Outro serviço de bikesharing, ou bicicletas de utilização pública, este em Sevilha, Espanha: SEVici. Já há tantos, muitos lançados recentemente, que já nem é novidade. Só em Portugal é que a moda ainda não chegou (as BUGAs e outros pequenos projectos semelhantes que surgiram pelo país têm um funcionamento diferente, gratuito). Será que teremos que esperar 20 ou 30 anos, como em tudo o resto em que estamos atrasados? :-/
Categoria: Notícias
Está a ser dinamizada uma bicicletada em Aveiro! Passam assim a ser 4 as cidades portuguesas em que este movimento tem presença! 🙂 Por isso, no próximo dia 27 de Julho, última 6ª-feira do mês, poderá acontecer uma Massa Crítica em Lisboa, Porto, Coimbra e Aveiro! Claro que Aveiro é a terra das BUGAs, pelo que pelo menos veículos não deve ser difícil de arranjar. 😉
Apela-se à participação e divulgação! 🙂
Ontem à noite, ao zappar os vários telejornais, assisti a duas reportagens em que as protagonistas eram as bicicletas. 🙂
Na SIC falaram do “IV Encontro Bicicletas Antigas“, que decorreu ontem na Burinhosa, Leiria. Um evento organizado pelo grupo de BTT “Men In Bike”, teve a sua primeira edição a 25 de Julho de 2004, e contou com 27 participantes. Um ano depois, já com mais publicidade e apoio apareceram 64 bicicletas. O sucesso continuou na edição de 2006, com 94 participantes de todo o país. Quantos terão participado ontem? E será que alguém consegui gravar a reportagem na TV? UPDATE de 6/09/07: O Rui Rodrigues entretanto disse-me que o vídeo já está no YouTube. Aqui fica:
A iniciativa não parece ter site online, mas o poster, uma apresentação do evento e imagens de reportagens feitas do evento e publicadas em revistas, estão disponíveis em alguns fóruns, como o FórumBTT.
Na RTP1 passaram uma reportagem sobre o Porto Bike Tour, irmão do Norte do Lisboa Bike Tour, que teve este ano a sua primeira edição (em Lisboa começou no ano passado).
O que mais gostei nesta reportagem foi ver umas quantas bicicletas de handcycling. Pelos vistos, além das bicicletas duplas (ou tandem) para serem usadas por equipas de 2 pessoas, uma das quais é cega, que já foi bastante falado até na altura do evento em Lisboa, também houve pessoas com paralisia (ou outra condicionante da mobilidade) nas pernas a participar, com bicicletas de pedalar com os braços/mãos. Excelente! 🙂
De lembrar que o ano passado foi organizado no Algarve o I Campeonato Internacional de Handcycling , na Quinta do Lago, com a participação de 12 atletas, apenas 2 deles portugueses (e 1 sem deficiência!). Em Portugal esta modalidade ainda não é praticada a nível nacional, mas a ParaSport, uma associação sem fins lucrativos, está a tentar mudar isto. Já em 2007 decorreu o 3º Estágio de Handcycling, com cerca de 20 atletas a treinar a modalidade no Algarve. Estas bicicletas são uma alternativa para aqueles que não tenham mobilidade nas pernas, mas também se constitui como uma alternativa complementar às bicicletas normais, para quem não tenha limitações motoras nenhumas.
O maior entrave ao acesso mais generalizado a estas bicicletas adaptadas por parte das pessoas com deficiência será mesmo o seu elevado custo, na ordem de alguns milhares de euros… 🙁
«A Câmara de Cascais vai repetir em Setembro a iniciativa “Marginal Ciclável” para testar a hipótese de se institucionalizar o uso de bicicleta na Avenida Marginal, mas a empresa Estradas de Portugal só autorizará estas acções pontualmente.
(…)
O presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, disse à agência Lusa que a próxima iniciativa “Marginal Ciclável” vai ocorrer no segundo semestre de Setembro, mas só no domingo de manhã dado que ficou provado que ao sábado existe muito trânsito, dificultando a entrada na vila.
Apesar dos objectivos da Câmara, a Estradas de Portugal (EP) entende que actividades que visem a adjudicação de uma via da marginal a bicicletas em determinados períodos “só poderão ser considerados como eventos pontuais”.
António Capucho adiantou ainda que para a realização da próxima iniciativa será necessária nova autorização da EP, que tem a jurisdição da marginal (EN6) entre Carcavelos e S. João do Estoril, sendo o restante troço até Cascais da responsabilidade da autarquia.
A EP esclarece que a Avenida Marginal “apresenta fortes volumes de tráfego e desempenha uma função importante na mobilidade das populações dos concelhos de Oeiras e Cascais”.
Justifica também que a via em causa não pode “integrar a rede ciclável do concelho de cascais pela falta de alternativas ao tráfego em geral e pelos riscos que tal acarreta”.
“A coexistência de tráfegos motorizados com velocípedes, em vias que asseguram ligações de média distancia, constitui um risco elevado, sobretudo quando a actividade se torna rotineira”, refere a EP, considerando apenas como possíveis “eventos pontuais” e devidamente acompanhados em relação à sua segurança.
Sobre a possibilidade de construir uma ciclovia na marginal, António Capucho explicou que “não é possível”, porque “não há espaço”.
A marginal “é uma das estradas mais congestionada do país e as vias do interior do concelho não são satisfatórias”, adiantou António Capucho.
O presidente da autarquia adiantou que, na hipótese de se institucionalizar o uso de bicicletas na marginal em determinado horário, tal não seria aplicado nos meses de Julho, Agosto e primeira quinzena de Setembro.
António Capucho disse também que mantém a posição de proibir as bicicletas no passeio marítimo, que une S. João do Estoril e Cascais, também por falta de espaço.
O autarca recorda que o passeio marítimo tem várias áreas concessionadas que causam estrangulamento do paredão, impossibilitando a utilização de bicicletas, e que já tem havido “acidentes graves” com peões.»
Fonte: Alvor de Sintra
“Não há espaço”? “Via mais congestionada”? “Bicicletas não”? Será que mais ninguém vê a ironia disto?…
«CYCLEHERO
You don’t have to be a Superhero to save the Planet.A menace is spreading. Silently, invisibly, moving across the planet. A new breed of hero is needed… You!
When the world is threatened we cry out for superheroes. But we’re not talking caped crusaders here. Everyone can be a hero – all it takes is to get on your bike.»
“Você não tem que ser um super-herói para salvar o planeta.
Uma ameaça está a alastrar. Silenciosamente, invisivelmente, movendo-se pelo planeta. É necessário um novo tipo de herói… Você!”
Esta é a mais recente campanha da CTC (“Cyclists’ Touring Club”), uma organização britânica que existe desde 1878 e que promove o uso da bicicleta. Uma homóloga da nossa FPCUB, penso eu. Este pequeno filme publicitário vai passar em salas de cinema por todo o Reino Unido, a partir de 30 de Junho e por 6 semanas, alcançando uma audiência estimada em mais de 3 milhões de pessoas. E parece que vão ter um concurso em que o prémio será a bicicleta Specialized mostrada no filme, e no valor de 2250 €!
Para esta campanha a CTC recebeu um subsídio de 436 000 € do Departamento do Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais do Governo britânico.
Este filme é um esforço concertado para “atacar” as alterações climáticas. A coligação “Stop Climate Chaos” – da qual a CTC é membro – foi escolhida para parceira de campanha no Reino Unido do maior evento do ano – Live Earth.
Segundo a BikeBiz, a protagonista do filme é a actriz americana Genevieve Love Lake, a “Cycle Hero”. Ela vive, trabalha e anda de bicicleta em Londres.