas, um gorro, cachecol ou o que seja para proteger o pescoço, o rosto (até ao nariz), as orelhas e a testa, uns óculos para não chorar nas descidas, com o vento frio, e roupa em camadas (as meias também!). Pode chover, afinal, estamos em Janeiro. “À prova de água”, “à prova de vento”, “respirável” são tudo coisas boas de ler nos rótulos da roupa e vestuário nestes casos. Um bom casaco com capuz, resistente à água, é o suficiente para a maior parte das situações (às vezes esperar 5 minutos resolve, e a roupa ligeiramente molhada seca rapidamente quando chegamos ao destino – até pelo calor dissipado).

Luzes são fundamentais! Não saia sem uma luz branca contínua decente à frente e um bom reflector vermelho atrás – isto é o mínimo para salvaguardar a sua segurança. A lei exige ainda um reflector dianteiro e reflectores laterais, e uma luz traseira. Opte por boas luzes contínuas, evite andar com luzes fortes a piscar: são geralmente desnecessárias, incomodam os outros utentes das vias públicas, dificultam a avaliação da sua velocidade e localização, e podem até colocá-lo em perigo acrescido ao despoletar convulsões em condutores a isso propensos ou simplesmente ao exercer o efeito algo hipnótico que é conhecido por levar as pessoas de encontro a luzes fortes intermitentes.

Sabia que pode conjugar a bicicleta com os transportes públicos e até com o automóvel? Para isto uma bicicleta dobrável é o ideal, mas pode fazê-lo mesmo com uma bicicleta mais convencional.

Se a perspectiva de voltar para casa sozinho(a) à noite o desmotiva, experimente convidar um amigo, ou combinar companhia para o regresso na lista de e-mail da Bicicletada (a de Lisboa é esta) ou durante a mesma. E pode sempre preparar-se melhor para pedalar na cidade inscrevendo-se num curso de condução.

Se está em Lisboa, apareça na Praça do Marquês de Pombal às 18h de amanhã (é sempre na última 6ª-feira de cada mês), para a saída às 18h30. As Bicicletadas costumam durar 1h30min a 2h, dependendo da hora de arranque e do percurso, que é decidido na hora, por quem estiver presente.

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Faça Você Mesmo Pessoas Veículos a pedal

A bicicleta do Sr. António

Na Massa Crítica de Novembro de 2010, um dos participantes estreantes era o Sr. António de Alcântara com 83 anos! A sua bicicleta, além de dobrável, tinha um sistema de assistência elétrica construído e montado por ele! Embora ao que parece não tenha funcionado perfeitamente durante a viagem nesse dia, é uma ajuda importante nas deslocações do dia-a-dia. O sistema é relativamente simples, não tendo nenhum circuito de gestão do esforço, e é ativado manualmente por um botão sem reóstato no guiador. Alguns pormenores da implementação são bastante interessantes.

O motor e a bateria foram colocados na traseira da bicicleta. A transmissão da força do motor para a bicicleta é feita diretamente no pneu, o que é uma forma pouco comum em soluções comerciais, dado o elevado grau de perda de eficiência (atrito, ou falta dele), bem como o desgaste que também provocará ao pneu. É porém uma forma simples de implementar um sistema destes por não exigir nenhum tipo de alteração na bicicleta: nem a mudança de cubos das rodas, nem alterações na transmissão. O motor foi instalado por baixo do suporte de carga traseiro e a força é transmitida com uma roda de borracha na cabeça do motor encostada à superfície do pneu.

Não me recordo agora que tecnologia foi usada para a bateria, mas assumo que seja um conjunto de células criado por ele ou uma bateria normal com uma caixa adaptada. A caixa tem um botão para ligar e desligar a saída de corrente da bateria e uma luz que indica se o sistema está ligado. A ligação ao motor é feita por uma ficha de isqueiro, para permitir remover a bateria facilmente, para carregá-la, por exemplo. Gosto do pormenor da fita de transporte da bateria. 🙂
Como o botão que liga o motor não tem um reóstato, o funcionamento do motor não tem controlo de velocidade, variando a assistência que fornece com a resistência oferecida pela bicicleta. Isto varia consoante a ajuda que se der com as pernas e a inclinação do plano onde se circula.

O interface que suporta o motor e o liga ao suporte de carga da bicicleta tem vários detalhes interessantes. Está preso por meio de parafusos com porcas de orelha para que seja fácil libertá-lo sem ferramentas. Este apoio desliza sobre o suporte de carga da bicicleta e está preso à sua traseira por duas molas que mantêm a tensão da cabeça do motor sobre a roda. Isto permite que, se o pneu perder ar ou não for perfeito no seu perfil, a posição do motor se vá adaptando ao pneu sem esforçar a sua cabeça ou eixo! E porque o motor mesmo sem estar em funcionamento causa alguma resistência, é possível com os parafusos prendê-lo longe do pneu. Assim quando a bateria acaba ou se está a circular num local onde não é precisa a assistência, pode-se eliminar totalmente a resistência do motor afastando-o do pneu.

Embora certos sistemas de assistência tenham tecnologia e desenvolvimento que os torna caros (baterias, circuitos de gestão da carga e de assistência), existem versões mais simples, sem circuitos integrados e/ou software complexo, como é exemplo este sistema do Sr. António, que tornam este tipo de sistemas mais acessíveis. Porque não tem um sensor pedelec (na pedaleira ou de torque) que desligue o motor quando os pedais não estão em movimento, este sistema é considerado ilegal pelo nosso código da estrada: artigo 112.

PS: Algumas das fotos estão desfocadas, pois era de noite e o local onde foram tiradas não tinha iluminação decente. A máquina é uma compacta sem luz de focagem o que tornou tirar as fotos uma espécie de totoloto. 😛

[UPDATE 13/01/2011] Entretanto encontrei uma solução comercial baseada na mesma ideia: o GoBike Power Rack kit da go-ped.

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O último dia de 2011 inclui Massa Crítica!

É hoje a Bicicletada de Dezembro! Quem puder, não perca! 🙂

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Hoje é dia de Bicicletadaaaaa!

Peguem na bicicleta e não percam a Massa Crítica, hoje em Lisboa, Porto, Coimbra, Aveiro, Évora, Setúbal e Sines!!

Aqui em Lisboa o encontro é às 18h no topo da Praça (bom, da rotunda) do Marquês de Pombal, e a saída às 18h30. Que é mais ou menos quando começa o melhor horário para andar de bicicleta no pico do Verão. 😛