No site da campanha loveyourbike.org estão disponíveis imagens e videos desta iniciativa de 2006 que visou incentivar mais pessoas em Manchester a deslocar-se de bicicleta. Entre diversas informações e links úteis têm também uma secção com um mapa com informação sobre a “bike-friendliness” de alguns troços de estrada e percursos em Manchester, fornecida pelos cidadãos.
O video lançado online, com propósitos de marketing viral, também está no YouTube (atenção, tem cariz sexual levemente explícito 😉 ):
Mas a mim “ganharam-me” foi mesmo com este outdoor:
Num programa televisivo sobre “gadgets” no Reino Unido fizeram uma corrida para testar comparativamente a Strida3 e a A-Bike. Aqui está o resultado. Achei a peça muito engraçada. 🙂
Posso dizer que concordei com a impressão do Jason acerca da A-Bike. Tivémos oportunidade de a ver ao vivo e experimentar na Eurobike do ano passado e achámos que aquilo, apesar de ser uma excelente peça de engenharia, não é realmente exequível como meio de transporte a sério para a maioria das situações. Será sempre melhor para pessoas mais baixas e para troços de percurso extremamente lisos. Ora em Portugal, haverá poucos sítios assim… 🙁 Mas o peso reduzido e o tamanho quando dobrada torna-a um “brinquedo” com as suas vantagens, sem dúvida! 🙂
Quanto à Strida3, já a vimos ao vivo numa loja cá em Lisboa e démos umas voltinhas de teste. O conceito está muito fixe, é leve, simples (tem correia de kevlar em vez de corrente, por exemplo). Mas o ponto fraco notado naquele test drive foi a direcção, muito instável, tornando o equilíbrio difícil. Mas gostaria de poder experimentá-la um dia ao ar livre, com mais espaço, para poder fazer uma segunda avaliação (principalmente após ouvir as impressões da Suzi). Um colega do Bruno que tem uma Strida comentou com ele que não dá sequer para andarmos em pé nela, o que, presumo, terá a ver com esta questão da direcção.
O video seguinte mostra um pouco da história do design e desenvolvimento da Strida3, pelo seu criador, Mark Sanders. Muito interessante! 🙂
Trampe, o primeiro elevador de bicicletas do mundo, em Trondheim na Noruega, já é famoso. Implementado em 1993, permite percorrer 130 metros de uma subida íngreme a 2 m/s, e pode ser usado por 5 ciclistas em simultâneo. Esta subida separa o centro da cidade do campus universitário e 50 % dos utilizadores são estudantes. 41 % dos utilizadores do Trampe disseram que esta infrastrutura os incentivou a usar mais frequentemente a bicicleta.
[Fonte: apresentação da Bikepark.net na Eurobike]
No site estão disponíveis fotos, e um video oficial (em 2 opções de qualidade). Engraçado que o elevador até é usado por pessoas sem bicicleta, mas com carrinhos de bebé! 🙂 O video já está disponível também no YouTube:
Onde está também um outro, “amador”:
Outra alternativa para ultapassar rapida e facilmente desníveis grandes e/ou longos é um sistema tipo teleférico. Muito usado nas estâncias de neve, para transportar os seus utilizadores e respectivo equipamento, também pode ser usado para transportar pessoas com as suas bicicletas. Na foto seguinte o contexto é desportivo / de lazer, mas uma alternativa focada na mobilidade diária é uma possibilidade!
[EDIT 6/1/07: A Turistrela tem um serviço destes a funcionar no Vodafone Bike Park:
Mas é também em contexto desportivo e de lazer.]
E quando nem sequer temos um caminho por onde pedalar, mas sim umas escadas? Também há solução! Dois exemplos simples:
Calhas – bom para pôr nos acessos das estações de comboio e metro, por exemplo, e demais passagens relevantes para uma utilização híbrida peão/ciclista:
Rampas – em vez de termos que carregar as bicicletas (ou outras coisas com rodas?) às costas, podemos levá-las empurrando-as, sempre deve custar menos!
Fosga-seeeee! Isto é arte! 😀 Envolve música, coreografia, acrobacia, e … bicicletas “fixed gear“, “fixies“, vocês sabem, sem mudanças. 😉
É uma versão substancialmente diferente do que o pessoal do BMX faz. Mas esses costumam ser homens, neste caso são mulheres. And they RULE! 🙂 Não é lindo? 😉