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«100 dias de Bicicleta em Lisboa – a Contribuição do Modo BICI na Gestão da Mobilidade»

Apresentação e podcast (parte 1 e parte 2) da intervenção do Engº. Civil (de vias de comunicação e transportes) Paulo Guerra Santos na sessão de Ponto de Encontro da Lisboa E-Nova de 25/02/2010, com o tema «100 dias de Bicicleta em Lisboa – a Contribuição do Modo BICI na Gestão da Mobilidade». Oiçam também o podcast (parte 1 e parte 2) do Diálogo moderado.

Esta apresentação concentra-se na dissertação de mestrado do Paulo, que foi aprovada pelo ISEL em 2009. Principalmente a todos os que achem interessantes, credíveis, e positivos a apresentação e o projecto do Paulo, recomendo vivamente que leiam e analisem criticamente a sua dissertação e não se limitem ao cheerleading automático e desinformado. O facto de ter sido realizada por uma pessoa formalmente instruída em engenharia de tráfego (licenciatura + mestrado), e que efectivamente se prestou a andar de bicicleta durante o processo, e ter sido aprovada por um organismo de ensino superior (público), com a chancela do Vice-Presidente do InIR, e ter procurado, angariado e aproveitado tanta atenção dos media, implica um elevado grau de responsabilidade técnica e política de todos os envolvidos e é, consequentemente, um reflexo do nível dessa mesma responsabilidade técnica e política, nesta área, no nosso país, hoje em dia. A não perder, então.

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«Mobilidade sustentável na cidade: ciclovias em lisboa»

Apresentação e podcast da intervenção do Arq.º Paisagista João Castro na Conferência “A Mobilidade Sustentável na Cidade” (Lisboa E-Nova, 03/02/2010), com o tema “Ciclovias em Lisboa”. Dada a escassez geral de informação disponibilizada pela CML aos cidadãos acerca destes projectos, é sempre bom ter acesso a estes pequenos bits de info. Não percam ainda o podcast (parte 1 e parte 2) do Diálogo moderado, muito elucidativo…

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Arquitectura vs. engenharia

Aqui há tempos comecei a aperceber-me que, em Portugal, as chamadas ciclovias são frequentemente projectadas por arquitectos paisagistas, quando as rodovias normais são projectadas por engenheiros civis com especialização em vias de comunicação rodoviárias. Now, that got to mean something, right?… Quais as causas desta dualidade, e quais as consequências? Não deveriam todas as vias de comunicação ser projectadas por equipas de engenheiros e arquitectos paisagistas? Para que todas as vias (rodovias, ciclovias, ferrovias, redes pedonais, whatever) fossem eficientes, o mais seguras possível, bem enquadradas na paisagem e minimamente agradáveis de percorrer? Ou será apenas um erro de análise muito superficial da minha parte, e na verdade já é isto que acontece?…

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Quem gera o quê?

Diz-se que as ciclovias geram ciclistas. Há quem vá mais além e diga que as ciclovias geram grande aumento de ciclistas (outros defendem que há outros factores que podem surtir o mesmo efeito), ou que as ciclovias geram grande aumento de ciclistas em pouco tempo. Mas também há quem suspeite que os ciclistas é que geram as ciclovias…

Hoje encontrei um exemplo desses num blog que sigo:

O uso da bicicleta em São Francisco aumentou 53% desde 2006 sem nenhumas mudanças nas nossas infraestruturas para bicicletas. Apesar das batalhas legais [tem estado em vigor nos últimos 3 anos uma injunção que proíbe quaisquer infraestruturas para bicicletas de serem construídas] e do aumento do tráfego automóvel na cidade, o número de pessoas que tem escolhido andar de bicicleta em SF aumenta todos os dias. Nós vingaremos. Nós ganharemos o nosso lugar de direito na rua. Já está a acontecer!

O que é curioso é que se trata de um paradoxo. O número de ciclistas tem aumentado significativamente sem vias especiais (outros factores estarão em jogo), usando as vias normais a que têm direito como operadores de veículos (embora alguns usando os passeios, concerteza), ocupando – literalmente – o seu lugar de direito na rua. E este aumento e este usufruir de direitos é depois usado para reivindicar corredores para bicicletas como sendo estes o lugar de direito dos ciclistas… Um lugar mais pequeno, mais complexo e potencialmente mais perigoso… O que aconteceria se o número de ciclistas continuasse a aumentar e não houvesse vias especiais para eles? Que consequências isso traria para a distribuição modal, para a segurança rodoviária geral, etc?

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Infraestruturas para bicicletas: rampas rolantes

O Bruno descobriu isto aqui há tempos, um vídeo sobre um sistema automatizado de estacionamento de bicicletas no Japão. Giro, mas o que me interessou mais foram na verdade as escadas de acesso ao local, com rampas ao lado para descer (largas e com mini-lombas) e com uma rampa rolante do outro lado para ajudar a subir as escadas com a bicicleta.

Sou sensível a isto, já experimentei subir as escadas sobre a estação de comboios de Belém com a bicicleta pela calha mas não consegui porque tinha a bicicleta carregada com coisas para passar um dia a passear e na praia…

Técnicos e políticos deste país, ponham os olhos nisto e gastem dinheiro em coisas destas!