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Este Domingo é cheiinho de Transição

A Ciclo-Via.org, em Linda-a-Velha, está a preparar um espaço comunitário onde procurará desenvolver actividades e acções de promoção do uso da bicicleta, utilitário mas não só. Os próximos dois Domingos (dias 16 e 23 de Janeiro, e sim, de 2011! :-)) de manhã vão ser de trabalho de equipa & um good ol’ convívio a acabar em almoço. Se puderem não percam a oportunidade de fazer parte deste esforço colectivo. 🙂

Bot'abaixo

Também no próximo Domingo dia 16, mas à tarde, há mais uma Cicloficina em Lisboa. Atenção, contudo, que esta não terá lugar no sítio do costume, mas em Telheiras, na sede da ART, integrada na iniciativa de Transição local, e diz que terá até um piquenique! 🙂

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A bicicleta do Sr. António

Na Massa Crítica de Novembro de 2010, um dos participantes estreantes era o Sr. António de Alcântara com 83 anos! A sua bicicleta, além de dobrável, tinha um sistema de assistência elétrica construído e montado por ele! Embora ao que parece não tenha funcionado perfeitamente durante a viagem nesse dia, é uma ajuda importante nas deslocações do dia-a-dia. O sistema é relativamente simples, não tendo nenhum circuito de gestão do esforço, e é ativado manualmente por um botão sem reóstato no guiador. Alguns pormenores da implementação são bastante interessantes.

O motor e a bateria foram colocados na traseira da bicicleta. A transmissão da força do motor para a bicicleta é feita diretamente no pneu, o que é uma forma pouco comum em soluções comerciais, dado o elevado grau de perda de eficiência (atrito, ou falta dele), bem como o desgaste que também provocará ao pneu. É porém uma forma simples de implementar um sistema destes por não exigir nenhum tipo de alteração na bicicleta: nem a mudança de cubos das rodas, nem alterações na transmissão. O motor foi instalado por baixo do suporte de carga traseiro e a força é transmitida com uma roda de borracha na cabeça do motor encostada à superfície do pneu.

Não me recordo agora que tecnologia foi usada para a bateria, mas assumo que seja um conjunto de células criado por ele ou uma bateria normal com uma caixa adaptada. A caixa tem um botão para ligar e desligar a saída de corrente da bateria e uma luz que indica se o sistema está ligado. A ligação ao motor é feita por uma ficha de isqueiro, para permitir remover a bateria facilmente, para carregá-la, por exemplo. Gosto do pormenor da fita de transporte da bateria. 🙂
Como o botão que liga o motor não tem um reóstato, o funcionamento do motor não tem controlo de velocidade, variando a assistência que fornece com a resistência oferecida pela bicicleta. Isto varia consoante a ajuda que se der com as pernas e a inclinação do plano onde se circula.

O interface que suporta o motor e o liga ao suporte de carga da bicicleta tem vários detalhes interessantes. Está preso por meio de parafusos com porcas de orelha para que seja fácil libertá-lo sem ferramentas. Este apoio desliza sobre o suporte de carga da bicicleta e está preso à sua traseira por duas molas que mantêm a tensão da cabeça do motor sobre a roda. Isto permite que, se o pneu perder ar ou não for perfeito no seu perfil, a posição do motor se vá adaptando ao pneu sem esforçar a sua cabeça ou eixo! E porque o motor mesmo sem estar em funcionamento causa alguma resistência, é possível com os parafusos prendê-lo longe do pneu. Assim quando a bateria acaba ou se está a circular num local onde não é precisa a assistência, pode-se eliminar totalmente a resistência do motor afastando-o do pneu.

Embora certos sistemas de assistência tenham tecnologia e desenvolvimento que os torna caros (baterias, circuitos de gestão da carga e de assistência), existem versões mais simples, sem circuitos integrados e/ou software complexo, como é exemplo este sistema do Sr. António, que tornam este tipo de sistemas mais acessíveis. Porque não tem um sensor pedelec (na pedaleira ou de torque) que desligue o motor quando os pedais não estão em movimento, este sistema é considerado ilegal pelo nosso código da estrada: artigo 112.

PS: Algumas das fotos estão desfocadas, pois era de noite e o local onde foram tiradas não tinha iluminação decente. A máquina é uma compacta sem luz de focagem o que tornou tirar as fotos uma espécie de totoloto. 😛

[UPDATE 13/01/2011] Entretanto encontrei uma solução comercial baseada na mesma ideia: o GoBike Power Rack kit da go-ped.

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Jorge “Engenhocas”

Jorge “Engenhocas” Aquilino vive em Castro Marim e é, entre outras coisas, um inventor de cenas a pedal, entre elas bicicletas reclinadas!

Na peça do Portugal em Directo, da RTP, de dia 21 de Dezembro, é possível ver pelo menos três reclinadas, uma curta e duas longas. Destas últimas é possível ver uma em utilização, e tem pormenores interessantes, desde a ligação do volante (sim, um volante 🙂 ) à coluna de direção usando corrente, à roldana de gestão da corrente (algo como isto), ou mesmo ao suporte da garrafa, que é de vidro.

Os conceitos existem com formas parecidas desde que a bicicleta foi inventada, mas fico com curiosidade de saber como chegou Jorge ao desenho das suas criações, e se tem motivações além do querer ser diferente e da vontade da criação.

Vejam a peça aqui.

Mais um para juntar ao grupo de gente dedicada à criação de veículos a pedal especiais como o Carlos, o José, o Jaime, ou o João! 😀

Obrigado Gonçalo, pela dica! 😉

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Uma quadricicleta, ou uma ‘bicicleta’ para 4

DIY bike

Tem de tudo: tandem, crank-forward/semi-reclinada, trailer bike, triciclo… 🙂 O melhor estilo “faça-você-mesmo”. 🙂

Via Paulo Guerra Santos

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Biciclet’art em fotos

As nossas Cenas a Pedal fizeram parte da exposição Biciclet’art, no IPL, em Leiria, de 12 a 16 de Abril, onde serviram também de fundo para algumas palestras sobre o tema da bicicleta. 🙂

Biciclet'art

Semana da Saúde do IPL

Vejam as fotos aqui e aqui. Outras participações contribuíram com bicicletas antigas, bicicletas de madeira, quadriciclos (ou um tandem lado-a-lado), alguns DIY’s, etc.

Foi com muito gosto que nos associámos a esta iniciativa do projecto T.at., contribuindo para a divulgação em Portugal da bicicleta como opção de transporte e lazer, bem como a sua valorização como peça de design.