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Energia a Pedal no MIT

Laptop a PedalAlguns alunos do Massachusetts Institute of Technology (MIT) produziram no âmbito da cadeira de Introdução à Engenharia Civil e Ambiental um projecto de produção de energia a pedal para manter em funcionamento um computador portátil.

A equipa de alunos do MIT partiu para esta ideia do proposto no projecto da disciplina, que pedia que fosse criada uma forma de produzir energia eléctrica de forma mecânica. Daí pensaram em associar uma bicicleta fixa de exercício a um gerador eléctrico através de um sistema de correias e algumas baterias para armazenar essa energia.

Estes alunos contactaram alguns departamentos da faculdade por iniciativa própria para obter apoio, que obtiveram de vários professores, inclusive de responsáveis da Iniciativa para a Energia do MIT. O MITEI pretende criar discussão, influenciar decisões, fazer auditorias sobre os consumos energéticos do Campus e sensibilizar a população académica para as questões da energia, construção sustentável, etc.

O sistema é capaz de produzir à volta de 75W (dependendo do utilizador), o que é muito acima do consumo dos computadores portáteis mais eficientes existentes no mercado. Um computador com um processador actual, placas gráfica e de rede sem fios integradas da Intel é capaz de consumir cerca de 14-18W em modo de poupança de energia (ecrã com brilho reduzido, pouca utilização da placa gráfica e do disco) e pelos 25-35W em utilização intensiva (a jogar ou a ver vídeos de alta definição com o brilho do ecrã elevado, por exemplo). Se pegarmos num sistema verdadeiramente poupado como o XO do projecto OLPC (o consumo planeado é cerca de 2W), então um sistema de produção de electricidade idêntico a este pode fornecer energia a mais de 30 computadores ao mesmo tempo!

mitppl_final.png

É possível ver algumas fotos da montagem e funcionamento do equipamento aqui.

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Bicicleta voadora

Esta bicicleta esteve no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. A ciência permite que seja impossível cair desta bicicleta, que tem uma adaptação que coloca peso em baixo, deslocando para aí o centro de gravidade do conjunto. 🙂

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Electrobike – bicicleta eléctrica solar

Claro que isto não é prático nem rentável, mas vale pela ideia e pela inovação. 🙂

Fonte: Treehugger

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Bicicletas de madeira

As bicicletas em madeira estão na moda. 🙂 Já tenho visto uma série de modelos e conceitos. O último foi o de uma bicicleta tandem, dupla, de Jens Eichler (slideshow aqui). Muito bonita, vejam o detalhe das luzes e dos garfos! 🙂

jenseichler.jpg

Antes já tinha “tropeçado” nas do Jan Gunneweg, que tem um modelo de estrada, um híbrido e até uma cadeira-de-rodas, entre outros projectos. 🙂

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Depois há as Xylon, um projecto desenvolvido em 2005 em Portugal por um professor de design, Nick Taylor, e três alunos. O projecto foi apresentado no 2º Festibike nesse ano, já foi falado em revistas e sites internacionais de renome, e tenho ideia de que já houve uma exposição dos modelos numa loja de bicicletas em Lisboa, embora não possa garantir que isso realmente chegou a ocorrer.

xylonklassic.jpg

E também há a Jano, um projecto de mestrado de Roland Kaufmann.

jano.jpg

Investigação tem mostrado que madeira usada em bicicletas tem a capacidade de absorver choques e ruído da estrada como a fibra de carbono, e tem o sentir e a resposta do aço. Isto aliado a outras características estéticas e não só da madeira, e ao factor de craftsmanship implicado nos trabalhos com este material, confere uma atracção especial por estas obras de arte. 🙂

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Uma questão de energia, e de opções

Energia usada por passageiro-milha (calorias) [Fonte: CityCycling]:

automóvel – 1860
autocarro – 920
comboio – 885
a pé – 100
bicicleta – 35

Já repararam como andar de bicicleta é muito mais eficiente do ponto de vista de utilização de energia (não levando em conta a que foi necessária para construir a bicicleta…) do que andar a pé? Deslocamo-nos mais depressa e por maiores distâncias consumindo menos energia. 🙂

Agora comparem a bicicleta com o carro… A energia usada a ir de carro dava para quase 19 pessoas irem de bicicleta!

Já não sei onde li, mas lembro-me de ler algures que só 5 % da energia gasta numa deslocação de carro serve para deslocar o condutor/passageiro, o resto é para transportar o próprio carro! Ora, não é altura de o mercado oferecer alternativas aos carros de 5 lugares? O Smart é um sucesso, precisamos de mais modelos de micro-carros! E o Governo podia criar incentivos fiscais e outros para promover a sua produção e a a sua adopção pelos consumidores. Poupava-se lata, energia, espaço. A biodiversidade não é a única diversidade importante. 😉

P.S.: Sim, eu sei que isto é praticamente um remake deste post, mas é uma questão tão importante, que mais vale repetir que deixar esquecer. 😉