Categoria: Desporto
A 6ª edição do único festival e feira de bicicletas em Portugal (à parte a Cristal Bike, talvez, mas essa é uma feira de escoamento de stocks), o Festival Bike Portugal (Festival Internacional da Bicicleta, Equipamentos e Acessórios e Salão de Ciclismo Profissional) vai ter lugar novamente no CNEMA, em Santarém, este ano um pouco mais cedo, de 23 a 25 de Outubro.
A apresentação do evento leva a crer que o foco continua a ser principalmente, quase exclusivamente, na bicicleta para desporto, tal como na primeira edição que visitámos, em 2006, apesar de no ano passado já se ver algumas excepções de assinalar e que nos dão esperança que as tendências mundiais cheguem cá, eventualmente. 🙂
A propósito deste último post, o José Lima começou isto em 2007, voltou em 2008 com a Rosa, e este ano vai na 3ª edição, iniciada no passado dia 1 de Agosto. Diz que o apoio que foi recebendo ao longo do percurso o levou a criar o Clube VPCR (Volta a Portugal em Cadeira de Rodas):
Os Objectivos do Clube VPCR são responsabilizar a sociedade civil na promoção de estratégias para uma integração efectiva dos deficientes Portugueses e contribuir de forma positiva para a quebra de tabus associados à deficiência. Incentivar à reflexão da sociedade sobre a nossa realidade, contribuindo assim para a redução do estigma, da discriminação e da marginalização das pessoas com deficiências, através do desporto, criando para o efeito a modalidade de Handbike [ou “ciclismo adaptado”, um termo que faz parecer que só quem tem deficiência opta por esta modalidade, o que não é totalmente verdade] em Portugal.
Esta 3ª edição tem estado a contar com alguns percalços, mas nada que desmoralize. Embora tenham chamado a isto “Volta a Portugal em Cadeira de Rodas”, é uma Volta a Portugal em Triciclo, efectiva e legalmente. Trata-se de ciclismo e não de atletismo em cadeira-de-rodas.
Um é uma “handcycle” de origem, a outra é uma cadeira-de-rodas “normal” com um kit que a transforma num velocípede («velocípede é o veículo com duas ou mais rodas accionado pelo esforço do próprio condutor por meio de pedais ou dispositivos análogos»).
É excelente esta iniciativa do José Lima, e que haja mais pessoas a acompanhá-lo. Divulgam a causa dos deficientes, e divulgam o handcycling, o que é uma combinação excelente! Por terras lusas, agora assim de repente, só me lembro de ouvir falar de duas outras entidades a promover o handcycling, a ParaSport e a Sportis com os Bike Tours, e em parceria com a CM de Faro.
Força José! 😀
Aha! E entretanto descobri alguém em Portugal, uma empresa com loja em Vila do Conde, a vender disto! 🙂
O tempo cinzento, alguma chuva e o facto de ser o fim-de-semana da Páscoa tirou afluência ao evento, o que tornou tudo mais calmo para os que participaram. 🙂 Apanhámos uma molha de uns breves minutos, mas as nuvens passaram rapidamente e os karts retomaram logo o serviço, mesmo molhados tinham procura, eheheh!
Correu muito bem, as condições vão sendo progressivamente melhoradas, e a experiência que temos ganho com este tipo de serviço tem ajudado a melhorá-lo de forma a que tudo funcione smoothly. 🙂
Mais uma vez, notámos que a maioria das pessoas vai para a pista caminhar. Não sei se é por preferÊncia, ou por dificuldade em levar as bicicletas e afins.
Infelizmente não tive oportunidade de fotografar as outras actividades, nomeadamente as aulas de ginástica, os insufláveis, etc. Mas havia mais coisas para fazer e experimentar do que os nossos karts, claro. 😉
E voltei a ver de relance o par pai & filho da bicicleta dupla homemade da outra edição. 🙂
Os amantes do surf já não têm que acartar com a prancha às costas, depender só dos transportes públicos, pedinchar boleias ou obrigarem-se a levar o carro para a praia para a poderem transportar. Já podem ir de bicicleta e curtir um pouco mais de sol, ar livre e liberdade, tudo sem sequer notarem o peso da prancha. 🙂 E sem ter que ter carro próprio ou sequer idade para ter Carta de Condução.
Basta instalarem uma Carver Surf Rack na sua bicicleta e toca a pedalar!
Se é para levar uma shortboard, até 8 pés, basta uma CSR Mini, que se instala no espigão do selim:
Se é para poder levar também longboards, até 10 pés, precisa de uma CSR Maxi, que inclui e se instala numa grelha de bagagem traseira:
Até existe uma para transportar a prancha em scooters…
Há dias fomos entregar a primeira CSR Mini a um cliente. Foi logo aprovada! 🙂
Vejam o vídeo do test ride aqui:
Outra opção muito interessante e bastante mais polivalente é apostar numa Xtracycle equipada com um WideLoader e um LongLoader!
Mais info no site da Cenas a Pedal:
Carver Surf Racks – Leve a prancha de surf na bicicleta, e curta a viagem até à praia.
Xtracycle – Adicione um porta-bagagem e um banco de passageiros à sua bicicleta, com este “reboque sem engate”.