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Nós pedalamos 2009 – edição Lisboa-Loures

O Belém-Trancão é agora um Lisboa-Loures, a ter lugar durante a manhã do dia 10 de Maio, mas os objectivos da organização (GEOTA) são os mesmos, defender:

A criação de uma rede de corredores verdes para a Área Metropolitana de Lisboa, não só intra, mas também supra-municipal, nomeadamente nas zonas ribeirinhas, como é o caso das margens do Tejo e seus afluentes. Assim, cremos que os projectos actualmente em execução em Lisboa se deverão prolongar para o Concelho de Oeiras (unindo-se a iniciativas do género já em curso) e para o Concelho de Loures (por ex. ao longo do vale do Trancão ou continuando pela frente Tejo). Um dia o corredor que agora propomos poder-se-ia chamar “Da Lezíria ao Guincho”!

Leiam mais aqui.

nospedalamosorg

Será um passeio (em lazer, não é uma corrida!), de cerca de 25 Km a fazer em 2 horas. O percurso (quase sempre em plano) inicia-se no Arsenal da Marinha, junto ao Terreiro do Paço, e continua junto ao Tejo até ao Parque das Nações, depois toma o vale do Trancão e chega ao Parque da Cidade, em Loures. Parte do percurso será em terra batida, em zonas rurais. Para maiores de 12 anos, a inscrição custa 5 ou 7 €, e inclui uma T-shirt, acesso grátis a alguns transportes públicos no dia, e a um seguro (de acidentes pessoais, presumo).

Deve ser um passeio agradável, e serve uma causa importante, por isso, participem! 🙂

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Encontros da bicicultura este Domingo

Cicloficina em Lisboa, entre as 14h30 e as 16h30, e às 17h há um encontro informal marcado para continuar a discussão de alguns temas iniciados no BiciCamp.

Ah, a Cicloficina foi mencionada na BikeMagazine deste mês! 🙂

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Benefícios fiscais para bicicletas

Estamos em falta grave, ainda não tínhamos divulgado aqui a petição do João Branco: Extensão aos velocípedes dos benefícios fiscais à aquisição de veículos não poluentes. Podem ler o documento de apoio à petição aqui (pdf).

Sinopse: o Governo aprovou uma medida para incentivar a aquisição de carros eléctricos, baseado no argumento das emissões de CO2 e da poluição, oferecendo benefícios fiscais aos particulares permitindo o desconto de 30 % do valor da compra de veículos (com matrícula) eléctricos ou movidos a outras energias renováveis, até ao limite máximo de 796 €, e às empresas com isenções fiscais no IRC. Paralelamente, o Governo pretende ter até 2011 20 % da sua frota automóvel com “emissões zero”. Ver aqui, aqui e aqui.

Com esta petição não se pretende defender que esta medida é válida ou não, se é prioritária ou não, etc. O que se pretende é, dada a medida específica anunciada, procurar que esta não exclua as bicicletas (simples ou com assistência eléctrica) só porque estas não têm matrícula. Não interessa para que fim ou em que contexto serão as bicicletas usadas, tal como não interessa no caso dos carros eléctricos (muitos serão usados em lazer ou em viagens supérfluas, e nesse caso esse tipo de utilização mas em bicicleta sempre traz vantagens globais em termos de saúde, etc).

Faltaria também reivindicar as isenções fiscais para as empresas que apostassem em bicicletas nas suas frotas (bicicletas dobráveis, convencionais, eléctricas, de carga,…). E que o Estado tivesse 0.1 % que fosse da sua frota em bicicletas. 🙂

Nos media: notícias no Expresso, na Visão, no Portugal Diário, e na SIC no Nós por Cá de 22/01/2009:

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Associação propõe horário para bicicletas no Paredão de Cascais

A Associação dos Amigos do Paredão propôs à Câmara de Cascais a criação de um horário para permitir a circulação de bicicletas no Passeio Marítimo, uma “solução de compromisso” que acredita poder ser aplicada já na Primavera.

Num parecer enviado à autarquia na semana passada, o grupo defende que a actual proibição do veículo no paredão (com excepção do troço Guia-Guincho, onde existe uma ciclovia [NOTA: isto é falso, aquilo não é uma ciclovia, mas um passeio onde as bicicletas são aceites]) garante a segurança de todos os transeuntes, mas motiva, por outro lado, “o desagrado dos utilizadores que, legitimamente, pretendem andar de bicicleta”.

Por isso, sugere que a circulação seja autorizada, de 01 de Novembro a 31 de Março, excepto nos fins-de-semana e feriados, das 10.00 às 17.00, e durante toda a noite das 20.00 às 09.00 entre 01 de Abril e 31 de Outubro, tal como no vizinho concelho de Oeiras. São ainda apontadas duas regras: a prioridade dos peões e a permissão de bicicletas quando guiadas por crianças até aos oito anos.

Para a Associação, nem a total abertura do Passeio Marítimo às bicicletas nem a construção de uma ciclovia constituiriam soluções viáveis – a primeira por implicar uma “redução drástica dos níveis de segurança e dos níveis de sã convivência” entre os utilizadores, a segunda por ser “esteticamente duvidosa” e não se adequar à estrutura do paredão, com vários “pontos estreitos” disse João Rodrigues dos Santos, o seu presidente.

No parecer, a organização sugere que as novas medidas entrem em vigor entre o dia 01 de Abril e o início da epoca balnear. A polémica em torno da circulação de bicicletas no Passeio Marítimo da linha do Estoril surgiu em 2007, quando as autoridades reforçaram a vigilância sobre o impedimento (em Cascais) ou limitação do veículo (em Oeiras), multando os infractores. As autarquias justificaram a medida com a ocorrência de alguns atropelamentos.

Em Dezembro, o presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, disse não ser intransigente e estar disposto a ouvir as organizações interessadas.

Fonte: DN

Ver também este e este posts.

Não acho os atropelamentos um motivo válido para esta proibição (senão também deveriam proibir a circulação de carros em muitas vias…). Tenho curiosidade se alguma vez foi ponderada a possibilidade de expandir o paredão (roubando um pouco mais de espaço ao mar) para resolver os estrangulamentos de que sofre em alguns pontos, pelo menos, para que se pudesse tentar delimitar um corredor demarcado para bicicletas (não garante segurança – só o saber conduzir e agir com cuidado, consideração e cortesia tem esse poder), mas facilita a gestão dos incidentes em termos de determinação da culpa.

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BiciCamp ’08 – tertúlia da bicicleta versão web 2.0

Logo a seguir à Cicloficina de Dezembro, e uns dias antes da Massa Crítica, vai acontecer amanhã, domingo, dia 21, com início às 17h, a 1ª desconferência em Lisboa sobre mobilidade em bicicleta. Vem na senda das duas tertúlias realizadas anteriormente, uma em 2006, outra em 2007.

logo BiciCamp

O objectivo deste evento é: reunir num só lugar e em tempo real vários interessados na promoção e defesa da mobilidade em bicicleta, para que possam partilhar conhecimentos, experiências e pontos de vista, com o objectivo de chegar a consensos e/ou opiniões mais sólidas sobre diferentes questões relativas aos ciclistas, servindo de base para esforços de lobbying, comunicação e cidadania activa.

Há um wiki preparado e que pretende acolher os interessados em participar na desconferência, e servir de suporte de colaboração e preparação do evento: http://bicicultura.org/bicicamp. O wiki é de livre e simples acesso, não exige registo para permitir editar a página. Lá podem ter acesso a um plano de mobilidade básico para o evento, registarem-se, saber mais sobre os temas propostos, aceder a mais informação sobre o formato do encontro (desconferência), etc.

É já amanhã, não faltem! 🙂 E é fundamental verem a informação no wiki previamente!…

Este é um evento para participar, não é para assistir! É interactivo, dinâmico, horizontal. A não perder, uma oportunidade de trocar ideias com outros ciclistas e interessados no tema da mobilidade em bicicleta. 😉