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Paris: ciclistas menos afectados pela poluição

Paris continua uma capital poluída, é o que sobressai do estudo “d’AirParif” publicado em Fevereiro deste ano. Um estudo que revela ainda que os ciclistas são menos afectados pela poluição do que os automobilistas.

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Mas porquê?!…

Parece que isto (inicialmente apenas um projecto para um concurso) evoluiu para algo em produção. Embora em tempos também tenha visto interesse no conceito, agora já vejo o nonsense que aquilo é… Aliás, basta ler a intro no site do produto para perceber o ridículo:

Bike lanes are an effective means of improving safety for motorists and cyclists. However, due to the high cost of installation, bike lanes are not widely available. Instead of forcing cyclists to adapt their behavior to the existing infrastructure, the bike lane should adapt to the cyclist.

Começa logo torto com a primeira frase. E depois, basicamente, mostra a inutilidade do conceito. Que diferença faz em termos de segurança ou respeito da parte dos outros utentes das vias, nomeadamente motoristas, um risco luminoso no chão, sempre em movimento?…

Enfim, a intenção até pode ser boa, mas a ideia é um bocado tótó… O único efeito positivo que aquilo pode ter deriva da iluminação do ciclista, e aí há formas bem melhores de obter o mesmo efeito, e até melhor (se procura um efeito tchan, aposte num Down Low Glow!).

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A bicicleta e a evolução dos humanos

Encontrei isto no blog do Tom Vanderbilt e achei curioso (remember, I majored in Biotechnology 😉 ), uma passagem do livro “The Limits to Travel” de David Metz, que traduzo:

Considerando tudo, as provas disponíveis sugerem que o Homem evoluiu para viajar por longas distâncias caminhando e correndo. À medida que foi desenvolvendo tecnologias, estas puderam ser exploradas para viajar para mais longe e mais depressa. Daí resultam as origens de muita da história e geografia da Humanidade que nós aprendemos na escola, e não de somenos importância, a predisposição das pessoas para migrarem de onde nasceram para outras cidades ou estranhos novos países em busca de uma vida melhor. Isto tem tido implicações para a nossa própria evolução. Steve Jones, professor de Genética na University College London (UCL), chamou a atenção para o facto de que se os antepassados de determinada pessoa vieram da mesma aldeia eles podem facilmente ter sido aparentados, mas isto é muito menos provável se eles nasceram a centenas de quilómetros um do outro. Na Oxfordshire do século 19, a distância média entre os lugares de nascimento de parceiros de matrimónio era menos de 15 km. Agora é mais de 50 km, e nos EUA é de várias centenas. Uma consequência deste aumento de mobilidade é que as populações do mundo estão a começar a fundir-se geneticamente. Steve Jones sugere que o evento mais importante na evolução humana recente foi a invenção da bicicleta.

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«Criou bicicleta que produz electricidade»

A história de… Nuno Fernandes, inventor [Artigo no Jornal de Notícias de 09/06/2009.]

(…)

Em Outubro de 2008 terminou a última invenção. Uma bicicleta ecológica capaz de produzir energia. Uma bicicleta antiga, ferros, um voltímetro, um velocímetro, fusíveis e tantos outros materiais reaproveitados transformaram o simples acto de pedalar em energia com capacidade para acender candeeiros, televisões ou carregar telemóveis. Demorou cerca de dois meses a concluí-la. Dedicava-lhe “dias, noites, fins-de-semana. Todos os tempos livres que tinha”.

“Escolhi a bicicleta porque isto acaba por ter dois efeitos: serve para fazer exercício e beneficia o ambiente, porque é uma forma de poupar alguma energia.”

Ao olhar para a cadela, no jardim, afirma a sorrir que foi ela que o fez criar a bicicleta. “Quando ela era pequenina, ficava sozinha e para não ter medo criei um sistema de lâmpadas. Mas para não gastar muita electricidade, lembrei-me de usar baterias. A bicicleta foi uma forma de as carregar”.

O material que não conseguiu aproveitar, comprou. Ao todo, gastou cerca de 200 euros. Em troca, poupa na factura da electricidade.”Os ginásios podiam adoptar este tipo de soluções. Todas as máquinas têm movimento e era só aproveitá-lo para produzir energia. Já servia, pelo menos, para a iluminação”.

O registo desta patente é uma hipótese que não afasta. No entanto, “há algumas variantes deste tipo de equipamento”, afirma. “Quando a fiz pensei que fosse única, mas não. A maneira como está concebida é que é nova”. acrescenta.

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Bicicleta “angular”

Curioso, será que rola aos solavancos ou a matemática e a engenharia conseguiram de alguma formar tornar a experiência de uso desta “bicicleta com rodas multi-ângulo” “normal”? 🙂