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Bicicleta com rodinhas para adultos

Adult training wheelsSim, existem rodas de apoio para bicicletas de adulto, mas não vai precisar delas. 🙂

Inscreva-se no nosso ABC da Bicicleta e venha aprender a andar de bicicleta sem rodinhas. É Agosto! Aproveite os dias longos, as férias, os dias de trabalho mais light para ter 3 aulinhas e surpreender os seus amigos e familiares no próximo passeio de bicicleta. 😉

Próximas edições do ABC (4 vagas por curso, 79 €/pessoa) são:

  • 13, 14 e 20 de Agosto, 9h-11h (só 1 vaga disponível!)
  • 16, 17 e 18 de Agosto, 19h-21h

Não servem para si? Tem sempre as aulas individuais! Pode escolher o dia (2ª-feira a Domingo) e o horário (8h às 21h). Ficam em 119 € na Estrela, e 149 € noutras zonas de Lisboa.

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Upcycling

As bicicletas novas costumam trazer umas protecções de plástico para evitar que sejam danificadas no transporte. Ao contrário do cartão e dos plásticos que costumam envolver algumas partes, estas peças não são, penso, recicláveis. Também não são reutilizáveis porque as marcas não as recolhem. A única solução para não as enviar logo para o lixo é serem upcycled (vs. recycled) – bolas, não consigo inventar uma palavra em português para isto. Trata-se de pegar num resíduo, num produto secundário cuja função terminou e dar-lhe nova vida numa função “superior”. É o que fazem com isto e com isto, por exemplo. O Bruno tem-nas guardado, para alguma eventualidade (apesar não se se prever nenhuma aplicação óbvia para aquilo). E no sábado passado teve a oportunidade de lhes dar uso.

O F. veio cá ver de um porta-bagagem que desse para a sua bicicleta de BTT agora convertida para transporte utilitário, e ver se os alforges cedidos pelo A. na Feira de Bicicletas Maduras virtual seriam uma combinação funcional. E com um bocado de engenho, cola, parafusos e furos, e upcycling, ficou um sistema bastante bom. 🙂 Conseguiu-se 1) um alforge compatível, 2) reduzir (menos 1 alforge novo), reutilizar (um alforge para o qual o dono anterior deixou de ter uso), e upcycle (peças de plástico normalmente descartáveis), e 3) poupar dinheiro e tempo (reutilizar e adaptar ficou mais barato e rápido que procurar e comprar um alforge novo que fosse compatível e similar em capacidade e funcionalidade.

Cadeirinha Polisport Bilby Junior Adaptação de porta-bagagens da Humpert

Antes de se cortar o excesso dos parafusos:

Adaptação de porta-bagagens da Humpert

Et voilá! 😀 Mais uma bicicleta utilitarificada (esta palavra inventei mesmo agora, ha!).

Voilá!

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Este sábado há Clínica de Bicicleta

Cruzamento

  • Ajuste da bicicleta ao utilizador? A que se referem? Por que é importante? Como se faz?
  • Manter a bicicleta em boas condições – isso consiste em quê, exactamente, e por que é que é importante?…
  • Temos dois travões na bicicleta: em que diferem? Como devo usá-los?
  • Para que servem as mudanças? Como se usam?
  • Olhar para trás, conduzir só com uma mão, isso é mesmo necessário? Como se faz? Por que é importante?
  • Andar a muito baixa velocidade sem pôr o pé no chão nem andar aos S’s? Como? Para quê?
  • Contornar objectos para quê? Como se faz?

Porque no mundo real há subidas e descidas, há buracos e pedras soltas no chão, lancis, pilaretes, cães, crianças e bolas, pessoas a caminhar (umas mais distraídas que outras), ciclistas silenciosos sem luzes e sem aviso, há vento, há sol, há carros e motas, há sítios estreitos, etc, etc, etc, para o passeio ou a deslocação ser eficiente, o mais segura possível, confortável, e não desnecessariamente cansativa, venha aprender e praticar estas coisas numa das nossas Clínicas de Bicicleta. A próxima é este sábado, dia 23, das 9h às 12h, no Campo Grande ou na Estrela (depende do número de inscritos), e há um “traga 2, pague 1“, traga um amigo (o marido, a filha, etc) e para ele é de borla. 😉 Inscrições pelo até à véspera. Dúvidas? 913475864.

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Poupe e prepare as suas crianças: deixe sermos nós a ensiná-las a andar de bicicleta

Alguns pais safam-se bem a ensinar os filhos a andar de bicicleta (mesmo quando eles próprios nunca aprenderam!).

Alguns filhos safam-se bem a aprender a andar de bicicleta com os pais (ou os tios, avós, etc).

E depois há os outros.

Os que a dada altura bloqueiam e desistem.

E os que ultrapassam o básico mas se espalham nos “detalhes”. Destes alguns sobrevivem e insistem, acomodando as mazelas acumuladas, outros nunca mais voltam a pegar na bicicleta.

oops

Delegar esta tarefa em terceiros, pessoas “de fora”, permite retirar da equação a pressão emocional exercida na criança (ou sentida por ela). Birras, amuos, excessos de confiança e retraimento por falta dela, são também eliminados ou reduzidos quando o instrutor é um desconhecido, uma pessoa “nova” para a criança.

Na Cenas a Pedal ensinamos gente miúda e graúda a andar de bicicleta desde 2008. 🙂

As crianças até aos 9-10 anos, aproximadamente, requerem um acompanhamento mais próximo por parte do instrutor. Porque têm pouca força para controlar a bicicleta, são impulsivas e exigem uma comunicação diferente daquela que funciona com um adulto. E também porque, muitas vezes, estão a fazer a transição da bicicleta com rodinhas para sem rodinhas, o que requer um cuidado acrescido pois as rodinhas introduzem hábitos e experiências que deixam de funcionar ou ser seguros na bicicleta livre delas. Assim, até esta idade a melhor opção são as aulas individuais ou a dois (irmãos, por exemplo).

Andar de bicicleta em razoável segurança implica mais do que simplesmente equilibrarmo-nos em duas rodas! Mesmo que usemos capacete, joelheiras, cotoveleiras, coletes, etc, etc, pois o mais importante de tudo é conseguir evitar os acidentes em primeiro lugar… Isso implica perceber como se controla a bicicleta em diferentes situações e saber fazê-lo, algo que iniciamos na medida do possível no ABC da Bicicleta (próximas edições são este fim-de-semana e a meio da próxima semana) , e que desenvolvemos melhor na Clínica de Bicicleta (próxima edição é sábado dia 23!).

Para não perder as ofertas e promoções que fazemos regularmente, siga-nos no Facebook! 😉

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Clipping: “Curso Livre de Sobrevivência Rodoviária”

Desde 11 de Maio de 2011, o Curso Livre de Sobrevivência Rodoviária, está acessível a todos os cidadãos (basta fazer o registo no site para aceder a todos os conteúdos). Esta ferramenta foi projectada como um dos contributos da ACA-M para a Década Global De Acção Sobre Segurança Rodoviária 2011-2020, uma iniciativa da ONU e Organização Mundial de Saúde.

Ao longo dos próximos meses serão publicados os depoimentos e entrevistas dos técnicos que acederam a dar o seu contributo para este projecto de divulgação e formação na prevenção da sinistralidade rodoviária. Aceitei com muito gosto o convite do Luís Escudeiro para participar, e o meu contributo em vídeo já está no site. 🙂 Isto de ter uma câmara à frente é um bocado intimidante, mas o pior é começar, depois a coisa compõe-se um pouco. 😛

É um recurso de formação muito interessante, e de livre acesso. Conta com os contributos de vários actores na cena da segurança rodoviária: psiquiatras, técnicos de segurança rodoviária, professores, instrutores de condução, enfermeiros, engenheiros, investigadores, associações, autores, médicos, operadores de transportes públicos, etc.

Objectivos

Curso livre Sobrevivência Rodoviária

O lançamento da Década Global de Segurança Rodoviária 2011-2020 e o envolvimento da Associação de Cidadãos Auto-mobilizados (ACA-M) nesta iniciativa das Nações Unidas e Organização Mundial de Saúde (OMS), inspirou-nos para a criação de um curso livre sobre segurança rodoviária e prevenção da sinistralidade, nomeado Sobrevivência Rodoviária.

A ACA-M preocupa-se com a conflitualidade no meio rodoviário e com o número inaceitável e persistente de vítimas em território nacional, sendo também sensível ao alerta da OMS para o crescente número de vítimas a nível global. Este curso livre, a ser lançado no dia 11 de Maio, início da Década, pretende ser um contributo para o esclarecimento da opinião pública, através de informação e formação técnica sobre as causas da sinistralidade e as estratégias para a sua mitigação.

Editores e contribuidores, partilham uma visão (explícita para o público) sobre o que entendem por mobilidade sustentável, numa visão integrada de mobilidade para todos, segurança, responsabilidade cívica, espaços urbanos partilhados e ainda protecção da saúde e do meio ambiente.

Sendo o fenómeno da sinistralidade rodoviária um problema que envolve todos os sectores da sociedade, estamos a criar um programa abrangente que vai da prevenção à reabilitação e que deverá abranger todos os utentes da via pública.
Programa

Introdução e Princípios Gerais

Década Global de Segurança Rodoviária 2011-2020
Sinistralidade como epidemia
Automóvel para tudo
Mobilidade sustentável?
Automóvel: imobilidade e obesidade
Via pública: espaço partilhado
Cuidar das vítimas, lembrar os mortos

Segurança rodoviária

Educação Rodoviária
Politicas de Segurança Rodoviária
Investigação e prevenção de acidentes
Auditorias

Ambiente rodoviário

Urbanismo Sustentável
Integração/Segregação de tráfegos
Acalmia de Tráfego
O “Código da Rua”

Peões

Todos somos peões
Direitos dos peões
Passagens de peões e atropelamento
Crianças e idosos
Pessoas com mobilidade reduzida
Espaços partilhados

Condutores

Automóvel e sinistralidade
Condutores: cidadania e aprendizagem
Conduzir um automóvel eléctrico
Futuro eléctrico e sinistralidade
Condução defensiva?
Dicas de condução defensiva
Eco-condução
Usar menos o automóvel

Ciclistas

Andar de bicicleta em Portugal
Benefícios físicos e psicológicos do uso da bicicleta
Ciclovias, sim ou não?
Capacete obrigatório?
Bicicleta e articulação com transportes colectivos
Usar uma bicicleta eléctrica
Segurança para ciclistas

Trauma

Socorro das vítimas na estrada
Reabilitação
Apoio psicológico pós-traumático
O processo de luto

Vejam os vídeos e divulguem!