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Calhas para bicicletas no Metro

Com a crescente abertura das empresas exploradoras de serviços de transportes públicos à inter-modalidade com a bicicleta, urge melhorar as infraestruturas de acesso aos veículos destas operadoras.

Para quando a instalação de calhas para bicicletas nos degraus das escadas do Metro de Lisboa, por exemplo?

metro-calha-bicicletas.jpg
[Fotomontagem]

Outros exemplos de calhas em escadas aqui, aqui e neste outro post.

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Santarém: 3ª escola com bicicletas cedidas pela autarquia

Primeiro foi a Escola E.B. 2,3 D. João II, depois a Escola Secundária Dr. Ginestal Machado, e agora, como prometido, a Escola Secundária Sá da Bandeira. A Câmara Municipal de Santarém (que tem um Presidente bike commuter) cedeu entre 30 a 50 bicicletas a cada uma destas escolas, para o apoio a actividades desportivas da escola e para promover hábitos saudáveis entre os jovens. Estes podem requisitar as bicicletas na escola e usá-las para se deslocarem a casa à hora do almoço, ou aos pavilhões gimnodesportivos onde decorrem as aulas de Ed. Física, etc.

Esperemos que a moda pegue. 😉

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“É um Enrique Peñalosa ali para Lisboa, se faz favor.”

Há pessoas e projectos que nos inspiram. Que nos dão esperança de que é possível fazer diferente, esperar diferente. Que nos dão confiança para fazermos também coisas loucas e grandiosas. O Enrique Peñalosa é para mim uma referência incontornável, e o seu exemplo algo que me alenta os sonhos.

Esta entrevista (versão longa) é absolutamente imperdível. Se tivesse tempo legendava-a em português para que mais pessoas pudessem perceber que o problema de Portugal não é falta de dinheiro, nem de meios, mas sim de inteligência colectiva e pessoas com visão.

«O conflito nas cidades, hoje, é entre os carros e as pessoas. Não se pode ter cidades amigas das pessoas e amigas dos carros, tem que se escolher.»

«Temos que escolher como queremos viver.»

«As cidades existem há 5000 anos, os carros há 80. As cidades sempre foram pedonais, e era assim que eram funcionais. Uma cidade pedonal é amigável para os seus utentes mais frágeis e vulneráveis. Não podemos resolver o problema da mobilidade nas cidades com carros, é simplesmente impossível, não funciona.»

Em apenas 3 anos o “Presidente da Câmara” de Bogotá, Enrique Peñalosa, mudou a maneira como a sua cidade tratava os seus cidadãos “não-motorizados” restringindo o uso do automóvel e instituindo um sistema de autocarros rápidos (com vias exclusivas) que agora transporta 500 000 pessoas diariamente. Entre outros melhoramentos: ele alargou e reconstruiu passeios, criou grandes espaços públicos, e implementou uma rede de mais de 150 Km de ciclovias protegidas (um símbolo de que «um cidadão numa bicicleta de 30 $ é tão importante quanto um cidadão num carro de 30 000 $». E ele teve que lidar com enorme resistência à mudança, protestos, etc.

Eles querem ainda banir totalmente os carros durante as horas de ponta. Actualmente fazem um “Dia Sem Carros” todas as semanas.

«Em apenas 6 anos, de 0.2 % de pessoas a usar a bicicleta diariamente, em Bogotá, passou-se para 5 %. Há agora 400 000 pessoas a andar de bicicleta na cidade, todos os dias.»

«Nós subestimamos o poder dos sonhos. O mais difícil é sonhar e criar um sonho colectivo ou uma visão partilhada. É tempo de arriscar em grande e fazer algo novo, uma nova [insert portuguese city name here]».

A versão curta está no YouTube:

Versão legendada (aberta a revisões 😉 ):

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Ambiente e Energia Exemplos Indústria e Consumidor Notícias

“Bicicletas gentis”

Como empresa “intermediária”, isto é, que não produz os produtos que comercializa, uma das nossas preocupações é a responsabilidade ambiental e social dos produtos a montante. Isto é, independentemente das nossas políticas neste âmbito, os produtos têm um historial que não controlamos.

Embora o “salvar o planeta” seja um motivo (ou um dos motivos) pelo qual muitas pessoas escolhem usar a bicicleta no dia-a-dia, o processo de fabrico destes produtos pode ser ainda muito pouco amigo do ambiente e/ou das pessoas: fábricas obsoletas, que consomem demasiado combustível fóssil, que desperdiçam energia, que usam produtos tóxicos ou que não tratam os seus resíduos, práticas laborais abusivas, etc, etc. Claro que o impacto disto no caso das bicicletas é muito menor que no caso dos automóveis, por exemplo, e além disso, depois da produção, a bicicleta não emite gases polentes e no final de vida há muito menos resíduos para reciclar ou tratar. O respeito pelos trabalhadores das fábricas também é um factor a ter em conta. Tudo isto combinado faz-nos questionar como é possível que haja marcas a pôr à venda bicicletas de todos os tipos (montanha, dobráveis, eléctricas, corrida) a partir de 19-28 €… Claro que a qualidade não pode ter grande ponderação na equação, mas mesmo assim, como é possível pagar a matéria-prima e salários decentes a cobrar estes preços?…

Enfim, voltando ao objectivo deste post, nos EUA, foi lançada uma nova empresa de fabrico de bicicletas, a Kind Bicycles, que visa pôr em sintonia os ciclistas e as suas bicicletas. Esta empresa obtém as bicicletas e componentes de empresas com boas práticas a nível da sustentabilidade.

«A Kind Bicycles oferecerá aos ciclistas uma alternativa: bicicletas fabricadas, distribuídas e vendidas de formas que se focam claramente na conservação de recursos, na melhoria de condições de trabalho para os trabalhadores no estrangeiro e na protecção do ambiente.»

Os modelos de 2008 serão apresentados em feiras da indústria neste Outono.

Venham mais empresas assim e que isto inspire as existentes a seguir-lhes os passos.

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Exemplos Lifestyle e Cultura Pessoas

A vida sem carro

Cada vez encontro mais casos destes referidos pela web. Têm-me inspirado. Quando for grande também quero ser assim: viver perto do trabalho, ir para todo o lado de bike e raramente ter que recorrer a um carro. 😉 De certeza que poupo no ginásio e nos médicos, com o exercício e a vida ao ar livre. E as férias a viajar de bicicleta também? Ah, sublime. 🙂