Está a ser dinamizada uma bicicletada em Aveiro! Passam assim a ser 4 as cidades portuguesas em que este movimento tem presença! 🙂 Por isso, no próximo dia 27 de Julho, última 6ª-feira do mês, poderá acontecer uma Massa Crítica em Lisboa, Porto, Coimbra e Aveiro! Claro que Aveiro é a terra das BUGAs, pelo que pelo menos veículos não deve ser difícil de arranjar. 😉
Uma das minhas “maiores” preocupações, e penso que será também a de muitos outros, é a roupa a usar quando me desloco de bicicleta. As calças tocam ou prendem-se na corrente e outras partes das bicicletas, quando ando na B’twin fico sempre com os sapatos (principalmente) e as pernas até ao joelho cheios de pintas pretas, penso que serão da borracha dos travões da roda dianteira. Depois há também as questões do efeito “helmet head”, ou a possibilidade de usar saias ou sapatos tipo chinelos ou de saltos altos (not my case :-P). A questão da visibilidade à noite e que acessórios reflectores usar é muito importante. Pessoalmente, detesto usar o colete XXL que comprei a mais quando entrou em vigor a obrigatoriedade de os ter no carro. Pareço o “homem do lixo”. 😛
Isto tudo para dizer que a “moda da bicicleta” para pegar tem que ver “tratadas” as questões mais superficiais, talvez, do estilo. Isso passa por ter opções de vestuário e acessórios que compatibilizem o uso da bicicleta com uma imagem adequada em termos profissionais ou sociais.
Numa scene em que há já muita gente a optar pela bicicleta e a integrá-la na sua vida quotidiana, como em Londres, um evento como o Pret a Rouler(uma brincadeira com o Pret a Porter convencional) surge naturalmente.
Este evento, que teve lugar a 21 de Junho de 2007, em Londres, procurou mostrar talentos inovadores, excepcionais, e as suas propostas de roupa para usar com bicicleta. Uma experiência multimédia e interactiva, e onde os manequins aparecem em ou com bicicletas. 🙂
Segundo a organização, o porquê deste evento prende-se com o facto de Londres ser uma cidade do mundo, e sem dúvida uma cidade com estilo; e no entanto há uma lacuna assinalável de vestuário urbano funcional para o uso com bicicleta que não sacrifique o estilo. Os bicicletistas urbanos entram e saem de situações sociais, ora saltam para a bicicleta ora desmontam dela, ora estão no escritório ora saem, encontram-se com amigos, saem depois do trabalho, etc. Licra, fatos especiais fosforescentes, não servem. “O que vestir” é um problema para o público, e há a ideia de que “andar de bicicleta é óptimo se não tem que se ir para o escritório” implicando que não se pode chegar bem, apresentável, se viajarmos de bicicleta. A organização achou que há uma falha no mercado e nos guarda-roupas e por isso pediu a designers talentosos que desenhassem a sua “roupa de sonho para bicicleta”. Os resultados foram apresentados no Pret a Rouler:
Uma ideia interessante são os tweeds reflectores da Dashing Tweeds. Cá em Portugal duvido que haja gente para vestir isto, mas em londres é capaz de ser simplesmente in. 😉
O fato tem incorporado com a lã uma fibra que, sob iluminação nocturna, brilha, oferecendo uma solução estilosa para o peão ou bicicletista. Fixe, não é? 🙂
E depois há outras ideias mais “arrojadas”, como a tanga reflectora. 😛
Será que um dia o Moda Lisboa terá uma “secção” dedicada à moda a pedal? 😉
«A Câmara de Cascais vai repetir em Setembro a iniciativa “Marginal Ciclável” para testar a hipótese de se institucionalizar o uso de bicicleta na Avenida Marginal, mas a empresa Estradas de Portugal só autorizará estas acções pontualmente.
(…)
O presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, disse à agência Lusa que a próxima iniciativa “Marginal Ciclável” vai ocorrer no segundo semestre de Setembro, mas só no domingo de manhã dado que ficou provado que ao sábado existe muito trânsito, dificultando a entrada na vila.
Apesar dos objectivos da Câmara, a Estradas de Portugal (EP) entende que actividades que visem a adjudicação de uma via da marginal a bicicletas em determinados períodos “só poderão ser considerados como eventos pontuais”.
António Capucho adiantou ainda que para a realização da próxima iniciativa será necessária nova autorização da EP, que tem a jurisdição da marginal (EN6) entre Carcavelos e S. João do Estoril, sendo o restante troço até Cascais da responsabilidade da autarquia.
A EP esclarece que a Avenida Marginal “apresenta fortes volumes de tráfego e desempenha uma função importante na mobilidade das populações dos concelhos de Oeiras e Cascais”.
Justifica também que a via em causa não pode “integrar a rede ciclável do concelho de cascais pela falta de alternativas ao tráfego em geral e pelos riscos que tal acarreta”.
“A coexistência de tráfegos motorizados com velocípedes, em vias que asseguram ligações de média distancia, constitui um risco elevado, sobretudo quando a actividade se torna rotineira”, refere a EP, considerando apenas como possíveis “eventos pontuais” e devidamente acompanhados em relação à sua segurança.
Sobre a possibilidade de construir uma ciclovia na marginal, António Capucho explicou que “não é possível”, porque “não há espaço”.
A marginal “é uma das estradas mais congestionada do país e as vias do interior do concelho não são satisfatórias”, adiantou António Capucho.
O presidente da autarquia adiantou que, na hipótese de se institucionalizar o uso de bicicletas na marginal em determinado horário, tal não seria aplicado nos meses de Julho, Agosto e primeira quinzena de Setembro.
António Capucho disse também que mantém a posição de proibir as bicicletas no passeio marítimo, que une S. João do Estoril e Cascais, também por falta de espaço.
O autarca recorda que o passeio marítimo tem várias áreas concessionadas que causam estrangulamento do paredão, impossibilitando a utilização de bicicletas, e que já tem havido “acidentes graves” com peões.»
A ideia é disponibilizar, através do podcast do programa, conteúdo de promoção ao uso da bicicleta em Lisboa, e reunir testemunhos de pessoas de ambos os géneros e de várias faixas etárias.
O programa será gravado, se possível, na próxima semana. Os interessados deverão contactar o Tiago pelo e-mail: borboto @ gmail . com.
Condomínio da Terra vai de bicicleta ao Live Earth
Participantes têm acesso gratuito ao festival
Dia 7 de Julho, dia do LIVE EARTH e do lançamento do site do projecto, a Quercus com o apoio da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta organiza uma ligação em bicicleta entre a Torre de Belém, onde estará instalado o Planeta Condomínio (um planeta insuflável de grandes dimensões), e o Pavilhão Atlântico, onde decorrerá o festival. Está já acordado com a organização do Live Earth que os participantes nesta iniciativa terão acesso GRATUITO ao concerto LIVE EARTH.
O Condomínio da Terra (Earth Condominium) é um projecto da Quercus que tem como objectivo apresentar uma nova forma de organizar a recém descoberta “Vizinhança Global” no sentido de conciliar os homens com o seu planeta, possibilitando a coexistência de soberanias autónomas num espaço colectivo, ou seja, um poder político, supremo e independente, relativo à fracção territorial de cada estado, e partilhado, no que concerne as partes comuns, que serão a Atmosfera e a Hidrosfera. Esta proposta está alicerçada na experiência jurídica, amplamente testada, da propriedade condominial, que é agora trabalhada à escala da Casa Comum da humanidade.
Programa da ligação em bicicleta Torre de Belém – Pavilhão Atlântico:
10.00h – Concentração junto à Torre de Belém, onde serão oferecidas T-shirts “Como organizar a vizinhança Global?” e Bilhetes para o Concerto, para quem estiver com as suas bicicletas e preparado para ir até ao Pavilhão Atlântico.
11.30h – Passagem pelo Palácio de Belém, para oferecer o livro “Condomínio da Terra – Das Alterações Climáticas a uma nova Concepção Jurídica do Planeta”, ao Exmo. Sr. Presidente da República.
13.00h – Paragem na Praça do Comércio para Almoço Livre.
14.00h – Nova concentração na Praça do Comércio e partida para o Pavilhão Atlântico.
16.00h – Chegada prevista ao Pavilhão Atlântico, onde existirão condições para guardar as bicicletas.
17.00h – Início do Festival Live Earth
Imagem do percurso de bicicleta até ao Live Earth disponível aqui (ficheiro PDF).