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«Dê-nos uma boa razão para pôr alguém a andar de bicicleta»

Ciclistas, respondam ao apelo da Suzana e da Mónica, para , respondendo a umas perguntas simples:

1) diga-nos, numa frase, expressão ou ideia, o que diria a um amigo para o motivar a andar de bicicleta.

[(dica) lembre-se da eficácia do humor e da emoção quando se trata de persuadir alguém].

2) Quais os pontos que identifica como mais relevantes para sensibilizar a sociedade para preferir a bicicleta a outro veículo.

3) Conte-nos em 3 linhas como personaliza (ou personalizou na adolescência) a sua bicicleta. Qual a memória que o/a liga à bicicleta?

Saibam mais sobre o projecto de design de comunicação em que elas estão a trabalhar, “Design e mobilidade – por uma cidade mais inteligente e emotiva“, aqui.

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Hoje à noite há uma Alleycat Race em Lisboa!

Não percam! 🙂

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Bicycle Film Festival Lisboa 2010

E que tal… fazer um filme sobre bicicletas? Ou sobre ciclistas? Ou sobre os sítios por onde ambos andam? Ou sobre “as questões da bicicleta”?… Vá, têm até 15 de Agosto para inscreverem as vossas obras-primas no Bicycle Film Festival de Lisboa. 😉 Este ano irá decorrer de 7 a 10 de Outubro. São aceites longas ou curtas-metragens, nas mais diversas áreas (documentário, ficção, animação, videoclips, entre outros).

A Cenas a Pedal foi um dos parceiros da organização da primeira edição deste festival no nosso país, no ano passado. Esperamos poder repetir este ano! 🙂

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Mais T-shirts para velorucionários, agora em stock!

O nosso 2º lote de T-shirts, revistas, melhoradas e expandidas nas cores. 🙂 Algumas são para encomendas penduradas, as outras ficarão em stock.

Segundo lote de T-shirts!

Neste preciso momento temos disponível para entrega imediata:

“Bicicleta no coração”
Bicicleta no coração
Cor : Tamanho : Corte

    rôxo : M : universal
    rôxo : L : universal
    azul royal : M : universal
    azul royal : L : universal
    azul denim : M : universal
    azul denim : L : universal
    verde tropa : M : universal
    verde tropa: L : universal

“Queima gordura e não petróleo”
Queima gordura e não petróleo
Cor : Tamanho : Corte

    rôxo : M : universal
    azul royal : L : universal
    azul denim : M : universal
    azul denim : L : universal

“Gordura ou formosura”
Gordura ou formosura
Cor : Tamanho : Corte

    rôxo : M : feminino
    azul (muito) escuro : L : universal
    verde : M : universal
    preto : M : universal (com bonecos em amarelo com relevo!! –> P.V.P: 22.95 €*)

“Libertem os hamsters!”
Libertem os hamsters
Cor : Tamanho : Corte
rôxo : M : feminino

Ilustração do corte universal vs. corte feminino:

Bicicleta no coração Comigo, os miúdos vão atrás (c/ corte feminino)

Preço: 19.95 € cada (excepto as com relevo*) + portes (ex.: envio de 1 T-shirt fica em 2.48 € p/ Portugal continental)

Oferta dos portes de envio para compras feitas até à próxima 6ª-feira, inclusivé, dia 14/05/2010.

Para encomendar: envie um e-mail para vendas @ cenasapedal . com indicando o seu nome, NIF e morada, e modelo, côr, tamanho e corte de T-shirt(s) pretendida(s) de entre as aqui listadas. Outros modelos / cores / tamanhos / cortes poderão ser encomendados, mas a data de entrega fica sujeita a confirmação.

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Formação de ciclistas, nas escolas, nos Países Baixos

Há pessoas que justificam a necessidade ou a “bondade” das ciclovias por pensarem que estas permitem que pessoas sem formação em condução e segurança rodoviária (tanto adultos como crianças e jovens) possam assim deslocar-se de bicicleta em segurança. Contudo, este raciocínio é errado. John Forester simplificou e unificou o ciclismo veicular em 5 princípios básicos de como o trânsito funciona e de como o ciclista age em cada situação. Os 5 princípios são:

  1. Conduz do lado direito da faixa de rodagem, não do lado esquerdo e nunca no passeio.
  2. Cede passagem ao tráfego de atravessamento em ruas superiores.
  3. Cede passagem ao tráfego que te ultrapassa antes de mudar de via de trânsito.
  4. Posiciona-te de acordo com o teu destino ao aproximares-te de uma intersecção.
  5. Posiciona-te de acordo com a tua velocidade relativamente ao restante tráfego entre intersecções.

Como ele diz, se um ciclista obedecer a estes 5 princípios, poderá circular de bicicleta em muitos sítios com uma reduzida probabilidade de causar conflitos de trânsito. Não fará tudo da melhor forma possível, e ainda não saberá como se safar de sarilhos que outros condutores possam causar, mas sair-se-á melhor que a média dos ciclistas.

Ora, que princípio destes 5 é possível não conhecer e respeitar e ainda assim conduzir em segurança, se circularmos por ciclovias?…

As ciclovias exigem MAIS conhecimento e competência para serem seguras, tanto de ciclistas como de quem se cruza com eles, especialmente num país com o nosso quadro legal.

O facto de nos Países Baixos (nomeadamente na Holanda), cujo nível de qualidade das ciclovias é infinitamente superior ao nosso, que tem regras de trânsito mais vantajosas para os ciclistas, e que tem uma imensamente maior cultura de utilização da bicicleta, ter programas de formação de condução e segurança rodoviária em bicicleta implementados nas escolas (de modo a chegar a toda a população), quer dizer alguma coisa.

Se lá isto é importante, que dizer de cá?

Não vou comentar, pelo menos desta vez, a metodologia de formação aplicada, que transparece neste vídeo. Pretendo apenas chamar a atenção para o facto de haver formação universal gratuita e garantida pelo Estado.

Cá pretende-se começar pelo telhado (ciclovias, ainda por cima más, muitas vezes), deixando as paredes (legislação e formação) para “um dia”.

Precisamos de mais pessoas formadas nestas questões e de mais indivíduos e empresas a trabalhar nesta área (a Cenas a Pedal não daria vazão a todo o país :-P), precisamos de discutir longamente e desenvolver abertamente com os vários stakeholders um Padrão Nacional de Formação para procurar garantir o máximo de qualidade, e precisamos que o Estado apoie este tipo de programas para adultos e, principalmente, que os implemente nas escolas, porque “de pequenino é que se torce o pepino” (e porque fazer isto nas escolas é mais eficiente do ponto de vista dos custos e porque garante que toda a população tem acesso a isto e não simplesmente só os que podem pagar e/ou os que estão interessados à partida – tal como a Matemática, a Ed. Física, etc).

O Estado português precisa de “put its money where its mouth is“, como dizem os americanos, e passar da conversa mole sobre sustentabilidade e bicicletas e peões e transportes públicos e green e nova mobilidade e obesidade infantil e blá blá blá,… à acção (com resultados!).

Tenho dito.