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Conversa legal

Retirado das Perguntas Frequentes da secção “Fundo de Garantia Automóvel” do Instituto de Seguros de Portugal:

Se sofrer danos causados por um peão, uma bicicleta, um animal ou veículo de tracção animal, tenho direito a ser indemnizado pelo Fundo de Garantia Automóvel?

Não.
O Fundo de Garantia Automóvel só pode regularizar acidentes causados por veículos terrestres a motor e seus reboques, com estacionamento habitual em Portugal e para cuja condução seja necessário um título específico.

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Arquitectura vs. engenharia

Aqui há tempos comecei a aperceber-me que, em Portugal, as chamadas ciclovias são frequentemente projectadas por arquitectos paisagistas, quando as rodovias normais são projectadas por engenheiros civis com especialização em vias de comunicação rodoviárias. Now, that got to mean something, right?… Quais as causas desta dualidade, e quais as consequências? Não deveriam todas as vias de comunicação ser projectadas por equipas de engenheiros e arquitectos paisagistas? Para que todas as vias (rodovias, ciclovias, ferrovias, redes pedonais, whatever) fossem eficientes, o mais seguras possível, bem enquadradas na paisagem e minimamente agradáveis de percorrer? Ou será apenas um erro de análise muito superficial da minha parte, e na verdade já é isto que acontece?…

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As regras do trânsito

Leitura interessante: The Steps of the Dance.

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Direitos vs. privilégios

Passo a traduzir um trecho deste post:

A questão é que viajar sempre foi um direito público; qualquer pessoa tem o direito de usar as estradas para ir de um lugar a outro, à sua vontade. Contudo, isto apenas é um direito se o modo de deslocação escolhido for movido a tracção humana ou animal. Por outras palavras, tem o direito de conduzir um cavalo ou uma bicicleta na estrada e, em estradas sem passeios, tem ainda o direito de caminhar na estrada também.

A razão pela qual é exigida uma licença e seguro para conduzir um veículo motorizado na estrada é, efectivamente, uma questão de física. Se eu cometer um erro e conduzir a minha bicicleta de encontro a um poste telefónico, as probabilidades são que o poste sobreviverá sem um arranhão ou, no máximo, uma pequena mossa ou duas. Por outro lado, se um carro bate nesse mesmo poste, é possível que a força o derrube completamente ou pelo menos danifique as linhas e interrompa as comunicações.

Noutras palavras, os veículos motorizados são perigosos se operados irresponsavelmente. A Carta de Condução é, efectivamente, um certificado que ostensivamente certifica que o condutor tem a formação, as competências e a habilidade para operar este perigoso veículo numa via pública sem fazer mal a nenhuma pessoa ou coisa. Nesse sentido, o ciclista tem mais direito à estrada do que o motorista na medida em que a sua presença na estrada é um direito; o motorista, pelo contrário, está lá como privilégio concedido após formação especial.

Uma perspectiva interessante, não vos parece?

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A importância do equipamento de protecção nas deslocações quotidianas

Danny MacAskill, o atleta profissional escocês de Trials Bike que em Abril deste ano inundou “as internets” com um vídeo de acrobacias impressionantes, caiu. A pé.

Escorregou no passeio e caiu, e partiu a clavícula no mesmo sítio onde tinha partido anteriormente numa queda básica de bicicleta, e que tinha sarado bem mas com esta segunda fractura ficou em mau estado, obrigando-o a uma paragem nos treinos durante 8 semanas.

De notar que se trata de uma pessoa jovem, e atlética. É caso para dizer que os peões deviam ser obrigados por lei a envergar equipamento de protecção pessoal para evitar estes problemas. Não?

Protection!

[Sim, estou só a ser sarcástica, ainda não endoideci. ;-)]