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Ouch!

Quantos erros conseguem detectar neste filme?


[Via]

Aqui um vídeo de um acidente de “dooring” (portada?), em versão crash test dummy:

Mostra só um tipo de acidente causado pelo circular demasiado perto dos carros / abrir de uma porta sem ver se é seguro, pois a outra alternativa é o ciclista desviar-se, num reflexo, colidindo ou sendo atropelado pelo veículo que vier ao lado ou atrás, a circular na fila à esquerda.

Lembrem-se disto da próxima vez que se encostarem demasiado, abdicando do vosso espaço tampão de segurança, “para não empatar o trânsito”…

Há uma razão para isto fazer sentido.

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«Share the Road – Buses and Bicycles»

Share the Road – Buses and Bicycles from Chicago Bicycle Program on Vimeo.

Um vídeo útil. Também permite tirar ilações acerca do efeito dos corredores para velocípedes na segurança e eficiência do trânsito.

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«100 dias de Bicicleta em Lisboa – a Contribuição do Modo BICI na Gestão da Mobilidade»

Apresentação e podcast (parte 1 e parte 2) da intervenção do Engº. Civil (de vias de comunicação e transportes) Paulo Guerra Santos na sessão de Ponto de Encontro da Lisboa E-Nova de 25/02/2010, com o tema «100 dias de Bicicleta em Lisboa – a Contribuição do Modo BICI na Gestão da Mobilidade». Oiçam também o podcast (parte 1 e parte 2) do Diálogo moderado.

Esta apresentação concentra-se na dissertação de mestrado do Paulo, que foi aprovada pelo ISEL em 2009. Principalmente a todos os que achem interessantes, credíveis, e positivos a apresentação e o projecto do Paulo, recomendo vivamente que leiam e analisem criticamente a sua dissertação e não se limitem ao cheerleading automático e desinformado. O facto de ter sido realizada por uma pessoa formalmente instruída em engenharia de tráfego (licenciatura + mestrado), e que efectivamente se prestou a andar de bicicleta durante o processo, e ter sido aprovada por um organismo de ensino superior (público), com a chancela do Vice-Presidente do InIR, e ter procurado, angariado e aproveitado tanta atenção dos media, implica um elevado grau de responsabilidade técnica e política de todos os envolvidos e é, consequentemente, um reflexo do nível dessa mesma responsabilidade técnica e política, nesta área, no nosso país, hoje em dia. A não perder, então.

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10 conselhos para circular de bicicleta na cidade

Vídeo de conselhos para os utilizadores do sistema de bikesharing da Cidade do México, o Ecobici:

[via]

Citando:

  1. Sê visível
  2. Lembra-te que operas um veículo com todos os direitos e deveres inerentes
  3. Lembra-te que tens direito a usar toda a largura da via
  4. Procura sempre colocar-te diante dos automóveis ao aguardar pelo verde num semáforo
  5. Não andes aos zigue-zagues
  6. Tem cuidado ao ultrapassar
  7. Nas rotundas segue em linha com os automóveis
  8. Lembra-te que os passeios são para os peões
  9. Nunca vás em contramão
  10. De noite usa reflectores e equipa a tua bicicleta com luzes

Resumindo:

Sê visível (pontos 1, 3, 4, 5, 6, 7, 9, 10).
Respeita as normas do trânsito (pontos 2, 8, 9).

Correm notícias de que o sistema de bikesharing de Lisboa estará em funcionamento até ao final deste ano. Parece que as bicicletas terão assistência eléctrica. E ontem ouvi que a adjudicação implicou uma contrapartida de dinheiro para investigação – não sei é do quê, por quem, etc. Vamos torcer para que não se tenham esquecido de contemplar orçamento e meios adequados para campanhas de comunicação e educação como esta do Ecobici.

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Arquitectura vs. engenharia

Aqui há tempos comecei a aperceber-me que, em Portugal, as chamadas ciclovias são frequentemente projectadas por arquitectos paisagistas, quando as rodovias normais são projectadas por engenheiros civis com especialização em vias de comunicação rodoviárias. Now, that got to mean something, right?… Quais as causas desta dualidade, e quais as consequências? Não deveriam todas as vias de comunicação ser projectadas por equipas de engenheiros e arquitectos paisagistas? Para que todas as vias (rodovias, ciclovias, ferrovias, redes pedonais, whatever) fossem eficientes, o mais seguras possível, bem enquadradas na paisagem e minimamente agradáveis de percorrer? Ou será apenas um erro de análise muito superficial da minha parte, e na verdade já é isto que acontece?…