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Um triciclo para quem mal consegue caminhar

A bicicleta é um intrumento de liberdade fantástico. 🙂

Por isto é que a indústria da “segurança rodoviária” não se deve preocupar tanto em proteger os “utilizadores vulneráveis”, mas sim em controlar os “utilizadores ameaçadores” ou os “utilizadores perigosos”, o ónus do cuidado e da responsabilidade deve recair primariamente sobre quem detém o poder mais letal. A mãe do Terry pode andar pela rua, e tem o direito de o fazer em paz e em segurança.

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Doggy style

Aqui ficam ilustradas duas soluções para transportar connosco na bicicleta os nossos amiguinhos de quatro patas, daqueles mais miniatura, em grande estilo ;-):


Nantucket Pet Bike Basket
, para transportar pequenos animais domésticos, cães e gatos, até 4.5 Kg de peso:


KLICKfix Doggy
, para transportar cães até 7 Kg, com a vantagem de dar para tirar facilmente da bicicleta e levar à mão.

E há sempre o reboque, com o Croozer Mini:

croozer mini

Ou, para os maiorzinhos, o Croozer Dog:

E, claro, há sempre a fantástica, poderosa, e multifacetada opção de uma Xtracycle. 🙂

Simples:

a girl and her dog Amber on the X Molly Oscar enjoying the breeze

Ou adaptada:

dog on x

Sioux and her new doggles

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Bicicletas de mãe (e pai)

No Café Vélo estará exposta uma bicicleta da Gazelle, a maior e mais famosa marca de bicicletas holandesas, e internacionalmente reconhecida pela sua elevada qualidade. As bicicletas Gazelle são um clássico, apuradas ao longo de mais de um século de existência da marca, e é com muita satisfação que nos tornamos revendedores da mesma em Portugal. 🙂

Para ilustrar esta marca, optámos por uma moederfiets, a Bloom (acabou de chegar e é lindaaaa! 🙂 ) equipada com cadeirinhas da Bobike, para primeira bicicleta de demonstração. “Moederfiets” é a palavra holandesa para designar as “bicicletas de mãe” (e pai), onde estas transportam os seus filhos.

moederfiets-Gazelle-Bloom

A razão é simples: temos noção de que muitas famílias adiam a opção pela bicicleta como meio de transporte mais frequente porque não sabem como, ou não têm como, incluir as suas crianças e tudo o que isso implica, nessa opção. Posto isso, queremos ajudar a ultrapassar esse handicap e contribuir para ver mais famílias em bicicleta nas ruas, com segurança, conforto e estilo. 😉 Daí a Xtracycle, o FollowMe, a Gazelle Bloom, e a Christiania (esta uma novidade que infelizmente não chegará a tempo deste Café Vélo, e que desenvolveremos num post posterior…).

A Bloom é uma excelente bicicleta de mãe devido ao seu quadro rebaixado, espaço extra entre o selim e o guiador, estabilidade máxima graças ao apoio de descanso duplo e sistema de bloqueio do guiador, suporte de bagagem traseiro especial que permite a instalação simples de uma cadeirinha de criança, e um guiador particularmente confortável.

Tragam os miúdos e venham conhecê-la e experimentá-la no próximo Sábado! 🙂 [Nota: as cadeirinhas Bobike não foram ainda entregues pelo que não conseguiremos ter a Bloom equipada como uma verdadeira bicicleta de mãe no Café Vélo! 🙁 ]

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Volta a meia Europa em handcycle

Depois das Voltas a Portugal em Handcycle, o José Lima quer fazer-se à estrada Europa fora em 2010:

Viagem de handcycle por 9 países europeus

Objectivos da viagem:

1 – Criar um organismo tipo Federação, que una os diversos clubes de ciclismo adaptado, espalhados pela Europa.
2 – Promover e criar uma cooperativa para a fabricação de handbikes e afins, que facilitem o ciclismo adaptado (handcycling), a preços justos e acessíveis para os sócios.
3 – Reunir material para a edição de um livro que divulgue as diversas realidades, comparando a qualidade de vida dos deficientes de cada um dos países visitados.

Para realizar esta viagem e para atingir os objectivos da mesma, o José precisa de apoio ao nível da divulgação do projecto e de patrocinadores. Se puderem colaborar de alguma forma, façam-no: J. Leones Lima – 258 838 078 ou 969 268 970 – vpcr @ clix . pt. A causa é nobre, pois uma sociedade que não toma as necessidades dos deficientes como suas é, em si própria, uma sociedade deficiente…

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Volta a Portugal em Cadeira de Rodas (well, kinda)

A propósito deste último post, o José Lima começou isto em 2007, voltou em 2008 com a Rosa, e este ano vai na 3ª edição, iniciada no passado dia 1 de Agosto. Diz que o apoio que foi recebendo ao longo do percurso o levou a criar o Clube VPCR (Volta a Portugal em Cadeira de Rodas):

Os Objectivos do Clube VPCR são responsabilizar a sociedade civil na promoção de estratégias para uma integração efectiva dos deficientes Portugueses e contribuir de forma positiva para a quebra de tabus associados à deficiência. Incentivar à reflexão da sociedade sobre a nossa realidade, contribuindo assim para a redução do estigma, da discriminação e da marginalização das pessoas com deficiências, através do desporto, criando para o efeito a modalidade de Handbike [ou “ciclismo adaptado”, um termo que faz parecer que só quem tem deficiência opta por esta modalidade, o que não é totalmente verdade] em Portugal.

Esta 3ª edição tem estado a contar com alguns percalços, mas nada que desmoralize. Embora tenham chamado a isto “Volta a Portugal em Cadeira de Rodas”, é uma Volta a Portugal em Triciclo, efectiva e legalmente. Trata-se de ciclismo e não de atletismo em cadeira-de-rodas.

VPCR

Um é uma “handcycle” de origem, a outra é uma cadeira-de-rodas “normal” com um kit que a transforma num velocípede («velocípede é o veículo com duas ou mais rodas accionado pelo esforço do próprio condutor por meio de pedais ou dispositivos análogos»).

É excelente esta iniciativa do José Lima, e que haja mais pessoas a acompanhá-lo. Divulgam a causa dos deficientes, e divulgam o handcycling, o que é uma combinação excelente! Por terras lusas, agora assim de repente, só me lembro de ouvir falar de duas outras entidades a promover o handcycling, a ParaSport e a Sportis com os Bike Tours, e em parceria com a CM de Faro.

Força José! 😀

Aha! E entretanto descobri alguém em Portugal, uma empresa com loja em Vila do Conde, a vender disto! 🙂