O evento pretende dar a conhecer o Projecto Murtosa Ciclável à comunidade local, nomeadamente os projectos, as parcerias e as acções preconizadas no seu âmbito, envolvendo todos na definição e implementação da estratégia ciclável do Município.
O Fórum Murtosa Ciclável será aberto a toda a população e contará com a intervenção de diversas entidades, ligadas à rede de parcerias do Projecto, como a Agência Portuguesa do Ambiente, a Universidade de Aveiro, a ABIMOTA e o Bioria, para além da equipa de trabalho da Câmara Municipal da Murtosa.
Este projecto parece ser o mais empenhado e mais “sério” de implementação de infrastruturas segregadas vocacionadas para os ciclistas, no país (but then again, eu não conheço tudo… 😉 ). Já pensei em ir, mas temo que seja algo pouco significativo para justificar uma deslocação a Aveiro (afinal começa só às 21h30…). De qualquer modo, ainda hei-de ir espreitar a zona num destes dias. 🙂
Quem vai: pessoas interessadas e/ou envolvidas na temática da mobilidade sustentável, nomeadamente baseada na bicicleta, participantes e activistas da Massa Crítica.
Objectivos: é um encontro informal pensado para as pessoas se conhecerem e conviverem um pouco fora dos canais da internet e dos encontros da Massa Crítica, não há agenda de trabalhos, mas aqui fica uma lista de possibilidades:
Massa Crítica
discutir e definir estratégias para promovê-la em Lisboa (durante os eventos e previamente aos mesmos – media)
escolher temas para as restantes Bicicletadas de 2008
conversar sobre o melhoramento do site
distribuição de panfletos e cartazes e/ou preparação dos mesmos no local (trazer material como stencils, sprays, etc)
Código da Estrada
Estudar as possibilidades e discutir as estratégias para tornar isto (ver o ponto 2) numa oportunidade para reivindicar isto. Discutir outras alterações relevantes ao Código da Estrada a reivindicar.
Terceira Travessia sobre o Tejo
Discutir ideias e estratégias para fazer lobby para que se planeie e execute este novo acesso para ser inclusivo com os modos suaves: a pé e bicicleta (via partilhada peões/bicicletas, segregada das vias rodo- e ferroviárias).
Pelas 20h-21h haverá jantar vegano, sendo que a contribuição para o mesmo fica em 2 € (“inscrições” com o Luís Ayres: 965686507 que, a propósito também aceita ajuda na preparação do jantar).
Se o estado do tempo for favorável a nós irmos de bicicleta e se as conseguirmos levar para dentro do Centro Social, haverá ainda smoothies a pedal 🙂 (contribuição por definir).
Há equipamento disponível para assistir a alguns vídeos / filmes / documentários sobre temas relacionados com a bicicleta (Massa Crítica, cultura, planeamento urbano, etc), ver apresentações, fotos,… Nós levamos alguns vídeos. Quem quiser que leve também as suas sugestões numa pen ou assim. 🙂
Dia 20 de Janeiro (domingo), um passeio / manifestação / protesto pacífico para mostrar a indignação dos ciclistas profissionais e amadores pela falta de civismo e de responsabilidade (e responsabilização?) dos condutores de veículos automóveis nas estradas do país. Participação livre, iniciativa por parte de um cidadão (nenhuma entidade organiza).
O percurso sugerido é o seguinte:
Inicio 11h30 no Parque das Nações (debaixo da Pala do Pavilhão de Portugal)
Alameda dos Oceanos
Rua Cintura do Porto
Av. Infante D. Henrique
Praça do Comércio
Rossio
Restauradores
Av. Da Liberdade
Marquês de Pombal
Av. Fontes Pereira de Melo
Saldanha
Percurso inverso até à Praça do Comércio onde termina a iniciativa
Distância aproximada de 15 Km
Duração aproximada de 45min-1h
Velocidade média estimada dos participantes 15-20 Km/h
No passado dia 6 de Janeiro de 2008 tomei a iniciativa pessoal, de promover um passeio/protesto/manifestação de bicicleta na marginal de Cascais, que contou com o apoio da respectiva Câmara e da PSP. A iniciativa teve cobertura pelos órgãos de comunicação social nomeadamente pela TVI, Jornal de Noticias, Correio da Manhã, Agência Lusa entre outros.
O objectivo desta iniciativa que agora pretendemos estender à cidade de Lisboa no próximo dia 20 de Janeiro de 2008 às 11h30, tem como objectivo expressar de uma forma pacífica a nossa indignação contra o recorrente número de acidentes que envolvem as viaturas que circulam de forma irresponsável e impune pelas nossas estradas, e os ciclistas quer de lazer, quer de alta competição que exercem o seu direito de ir e vir em segurança nas estradas, e de sensibilizar os motoristas.
Abaixo transcrevo na íntegra a notícia que saiu no Jornal de Noticias e que explica o motivo e origem da iniciativa;
……………………………………………………………………… Cerca de cem pessoas, incluindo atletas de alta competição, participaram ontem, na Avenida Marginal de Cascais, num passeio de bicicleta destinado a reivindicar o “direito à estrada” dos ciclistas, vítimas frequentes de atropelamentos. Apoiado pela Federação Triatlo de Portugal e pela Câmara, o “Encontro pela Segurança” foi a forma encontrada por Paulo Passos Leite, munícipe e praticante da modalidade, de mostrar a “indignação” de profissionais e amadores pelo acidente que deixou Marcelino Nunes em coma. O triatleta do Clube de Futebol Andorinha foi atropelado no passado dia 1 de Dezembro, durante um treino de ciclismo em Santana, na Madeira.
“O atropelamento deveu-se, como quase sempre, à falta de respeito e civismo e foi isso que me motivou a fazer este protesto. Não tinha expectativas em relação ao número de participantes, mas temos sempre esperança que cause algum impacto junto do público”, afirmou Paulo Leite durante a concentração, junto ao recinto da Feira de Carcavelos.
À voz de Paulo Leite juntaram-se, entre outras, as de Sérgio Marques, atleta de referência no triatlo de longa distância a nível nacional e internacional, Anais Moniz, campeã mundial de triatlo júnior em 2006, e Sónia Lopes, vencedora de diversas maratonas de BTT, que trocou os treinos na Marginal pelas estradas da Arrábida após “vários sustos”.
Em 2006, na véspera da uma competição nacional, a atleta foi atropelada por uma viatura conduzida por um ex-ciclista. “A Marginal é um dos melhores locais para treinar, porque o nosso treino exige ‘fazer estrada’, mas é também muito perigoso. Os carros circulam em excesso de velocidade e passam os sinais vermelhos”, explicou à Lusa após o passeio, que durou cerca de uma hora.
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Mais informamos V. Exa., que a iniciativa que pretendemos levar a cabo no próximo dia 20 de Janeiro em Lisboa, será acompanhada em simultâneo por outra iniciativa na Madeira, e que esperamos seja seguida por iniciativas semelhantes em todo o País.
A bicicleta é hoje em dia no mundo inteiro não só um “instrumento” de lazer e exercício físico, mas um meio de transporte cujos benefícios do ponto de vista de saúde, transito e poluição para os cidadãos e cidade são por demais evidentes.
Em função dos e-mails recebidos a propósito da iniciativa e palavras de encorajamento para dar continuidade, estimo a presença de cerca de 500 participantes, de todas as faixas etárias.
Face ao exposto, solicitamos o apoio de V. Exa., à iniciativa e aproveitamos a oportunidade para estender o convite a V. Exa., de se juntar ao passeio/protesto/manifestação de bicicleta.
Segue em anexo o trajecto que pretendemos fazer numa duração prevista de cerca de 1 hora.
Para qualquer esclarecimento ou informação adicional, estou ao inteiro dispor de V. Exa., através dos seguintes contactos:
O meu nome é Paulo Santos, tenho 34 anos e sou licenciado em Engenharia Civil, no ramo de Vias de Comunicação e Transportes, estando actualmente a frequentar o mestrado na mesma área. Nestes últimos 12 meses tive 3 experiências internacionais, de pesquisa e de trabalho (Holanda, Finlândia e Alemanha) que me permitiram desenvolver diversas capacidades na área das ciclovias em via urbana.
Encontro-me agora a preparar a minha tese de mestrado, tendo esta o tema “100 dias de bicicleta na cidade de Lisboa”. Pretendo com este projecto ciclar efectivamente durante 100 dias na cidade de Lisboa, com início previsto para 1 de Janeiro próximo. O grande objectivo deste trabalho é o de desmistificar a cidade de Lisboa e as bicicletas como meio de transporte diário. Diversos estudos serão realizados no âmbito deste projecto, nomeadamente o estudo pormenorizado das diversas inclinações da cidade, larguras de passeios, infraestruturas necessárias de apoio à bicicleta e ao ciclista, zonas seguras ou não seguras, criação de um guia ao ciclista na cidade, etc …
Quero acima de tudo ser mais uma voz a juntar à vossa, sensibilizando tanto a opinião pública, como os responsáveis pela gestão da cidade. O objectivo é o de criar o maior impacto possível na sociedade, sensibilizando-a para as enormes vantagens do uso da bicicleta como meio de transporte principal ou alternativo na cidade.