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Cicloficina em Linda-a-Velha

Novembro terá mais que uma Cicloficina! 🙂 No próximo sábado, dia 29 de Novembro, entre as 10h e as 13h, no Quartel dos Bombeiros, Linda-a-Velha terá a sua primeira Cicloficina, integrada no projecto Ciclo-Via.org. Haverão vários ateliers onde os participantes poderão aprender com os voluntários a manter as suas bicicletas em bom estado e a ajustá-las a si e à sua utilização delas (afinação de travões, de mudanças, resolver furos, ergonomia e segurança, etc). A iniciativa está bastante vocacionada para crianças/jovens, pelo que é uma excelente opção para uma saída de fim-de-semana em família. 🙂

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Cicloficina II – O fim da hibernação

logo cicloficina lisboaA Cicloficina está em processo de ressuscitação! 🙂

E agora tem um sítio na web e um endereço de e-mail de contacto, para sedimentar a identidade do projecto e facilitar a divulgação e a comunicação.

Nesta fase, está prevista uma sessão mensal fixa, a ter lugar na Crew Hassan, em Lisboa, sempre no 3º Domingo de cada mês (uma boa preparação para a Massa Crítica!), entre as 14h30 e as 16h30. A próxima é já este domingo próximo, dia 16 de Novembro. Apareçam! 🙂

Para saber mais, ler as respostas às Perguntas Frequentes.

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Mais modificações da Mobiky Genius

Richard Buck (cyqlist) tem no seu conjunto de fotos no Flickr algumas onde é possível ver as alterações que fez à sua Mobiky Genius, que até à última alteração ao sistema de iluminação traseiro estava assim:

Ele começou por alterar o selim de origem para um Brooks, porque considera o selim original demasiado esponjoso e pouco escorregadio:

O modelo usado é um Ladies Standard B.17S por ter o nariz mais curto e não interferir com a pega de transporte da Genius.

Para quem quer usar a bicicleta à noite, um bom conjunto de iluminação é fundamental. Usar algo com pilhas tem sempre o problema da sua recarga, ou pior, da sua substituição. As pilhas costumam demorar muito a carregar e são tóxicas (embora cada vez menos com a eliminação do mercúrio e cádmio da sua composição). Por estes motivos a utilização em contexto urbano de sistemas de iluminação por dínamo é uma escolha mais eficiente e menos poluente que sistemas alimentados a pilhas.
Ora o Richard decidiu adicionar um cubo de dínamo à sua Genius. Esta modificação não foi facilitada pelo tamanho reduzido dos aros das rodas (203mm). Da sua investigação o hub que mais se adequava à aplicação seria um Schmidt SON20S:

Entretanto existe anunciado um modelo novo que poderá ser mais adequado à Genius, mas para o qual não foi definida data de lançamento. O SON20S, que já não está em produção, é desenhado para bicicletas com rodas de 16″ a 20″ e travão de disco, e só está disponível com 32 e 36 furos. Apesar do aro usado pelo Richard ser mais pequeno (o que faz o cubo trabalhar um pouco mais), e ter apenas 20 furos, ele arranjou uma forma de construir a roda e garante que o conjunto funciona perfeitamente.

Como a roda é muito pequena, o Richard teve que cortar a chave de cabeça de raio para poder usá-la na construção da roda: 🙂

Ligado ao cubo está um Inoled Inolight 10+:

Pela indicação do Richard, dá boa luz e tem um bom desenho apesar da sua colocação baixa. Para montar esta óptica foi necessário criar um suporte próprio para adaptar ao pára-lamas frontal:

Para a luz traseira, como na altura da instalação do dínamo o Richard não encontrou uma forma adequada para montar uma óptica traseira que pudesse ligar ao dínamo, optou por um sistema com pilhas, um Busch & Müller Relite D:

Para montá-lo na Genius criou outro suporte adaptado para segurar a óptica à peça de bloqueio:

Mais recentemente desenhou um suporte para poder instalar um Busch & Müller Seculite Plus:

É aconselhado usar limitadores de corrente do dínamo para proteger as luzes, porém o Richard só instalou um aquando da instalação da luz traseira, a luz frontal continua ligada directamente ao dínamo (e pelo indicado pelo Richard, sem problemas até ao momento, mas com a possível redução de vida do LED, por excesso de corrente):

A luz montada fica numa posição que não interfere com a dobragem da Genius:

Como o suporte do pára-lamas traseiro da sua Genius se partiu, o Richard criou outro suporte à medida, já a pensar na adaptação de uma extensão para salpicos que também instalou:

Não seria possível que a Genius perdesse o seu aspecto característico, mesmo depois destas modificações todas, mas é possível notar que existem algumas diferenças (não referida acima, a extensão contra salpicos do pára-lamas frontal, feita com câmara de ar de carro):

Enviem-nos as vossas modificações! 😉

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Outro trike DIY made in Portugal

O Jaime é mais um entusiasta dos triciclos reclinados e adepto do “faça-você-mesmo”. 🙂 No seu blog apresentou a sua obra-prima:

Descobri-o por acaso através do Fórum BTT, onde ele partilhou as suas conclusões da empreitada:

Alguns dados relevantes:

Peso: 19 Kg em vazio na minha balança da cozinha, a mesma que “me” engorda três quilos em menos de 24H…
Distância entre rodas (centro): 1,0m;
Largura máxima (eixo dianteiro): cerca de 1,1m;
Distância entre eixos: 1m (não quis fugir ao standard);
Comprimento total: 1,9m
Altura ao solo (quadro): 11 cms (17 cms no assento);
Material: Aço (não faço idéia de qual a liga) – A tubagem principal é em tubo de secção quadrada com 30x30x1, o eixo dianteiro em tubo de secção redonda com 30×1,5;
Raio de viragem: cerca de 3,5 mts;
Velocidade máxima: 35,….Kmts/h (até à data);

A protecção da corrente é feita a partir de uma vulgaríssima mangueira de jardim. Dizem os entendidos que é uma excelente solução: amortece qualquer pancada, dura bastante tempo – é muito mais resistente do que parece, é mais silenciosa do que o tubo de alumínio, não desgasta a corrente, é flexível e muito barata. E ajuda a reter o lubrificante da corrente (a sujidade tb, mas nada que uma mangueirada à pressão não resolva).

O rolete da corrente (debaixo do assento) foi feito a partir de uma roda de um patim (em linha), escavada com um dremel. Mais uma vez uma solução barata, apesar de um pouco trabalhosa. É que aquelas rodas são MESMO duras!!!

A corrente é feita com três correntes SRAM com encaixes rápidos (das três sobraram uns 15 cm para ficar à medida). Qualquer corrente (exceptuando as das BMX) serve, devido ao comprimento o desvio lateral não é problemático. O que pode ser problemático é o encaixe nos carretos.
As manetes estão aparafusadas a extensores (pareceu-me uma boa idéia, não valia a pena estar de novo a inventar a roda)… E sempre fica com melhor aspecto.

Os travões: os que estou a utilizar actualmente são uma M…..**. Abrandam… e no fim lá travam. É o que dá comprar dos mais baratos… Ainda não percebi se não será também das borrachas, mas são as mesmas que utilizo nas outras bicicletas… Com sucesso, diga-se de passagem. De qualquer modo ainda tenho que fazer uns apoios para uns V.

Rodas: BMX de 48 raios, as da frente com eixo eixo de 14mm, a traseira com eixo de 10 (as da frente só apoiam de um dos lados, pelo que os eixos de 14 são imprescindíveis.

Pneus: BMX 1.9 à frente e um 2.0 atrás. Marca branca… claro. Tal como as rodas.

Pontos fracos:
-Ainda está a ser afinado. À medida que melhorar vou colocando componentes melhores. Os travões estão no topo da lista.
-Muita desmultiplicação, mesmo com o prato de 53… limita muito a velocidade máxima.
-Aspecto. Óbviamente. Ainda tenho que mudar ali qualquer coisa… talvez na cor.

Pontos fortes:
-Poupei uma pipa de massa. Uma coisinha destas (muito mais bonita, toda XPTO mandada vir “de fora” não ficaria em menos de 1500€ a 2000€).
-Peso. 19 kg, com o quadro em aço e três rodas de 48 raios? Não é nada. O peso médio para estas coisas andará nos 15 Kg. Se eu perder 4, ficamos quites, de um modo menos dispendioso.
-Um que vale mais do que tudo o resto: aprendi a fazer qualquer coisa que nunca tinha imaginado que viria a fazer em dias de vida… bem ou mal, mas está feito.

O Jaime fez também uma estimativa dos custos envolvidos:

bem, no total, excluindo mão-de-obra, ferramentas e os custos com engana-e-volta-atrás, ou seja, contabilizando o custo “líquido”, terá ficado abaixo dos 500€… se tivesse que voltar a repetir, provavelmente seria um pouco mais barato, dado que nem sempre comprei os componentes ao melhor preço.

Ou seja, na prática é capaz de não ter efectivamente poupado dinheiro por ter optado por desenhar e construir um trike ele próprio em vez de comprar um em produção (por 850 € tinha um KMX Tornado em casa), mas o gozo de desenvolver um projecto destes não tem preço. 🙂

E com o Jaime, no Seixal, vão então 3, depois do Carlos Camoesas, em Ovar, e do José Aiveca, em Beja.

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Um ‘monovolume’ versão a pedal

No outro dia encontrei isto, por acaso, no Fórum BTT:


Foto: xman

Não é absolutamente LIN-DO? 😀 Dá para 7 pessoas, 2 adultos e 5 crianças (2 no reboque e 3 nas bicicletas atrás. Isto é o tipo de coisas que eu só vejo “lá fora”. Mas já há “malucos” destes cá! É tão fixe que não tenho palavras. 🙂

Esta família andava a pedalar pelo Parque das Nações, em Lisboa.