Capaz de ultrapassar mesmo os maiores obstáculos! 😛
Ora aí está algo que não se podia fazer com um carro. 😉
As bicicletas em madeira estão na moda. 🙂 Já tenho visto uma série de modelos e conceitos. O último foi o de uma bicicleta tandem, dupla, de Jens Eichler (slideshow aqui). Muito bonita, vejam o detalhe das luzes e dos garfos! 🙂
Antes já tinha “tropeçado” nas do Jan Gunneweg, que tem um modelo de estrada, um híbrido e até uma cadeira-de-rodas, entre outros projectos. 🙂
Depois há as Xylon, um projecto desenvolvido em 2005 em Portugal por um professor de design, Nick Taylor, e três alunos. O projecto foi apresentado no 2º Festibike nesse ano, já foi falado em revistas e sites internacionais de renome, e tenho ideia de que já houve uma exposição dos modelos numa loja de bicicletas em Lisboa, embora não possa garantir que isso realmente chegou a ocorrer.
E também há a Jano, um projecto de mestrado de Roland Kaufmann.
Investigação tem mostrado que madeira usada em bicicletas tem a capacidade de absorver choques e ruído da estrada como a fibra de carbono, e tem o sentir e a resposta do aço. Isto aliado a outras características estéticas e não só da madeira, e ao factor de craftsmanship implicado nos trabalhos com este material, confere uma atracção especial por estas obras de arte. 🙂
Definição num dicionário:
sharrow
n. an arrow-like design painted on a roadway to mark a bicycling route.
‘Shared Lane Arrows’ ou ‘Sharrows’, é uma sinaléctica composta por setas e uma bicicleta que indica que nos encontramos numa zona onde é de esperar encontrar pessoas a circular de bicicleta.
[Fonte]
As sharrows são primas das ciclovias, só que não são exclusivas para bicicletas. São colocadas para indicar claramente os locais onde carros e bicicletas têm que partilhar a estrada. O conceito é simples: em áreas onde é impossível haver ciclovias, seja por que razão for, as sharrows constituem uma via para bicicletas demarcada na estrada, indicando que a faixa tem que ser partilhada por carros e bicicletas. Claro que em todo o lado é suposto haver essa partilha da estrada e haver cumprimento da lei e respeito mútuo, mas esta sinaléctiva vem lembrar e reforçar essa ideia.
Numa faixa de rodagem estreita, o local mais perigoso para um ciclista estar é chegado muito à direita, porque está numa “zona de porta” e porque os automobilistas pensam que têm espaço suficiente para permanecer naquela faixa de rodagem e ultrapassá-lo. Todo o ciclista que já circulou chegado à direita numa estrada teve a experiência de um carro a passar a 40 km/h (ou mais!) a 10 cm do seu cotovelo esquerdo. Ao mesmo tempo, se alguém num veículo estacionado abrir a porta do carro para sair, o ciclista está mesmo ali (na tal “zona de porta”) e pode sofrer um acidente.
O vídeo seguinte ilustra o conceito:
O mais parecido com as sharrows que conheço por cá é isto, em Tavira:
A diferença é que aqui a indicação é contínua, através de uma linha lateral azul, ao longo da estrada, no percurso mais provável de passagem de bicicletas; o sinal da bicicleta pintado no chão aparece muito espaçadamente, é mais pequeno e tem menor relevo, o que leva a que desapareça e fique imperceptível rapidamente, deixando de cumprir a função (alertar para uma via partilhada entre carros e bicicletas):
A II Feira Nacional de Parques Naturais e Ambiente decorreu em Olhão, no Jardim do Pescador Olhanense, de 26 a 29 de Julho.
Nós estivemos lá a mostrar os nossos produtos, sob o tema da mobilidade sustentável.
Paralelamente tentámos promover a Massa Crítica, mas o poster do João Taborda que escolhemos ficou com o endereço web imperceptível após a impressão e já era tarde quando reparámos. 🙁 No entanto fez sucesso com a mensagem provocatória. 🙂 Também divulgámos a FPCUB, distribuindo panfletos e exemplares da Pedalar, tiveram boa saída.
A feira era de entrada livre, tinha uma tenda gigante com stands de parques naturais, entidades e empresas relacionadas com o ambiente, e uma outra zona de pequenas tendas/stands de artesãos, produtores de agricultura biológica, e algumas empresas, como a nossa. Depois tinha ainda uma zona de diversões para crianças e um auditório ao ar livre, onde foram passados filmes e feitas apresentações.
Vimos imensa gente de bicicleta, muitas eram as clássicas pasteleiras:
Tivémos alguns episódios insólitos mas o vencedor foi este:
Uma ode ao espírito inventivo humano, mas não inspira muita segurança, ou não fosse este tipo de material capaz de se partir em pedacinhos quando exposto repetidamente ao sol…
Aquele jardim era um local apetecível à noite. A temperatura convidava a estar na rua, havia movimento, bancos para as pessoas se sentarem e conversarem, a lua estava sempre linda, e o mar é sempre uma paisagem inigualável. 🙂 Quando iluminaram os globos da campanha Earth Condominium, também deu um ar engraçado ao jardim. 🙂
O início de feira teve alguns atrasos e atribulações por parte da organização, mas tudo acabou por se resolver. Achei que foi um evento interessante e uma iniciativa louvável. Há que dar a conhecer ao público os nossos parques naturais, as entidades e empresas que os tentam proteger, revitalizar e desenvolver. Sob pena de destruirmos tudo, soterrado em PINs…
Pode ver mais fotos do evento neste slideshow.
No RideThisBike foram apresentadas umas imagens e umas fotos de um protótipo de mais uma “bicicleta-mala”, a “Carriable Folding Bike“. Esta parece mais um aspirador 😛 mas é uma ideia interessante na mesma.
Uma animação:
Fotos do protótipo:
Pesa 8 kgs e transporta até 100 kg, e fica mais compacta quando dobrada do que a Suitcase Bike.