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Foi assim o 2º Evento Cycle Chic Lisboa

Sim, parece uma foto do ano passado, é que voltou a chover, mas desta vez foi só depois da tenda montada (obrigada pela ajuda, Carlos, Nuno e Samuel!), que voltou a servir de abrigo aos chiclistas. 😀

2º Evento Cycle Chic Lisboa

Mas parou pouco depois e o pessoal pôde passear e conversar pela zona de exposição antes de arrancarem para o evento.

2º Evento Cycle Chic Lisboa

Nestas coisas depois encontramos sempre caras conhecidas e até vemos algumas das nossas “cenas a pedal” a passar aqui e ali. 😀

2º Evento Cycle Chic Lisboa

2º Evento Cycle Chic Lisboa

O nosso spot, com o Bruno como Bicycle Repair Man.

2º Evento Cycle Chic Lisboa

Houve uma Slow Bike Race em Bromptons e houve uma passerelle de ciclistas onde se tiraram fotografias. Estas serão votadas no Facebook até 31 de Maio e os vencedores receberão prémios. A Cenas a Pedal apoiou a iniciativa com a oferta de 3 inscrições duplas no nosso Curso de Condução de Bicicleta (módulos 1+2+3), no valor de 104 € cada uma. São duplas porque a ideia é o premiado trazer um amigo com quem partilhar a experiência. 🙂

O Miguel, mestre de cerimónia:

2º Evento Cycle Chic Lisboa

E para mim, esta foi a bicla com mais pinta que por lá passou. 🙂

Chopper!

Melhor só a dupla ciclista+bicicleta. 😀

Foto: Artur Lourenço
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A melhor bicicleta para Lisboa

Lisboa tem muito:

  • empedrado
  • empedrado em mau estado
  • calçada
  • calçada em mau estado
  • estradas em alcatrão degradadas
  • carris de eléctrico
  • prédios sem elevadores ou com elevadores pequenos
  • barreiras arquitectónicas
  • congestionamentos

Antes de pensarem em gastar rios de dinheiro em ciclovias, arranjem a merda das estradas e dos passeios!!

Lisboa tem pouco:

  • prédios com espaços comuns para guardar a bicicleta
  • parques de estacionamento de bicicletas adequados nas ruas
  • condições de co-modalidade da bicicleta nos transportes públicos
  • autoridades preocupadas com o roubo de bicicletas
  • permeabilidade urbana à bicicleta (faltam rampas, elevadores, atalhos)
  • espaço

Neste ecossistema que temos trabalhado em várias frentes para melhorar, a bicicleta dobrável é, no geral, a espécie mais adaptada.

Rodas mais pequenas são mais robustas, leves, rígidas, mais compactas, têm menor resistência aerodinâmica e são mais eficientes até 24 Km/ h (iguais às maiores daqui até aos 49 Km/h e só acima desta velocidade é que as rodas maiores são mais eficientes). Permitem uma aceleração mais rápida e maior manobrabilidade (respondem mais rapidamente, é mais fácil curvar e mudar de direcção), e são melhores para subir. Por outro lado, rodas maiores rolam melhor (sobre as irregularidades, e mantêm mais facilmente a velocidade), são mais estáveis, mais confortáveis e, de um ponto de vista, mais seguras porque absorvem melhor as irregularidades do terreno e têm maior tracção.

Bicicletas mais pequenas, e dobráveis, são mais leves e compactas e por isso fáceis de acartar escadas acima e escadas abaixo, ou de fazer caber num elevador, e fáceis de arrumar em qualquer lado, mesmo debaixo da mesa. Levam-se nos TP a qualquer hora. São mais fáceis de proteger do roubo, basta levá-las connosco. As bicicletas dobráveis de rodas mais pequenas facilitam a filtragem pelo meio de carros, peões e ciclistas, são mais rápidas a arrancar de um semáforo, oferecem maior manobrabilidade para nos desviarmos de irregularidades e obstáculos no caminho.

De um modo geral as principais vantagens de uma bicicleta dobrável são:

  • transporte grátis e sem restrições nos transportes públicos
  • praticamente à prova de roubo
  • fácil de entrar e sair de casa e não só com ela todos os dias
  • poupa espaço de arrumação em casa
  • deslocações urbanas intermodais (como comboio/bicicleta dobrável) são normalmente mais baratas que ir de carro
  • mantêm elevado valor de revenda
  • facilmente reguláveis para serem usadas confortavelmente por pessoas de diferente estatura, incluindo pessoas mais baixas e/ou com pernas mais curtas

Para o contexto urbano lisboeta, de pára-arranca e mau piso frequente, difícil intermodalidade e condições de parqueamento inadequadas ou mesmo inexistentes, as bicicletas dobráveis com rodas entre os 16″ e os 20″, com suspensão e pneus flexíveis serão as espécies melhor adaptadas. Neste cenário, a Birdy, da Riese und Muller, destaca-se. É a bicicleta dobrável ideal para Lisboa (e Porto, que não difere muito de Lisboa em termos de ciclo-ecossistema), rápida e muito confortável, e com óptima portabilidade.

Tem suspensão integral e anti-dive (ou seja, não afunda ao travar), é mais confortável, ao atenuar vibrações (ex.: no empedrado) ou impactos maiores (raízes de árvores e ondulações no pavimento, lombas, lancis, etc), mais saudável, ao manter o corpo mais relaxado e protegido de impactos fortes e vibrações continuadas, e mais segura, ao manter melhor o contacto com a estrada mesmo em piso irregular.

A suspensão permite ainda colocar pneus mais finos, para reduzir a resistência aerodinâmica quando se pretende rolar a maiores velocidades (>40 Km/h), sem sacrificar tanto o conforto. Finalmente, a Birdy, tem um quadro monobloco, sem dobradiças para dissiparem energia do pedalar ou para falharem, oferecendo uma performance de condução inigualável.

As Birdy estão disponíveis em 9+2 modelos base, que partilham o mesmo quadro mas diferem nos componentes, e estes são ainda configuráveis à medida de cada um, com diferentes upgrades de equipamento e acessórios, pelo que podemos escolher a nossa para corrida, para ser leve, para touring, para a cidade, ou até com assistência eléctrica.  Exemplos:

Birdy rohloff disc schwarz

Birdy Rohloff disc

Birdy hybrid anthrazit gefaltet

Birdy Hybrid (uma pedelec com o sistema BionX)

Em 2012 a marca adicionou 2 modelos à gama europeia, que são os de entrada de gama: a World Birdy Sport (999 €) e a World Birdy Comfort (1.299 €). Diferem dos restantes no quadro, uma interpretação moderna da Birdy original, que é mais fácil (e barato) de produzir e muito popular no Japão, que absorve grande parte da produção da Birdy.

World Birdy sport

World Birdy Sport

World Birdy comfort

World Birdy Comfort

Para a cidade, nomeadamente Lisboa, e para touring, a Birdy rules! 🙂

E eu posso atestar isso, pois tenho tido a sorte de usar uma para ambos os contextos em vários pontos do país e do estrangeiro. 😉

IMGP6563.JPG Lugar isolado: perfeito para ciclistas!

Fontes:

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Histórias de uma viagem em bicicleta

Quem esteve na apresentação do Idílio? Nós estivémos e adorámos. 🙂 Chegámos um pouco antes da hora, para deixar a nossa montra (a CaP apoiou a realização deste evento organizado e promovido pela Matilha Cycle Crew), uma Birdy equipada com uns Ortlieb e um saco da Agu, para umas viagens curtas. 🙂

Touring Birdy!

Não é linda e fofa? 😛

Para uma viagem de 14 meses em autonomia o cenário seria mais este mesmo 🙂 :

"Passageiro de Meio Mundo"

A casa estava muito bem composta.

"Passageiro de Meio Mundo""Passageiro de Meio Mundo"

Mas depois encheu até rebentar pelas costuras. Houve gente que apareceu e nem à porta conseguiu ver!

"Passageiro de Meio Mundo"

E ainda houve gente a ver em live streaming online. 🙂 O Idílio é um bom comunicador, e a apresentação estava muito bem feita, pelo que a par das histórias contadas, foi uma delícia estar a assistir.

"Passageiro de Meio Mundo" "Passageiro de Meio Mundo"

"Passageiro de Meio Mundo"

No final, uma recapitulação:

Toda a gente saiu dali em pulgas por arrancar a pedalar pelo mundo, como não podia deixar de ser. 🙂

Parabéns à Matilha Cycle Crew pela iniciativa e por um evento bem organizado! E ao Idílio, por um projecto tão inspirador e uma apresentação bem feita e muito interessante!

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Exposição “Pedalar pelo mundo da bicicleta”

Pois é, isto já foi em Setembro do ano passado, mas só agora recebemos algumas fotos. Como saberão, a divulgação dos temas relacionados com a mobilidade em bicicleta faz parte da missão da Cenas a Pedal.

A exposição “Pedalar pelo mundo da bicicleta” esteve patente no átrio do Fórum Romeu Correia em Almada em Setembro de 2011. Segundo a Câmara Municipal de Almada, «esta exposição foi uma homenagem ao fantástico universo das bicicletas e revelou um pouco da história deste veículo que revolucionou o Planeta.» Nós fornecemos um triciclo reclinado KMX Viper e uma bicicleta de carga estilo Long John com caixa aberta, a Cargobike Long, para a integrarem.

E contribuímos também com alguns livros da nossa biblioteca velo-temática. 🙂

Em 2010 colaborámos na exposição Biciclet’art, em Leiria, seguindo um conceito parecido. Exposições deste género são uma das aplicações da frota do nosso Laboratório de Cenas a Pedal. 🙂

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O amor pode ser Electrizante

Para os mais distraídos, o Dia de S. Valentim (a.k.a. Dia dos Namorados) é daqui a 3 semanas, 3ª-feira, 14 de Fevereiro. Se estão a pensar no que poderão oferecer à vossa cara-metade que a faça gostar ainda mais de vocês, e que lhe proporcione longas horas de prazer… não procurem mais.

A Electra Portugal tem em vigor até 29 de Fevereiro, e limitada ao stock existente, uma campanha amorosa (desculpem mas não resisti 😛 ).

Espreitem o catálogo da marca aqui (PDF). Porque é que gostamos das Electra? Porque são giras, leves, confortáveis, e têm Flat Foot Technology!

Encomende (junto da Cenas a Pedal, claro) uma bicicleta Electra de PVP até 500 € e receba de oferta um PackEspelho Meu“, da Coolgift no valor de 24.90 €, para mimar quem mais interessa com tratamentos de beleza e spa, ou quem sabe uma sessão de aconselhamento sobre moda, ou com um personal shopper, um workshop de maquilhagem, etc.

Os modelos Townie Original estão todos nesta gama, os 7D a 409 €, os 3i a 461 € e os 21D a 491 €. Os modelos Cruiser também, a 307 €, bem como os modelos Coaster, entre 399 € e 499 €. Os modelos Hawaii 3i também caem nesta categoria, com um PVP de 460 €.

As nossas sugestões?

Aposte numa Townie Original 3i (3 mudanças de cubo e travão traseiro de contra-pedal) se for para dar passeios em zonas praticamente planas. Fácil de usar e de pouca manutenção.

Ou numa Townie Original 21D (desviador com 21 mudanças, travões tipo V-brake) se não quiser que as subidas vos detenham. Maior escolha de mudanças, e com suspensão à frente.

Encomende (junto da Cenas a Pedal, claro) uma bicicleta Electra de PVP acima de 500 € e receba de oferta um PackFugas“, da Coolgift no valor de 49.90 € para fazer uma escapadinha de fim-de-semana e desfrutar de uma noite a dois no campo ou na cidade, na praia ou na montanha, num dos vários alojamentos à escolha de Norte a Sul do país.

A gama Electra inclui diversos modelos acima de 500 € e até aos 1.990 €, entre a colecção Townie, Amsterdam, Cruiser e Ticino.

As nossas sugestões?

As Amsterdam Original 3i  (512 €) dão uma bela bicicleta para zonas planas ou com declives suaves. São fáceis de usar e de pouca manutenção graças às 3 mudanças de cubo e travão traseiro de contra-pedal, trazem pára-lamas e estojo completo de corrente, o que significa que a roupa fica sempre limpa. E são muito, muito giras. 🙂

Para quem gosta da simplicidade de uma singlespeed, as Ticino 1 (590 €) são uma opção a considerar.

As Townie Balloon 8D (614 €) são giras, mais roliças e muito confortáveis graças à suspensão oferecida pelos seus pneus balão (vai agradecer por eles quando estiver a rolar no empedrado ou em qualquer sítio com pavimento menos que perfeito – se tiver algum tipo de problemas de costas, então, é fundamental). E trazem pára-lamas e protecção de corrente de origem, pelo que são práticas para passear sem nos preocuparmos com roupa suja. Com 8 mudanças (de desviador), não é qualquer subidinha que o desmotivará.

As Amsterdam Royal 8i (922 €) são as que vai querer se procura uma bicicleta fácil de usar e de cuidar. Com 8 mudanças de cubo, as subidas são apenas os preliminares para as descidas, e a tranquilidade de poder mudar de mudança com a bicicleta parada e só ter que pensar em manutenção quando o rei faz anos, bom, não tem preço. E com os travões de roletos não tem que se preocupar com afinações, além de exigirem muito pouca manutenção. Com os pára-lamas, guarda-saias/casacos e com a corrente totalmente protegida, pode pedalar de vestido branco longo sem preocupações. 🙂 Trazem um dínamo de cubo para alimentar o farol dianteiro, e trazem um farol dianteiro a pilhas. E são lindas. 🙂

Se estiver numa onda mais Retro, considere as Ticino, herdeiras da estética das bicicletas estilo Randonneur vintage, dos anos 40 e 50. A Ticino 18D (1.590 €) para ela e a Ticino 16D (1.090 €) para ele, que tal?

Ou que tal uma bicicleta para dois e ‘bora para uma Hellbetty (1.399 €)? 🙂

Agora é só escolher e encomendar (via ). E rolar felizes para sempre. 🙂