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O primeiro triciclo reclinado feito em Portugal?

Descobri durante as minhas navegações pela web um inventor de Ovar, Carlos Camoesas, que diz que desde 2003 tem fabricado triciclos reclinados, em circulação em Ovar e Vila Pouca de Aguiar, e que afirma serem os primeiros made in Portugal, até prova em contrário. Fiquei muito contente com esta descoberta. 😀 É muito fixe, só é pena a pouca informação disponível… 🙁

tricla.jpg

Pelos vistos houve (há?) um modelo para crianças e um para adultos:

Penso que o nome é “Tricla“.

Pedi mais info por e-mail (especificações técnicas, preço, se está em produção ou não, etc) mas já se passaram vários dias e não tive ainda resposta. 🙁 Alguém sabe alguma coisa disto?

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Ecos da bicicleta na TV

A iniciativa do Paulo Santos, “100 dias de Bicicleta em Lisboa”, foi peça televisiva no telejornal da SIC de dia 1 de Janeiro de 2008. 🙂

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Belos, ricos e famosos, de bicicleta

Abro aqui uma excepção for some celebrity gossip, bom, kinda. 😉

O casal de actores Brad Pitt e Angelina Jolie, foi fotografado a deslocar-se de bicicleta com dois dos seus quatro filhos atrás, pelas ruas de New Orleans. 🙂

bradangelinabikes.jpg

Espero que pequenos momentos destes passem a ter mais destaque nos media do que as aparições de celebridades nos media dentro de SUV’s. 😉

[Fonte: Globo]
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“100 dias de Bicicleta em Lisboa”

Caríssimos utilizadores da bicicleta,

O meu nome é Paulo Santos, tenho 34 anos e sou licenciado em Engenharia Civil, no ramo de Vias de Comunicação e Transportes, estando actualmente a frequentar o mestrado na mesma área. Nestes últimos 12 meses tive 3 experiências internacionais, de pesquisa e de trabalho (Holanda, Finlândia e Alemanha) que me permitiram desenvolver diversas capacidades na área das ciclovias em via urbana.

Encontro-me agora a preparar a minha tese de mestrado, tendo esta o tema “100 dias de bicicleta na cidade de Lisboa”. Pretendo com este projecto ciclar efectivamente durante 100 dias na cidade de Lisboa, com início previsto para 1 de Janeiro próximo. O grande objectivo deste trabalho é o de desmistificar a cidade de Lisboa e as bicicletas como meio de transporte diário. Diversos estudos serão realizados no âmbito deste projecto, nomeadamente o estudo pormenorizado das diversas inclinações da cidade, larguras de passeios, infraestruturas necessárias de apoio à bicicleta e ao ciclista, zonas seguras ou não seguras, criação de um guia ao ciclista na cidade, etc …

Quero acima de tudo ser mais uma voz a juntar à vossa, sensibilizando tanto a opinião pública, como os responsáveis pela gestão da cidade. O objectivo é o de criar o maior impacto possível na sociedade, sensibilizando-a para as enormes vantagens do uso da bicicleta como meio de transporte principal ou alternativo na cidade.

Visitem o meu blog e votem no inquérito: http://100diasdebicicletaemlisboa.blogspot.com/

Maiores cumprimentos.

Paulo Santos

Mensagem publicada no site da Massa Crítica. Nova adição aos meus feeds! 😉

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A Europa discutiu em Lisboa as alterações do clima e o desenvolvimento

Decorreram em Lisboa, de 7 a 9 deste mês, as Jornadas Europeias do Desenvolvimento, com Portugal na Presidência da União Europeia.
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Subordinadas ao tema “Clima e Desenvolvimento: que Alterações?”, a questão das alterações climáticas em curso e suas consequências para o desenvolvimento dominaram as apresentações.

A questão é mais clara pelo tema em inglês: “Will Climate Change Development?“, ou seja, “o clima alterará o desenvolvimento?”.

As alterações climáticas terão consequências trágicas a nível das catástrofes naturais e outros fenómenos: tempestades, furacões, secas, cheias, desertificação, ondas de calor, subida da temperatura média à superfície do planeta, subida do nível do mar em zonas densamente povoadas (e não só)…. O resultado serão migrações em massa, de populações a fugir à fome, à destruição, à falta de condições de sobrevivência. A disseminação de doenças outrora restringidas a determinadas zonas do globo,…

Há muito material das Jornadas disponível online (vídeos e fotos). No meio das fotos descobri o Presidente do Fórum Humanitário Global e antigo Secretário Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, e o Comissário Europeu para o Desenvolvimento e a Ajuda Humanitária, Louis Michel, a experimentarem bicicletas Mobiky Genius (olhem só a coincidência! 🙂 ) na Aldeia do Desenvolvimento, uma exposição que decorreu em paralelo com as conferências e tudo o mais, e que contou com entidades do meio académico, organizações da sociedade civil, agências de desenvolvimento, fundações, administração local, média, Estados-Membros, instituições multilaterais, parlamentos, e sector privado.

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[Fonte: União Europeia]

Estes test drives e atenção a estas bicicletas não foram por acaso, ou não fosse o tema das Jornadas as alterações climáticas. O exemplo vem de cima, mas enquanto este tipo de coisas for só para a fotografia, não haverá mudança nenhuma. Fico muito contente de ver estas pessoas com altos cargos públicos/políticos prestarem-se a estas coisas, ainda mais com a coincidência de serem Mobikys, que têm um significado especial para mim e representam tanta coisa no meu sistema de crenças e valores, mas enquanto exemplos flagrantes de “faz o que eu digo, não faças o que eu faço” por parte de pessoas em cargos de elevadíssima responsabilidade, como o Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, a minha esperança permanece sobre os cidadãos, continuo a achar que a revolução é feita a partir das bases, doing the right thing e pronto. Outros seguirão o exemplo e depois será uma bola de neve na qual os poderes políticos e as elites acabarão por ser arrastados. Esperemos. 🙂 Não é vir um tipo importante e dizer que “the right thing é fazer isto e aquilo” (em linha com o politicamente correcto em vigor na altura, para ficar bem visto) e depois ir fazer the wrong thing, à cara podre. Mais vale estar calado, então. Tem que fazer a coisa certa como se não fosse nada, como se fosse a única coisa a fazer, no fuss, no publicity stunts.

No site das JED está disponível ainda um pequeno vídeo de animação onde rapidamente se mostra o que estamos a fazer actualmente: grandes emissões de CO2 devido aos transportes, desflorestação, extracção (e consumo) de petróleo em larga escala,…, com as consequências (já em curso), a seca e a desertificação (seguida pela fome e pelo êxodo), as tempestades, furacões, e inundações, destruição, aquecimento global, propagação de doenças,… Depois acontece as JED, os líderes discutem e tomam as medidas certas: implementam sistemas de energia eólica, de energia solar, etc, promovem o uso da bicicleta, e a Natureza recupera. 🙂 Bom, esperemos que o final seja tão feliz como o do filme, e o processo tão célere, também… 😉 Mas para isso alguém ofereça uma Mobiky ao Durão Barroso, para ele poder deixar o seu Touareg (um tanque para andar na cidade) em casa e passar de 265 g/km de emissão de CO2 para 0 g/km… 😉 Ou troque o seu S.U.V. por uma S.U.B.! 😀