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Ponte

Vi umas notícias sobre uma ponte pedonal e ciclável sobre a 2ª Circular, em Lisboa, a construir em 2010 sob o patrocínio da Galp Energia. Dizem que ligará Telheiras às Torres de Lisboa. Anseio por mais pormenores! 🙂

Vejam bem isto:


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De carro ou a pé (ou de bicicleta) o percurso indicado é o mesmo. A pé o Google prevê uma meia hora para andar 2.2 km, de carro 6 min para 2.5 km, de transportes públicos uns 20 min (a pé + autocarro). Caros amigos, trata-se de uma distância efectiva de uns 250 metros. Tão perto e tão longe… Precisamos de mais pontes destas, venham elas! 🙂

E Lisboa está cheia de exemplos destes. E Oeiras também tem disto.

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Bomba para irrigação, a pedal

Uma invenção de um estudante universitário. 🙂

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Sem poluição, sem ruído, sem consumir combustíveis fósseis, barata. Excelente!

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ANSR, segurança rodoviária, CE, ciclistas

ReTweet @biciculturaorg: Vídeo do programa de 5ª-feira do Sociedade Civil: p/ ciclistas ver min 00:51:40 a 00:55:40, e min 1:22:40 ao 1:27:30.

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Para que são feitas as nossas ciclovias?

Oops, fugiu-lhes a boca para a verdade:

A bicicleta pode circular em qualquer local da cidade, mas existem pistas apropriadas para facilitar a circulação do tráfego normal.

O tráfego em bicicleta é “anormal”, claro está, e não pode empatar o outro, o normal. 😛

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Alhos e bugalhos

Um ciclista dirige-se para o trabalho às 05h30, de madrugada, e para atalhar caminho, parece, usa uma rua de sentido único, em sentido proibido e, num entroncamento sem visibilidade colide violentamente com um automóvel, morrendo instantaneamente.

Um jornalista conclui automaticamente que este é mais um caso que vem ilustrar a necessidade de ciclovias na cidade de Vigo, e sustenta tal opinião com o facto de 2 mil ciclistas se terem manifestado dias antes, reivindicando a não anulação do projecto já adjudicado de construção de uma ciclovia ao longo da costa que permita ligar Vigo a A Ramallosa, e que ofereça maior segurança e conforto aos ciclistas que já fazem esse percurso em lazer ou em desporto (e angariando mais dentre as pessoas que se dirigem para as praias), comparando com a via de elevado volume de tráfego motorizado actualmente disponível.

Eu diria que uma coisa não tem a ver com a outra. Eu olharia para a notícia do ciclista abalroado e morto (e da condutora em choque) e pensaria que é mais um caso que vem ilustrar a necessidade de formação e sensibilização dos condutores de bicicletas e de automóveis para saberem evitar situações em que se possam pôr em risco a si próprios ou aos outros. O ciclista deveria saber que os outros condutores não esperam cruzar-se com ele numa rua de sentido único em que ele segue em sentido proibido e que tal manobra é ilegal e, das duas uma, ou não seguir em contra-sentido ou fazê-lo de forma consciente e o mais segura possível. A condutora deveria fazer aquela curva cega com mais cuidado, afinal, era uma curva cega, e era de noite. Ambos foram parcialmente culpados, embora o grosso da culpa recaia sobre o ciclista, pela informação a que consigo aceder.

Olharia ainda para a notícia sobre a manifestação de ciclistas pela ciclovia pela costa e pensaria que tal infraestrutura, se bem desenhada, pode ser algo muito positivo e vantajoso para os utilizadores de bicicleta, seja em que contexto for – utilitário, lúdico ou desportivo, e que tal via não pode ser encarada como um corredor para proteger os ciclistas de si próprios, como parece ser a ideia do jornalista.

[Notícia via lista do CiudadCiclista.]