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II Jornadas de la Bicicleta Pública

A primeira edição foi em Novembro de 2007.

Este ano, decorrerá a 12 e 13 de Março, em Sevilha.

Um encontro interessante, suponho que com as bicicletas de utilização pública tão em voga ultimamente por cá, haja técnicos das Câmaras Municipais, nomeadamente da de Lisboa, a participar neste evento. Digo em voga no sentido de muito faladas, ainda não temos nenhum sistema de 3ª geração em funcionamento, e o de 2ª geração que tínhamos – BUGAS, em Aveiro – já só funciona como um “aluguer” gratuito num único quiosque na cidade, igual às BICAS, em Cascais, etc. A propósito disto das gerações, a 1ª consistia em bicicletas “deixadas por aí” na cidade, qualquer pessoa pegava numa, usava-a, e deixava-a algures para outra pessoa usar. A 2ª geração de bicicletas públicas requeria uma moeda ou algo assim para retirar a bicicleta de um dos diversos parques espalhados pela cidade e usá-la (tipo carrinho de supermercado), era assim que funcionavam as BUGAS. A 3ª geração identifica o utilizador e visa evitar os roubos e o vandalismo que afectavam a 1ª e 2ª gerações destes sistemas.

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Alô

Não, o silêncio não se deveu a férias, mas a muito trabalho. Continuamos por aqui. 😉

Amanhã temos aqui em Oeiras a Marginal Sem Carros. Não percam. 🙂 Nós também estaremos por ali, mas em trabalho…

Entretanto está a chegar ao fim a Semana Europeia da Mobilidade, aqueles 7 dias do ano em que muitos políticos e empresas concentram a apresentação das poucas iniciativas em prol da acessibilidade e da mobilidade sustentável que se viram levados a apresentar nesse ano, empurrados pelos protestos e pedidos dos eleitores ou dos clientes. É uma grande pressão para todos, têm que encher a semana de eventos e animações, o que leva a que qualquer coisa seja “integrada na Semana Europeia da Mobilidade”, incluindo passeios e actividades desportivas. É o chamado “encher chouriços”.

Relativamente ao transporte de bicicletas nos transportes públicos em Lisboa, algumas novidades:

A Carris vai duplicar o número de carreiras que, aos fins-de-semana e feriados, o aceitam. O Metro de Lisboa alargou em meia hora o período em que permite o transporte de bicicletas (agora a partir das 20h). A CP aboliu as restrições horárias nas linhas urbanas de Cascais e Sintra (o transporte não é proibido às horas de ponta, depende apenas de haver espaço).

Tudo medidas políticas, de “papel”, que podiam ter sido tomadas há muito mais tempo, e não adiadas (à custa de um melhor serviço aos clientes, mais cedo) para apresentar com pompa e circunstância na SEM no fim do ano… Estacionamento para promover e servir a intermodalidade, calhas nas escadas, ganchos/suportes/correias ou carruagens adaptadas, não, nada. Nada de iniciativa, todas as medidas são a reboque de lutas e pressão por parte dos clientes ou das modas emergentes indiciadas pela sociedade/cultura/media. Um nicho de mercado brutal, e no caso da CP, uma directiva europeia com data limite de 2010, e nada de proactividade.

Mas não, não sou ingrata, embora seja crítica. Muito obrigada, CP, Carris, e Metro Lx, pelos tímidos progressos que se vão fazendo! 🙂 Ainda esta semana pude usufruir disto na linha de Cascais. 😉 A alternativa pré-medida teria sido o carro…

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5º Encontro Transportes em Revista

Na próxima 4ª-feira, dia 9 de Julho, em Lisboa, terá lugar o 5º Encontro Transportes em Revista, com o tema «transportes – factor de inclusão social». Será que a bicicleta será objecto do tempo de antena de algum dos oradores?…

5º Encontro Transportes em Revista

Tenho imensa curiosidade em saber se e como serão abordados e integrados os modos suaves na discussão de políticas e tendências do mercado dos transportes e da mobilidade…

A bicicleta pode ser usada como meio de transporte por crianças e adultos, jovens e velhos, desportistas e pessoas com necessidades especiais. Por quem tem carta e por quem não a pode ter. A bicicleta é um meio de transporte acessível a todas as classes sócio-económicas, a bicicleta como lazer ou desporto é algo que une pessoas de todos os quadrantes sociais e profissionais. A bicicleta é um meio de transporte individual que também pode ser colectivo (um mesmo veículo pode transportar várias pessoas), pode ser privado ou público.

A bicicleta permite optimizar e expandir o alcance dos transportes públicos, preenchendo as falhas da rede, integrando uma opção multimodal se houver serviços de estacionamento seguro de bicicletas nos interfaces e/ou um sistema de bicicletas públicas com estações nesses mesmos interfaces, ou usufruindo de facilidades a nível da co-modalidade quando os operadores ofereçam condições para as bicicletas serem transportadas nos comboios, metro, eléctrico, barco, avião, táxi e autocarros, ou caso se opte por bicicletas dobráveis.

A bicicleta pode ser usada para desporto, em lazer, ou para ir de A a B, pode servir para transportar coisas e pessoas e para servir de veículo de trabalho em negócios móveis (ex.: quiosques). A bicicleta junta numa praça comum novos e velhos, homens e mulheres, pobres e ricos, atletas e “couch potatoes“. Parece-me um modo incontornável num encontro de discussão sobre inclusão social. Esperemos que não seja a única a pensar desta forma… 😉

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Vel’oh

Os sistemas de bikesharing proliferam como cogumelos. 🙂 No Luxemburgo há agora o Vel’oh.

A CML também está a preparar um concurso público para implementar um sistema destes em Lisboa. Resta saber se vão arranjar as estradas onde é suposto as pessoas usarem as bicicletas… Ex: subir ou descer entre a Baixa e o Marquês de Pombal é um horror…

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Filogenia dos programas de uso de bicicleta

Uma boa sistematização dos vários tipos de operação existentes, do bikesharing ao aluguer “normal”, feita pelo Paul, do Bike Sharing Blog. Notem a referência a Aveiro. 😉 Dei-lhe a dica aqui há tempos, porque Portugal não aparecia com nenhum programa de bikesharing no mapa disponível no site dele, e eu lembrava-me das BUGAs. Mas entretanto, ao preparar o segundo mail com os detalhes do programa, apercebi-me que as BUGAs já não funcionam no mesmo sistema de antigamente, pelo que já não são bikesharing e servem agora um público em uso recreativo… 🙁