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Este sábado há Clínica de Bicicleta

Cruzamento

  • Ajuste da bicicleta ao utilizador? A que se referem? Por que é importante? Como se faz?
  • Manter a bicicleta em boas condições – isso consiste em quê, exactamente, e por que é que é importante?…
  • Temos dois travões na bicicleta: em que diferem? Como devo usá-los?
  • Para que servem as mudanças? Como se usam?
  • Olhar para trás, conduzir só com uma mão, isso é mesmo necessário? Como se faz? Por que é importante?
  • Andar a muito baixa velocidade sem pôr o pé no chão nem andar aos S’s? Como? Para quê?
  • Contornar objectos para quê? Como se faz?

Porque no mundo real há subidas e descidas, há buracos e pedras soltas no chão, lancis, pilaretes, cães, crianças e bolas, pessoas a caminhar (umas mais distraídas que outras), ciclistas silenciosos sem luzes e sem aviso, há vento, há sol, há carros e motas, há sítios estreitos, etc, etc, etc, para o passeio ou a deslocação ser eficiente, o mais segura possível, confortável, e não desnecessariamente cansativa, venha aprender e praticar estas coisas numa das nossas Clínicas de Bicicleta. A próxima é este sábado, dia 23, das 9h às 12h, no Campo Grande ou na Estrela (depende do número de inscritos), e há um “traga 2, pague 1“, traga um amigo (o marido, a filha, etc) e para ele é de borla. 😉 Inscrições pelo até à véspera. Dúvidas? 913475864.

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Andar de bicicleta é como voar

Finalmente acabei de ler o “The cyclist’s manifesto: the case for riding on two wheels instead of four“, do Robert Hurst. Muitas coisas interessantes, mas deixo aqui uns trechos do final.

A opção pela bicicleta em detrimento do automóvel nas nossas deslocações, naquelas em que seja mais viável, é escolher viajar num modo que acrescenta vida em vez de a tirar. Como dizia o lema da Xtracycle, “it’s not about going faster, is about going better“, a questão não é ir mais depressa, é ir melhor.

O autor lembra que os humanos precisam de exercício da mesma forma que precisam de sono, comida, e aventura. E aqui não se trata de desportos radicais, nem de explorações na floresta amazónica. É o sentirmo-nos vivos, é estarmos abertos ao imprevisto, abertos ao mundo, é sentirmo-nos livres. E aqui a bicicleta é a solução perfeita para integrar exercício e aventura num dia-a-dia urbano pacato.

Essa aventura está também intimamente ligada à sensação oferecida pela condução da bicicleta. Andar de bicicleta é um pouco como voar.

Ilene Black

Mergulhar numa curva numa bicicleta oferece uma deliciosa sensação de flutuação. O corpo move-se pelo ar, suspenso acima do chão numa estrutura mínima de aço e rodas. A flutuar no ar, ou pelo menos em pneus cheios de ar. A máquina em si, se for uma bicicleta leve, constitui uma pequena parte do peso total do sistema bicicleta-condutor. O veículo é composto essencialmente pelo condutor, que se inclina numa curva como o faria um pássaro. Esta sensação é exclusiva da bicicleta. Não está ao alcance dos condutores de veículos de 4 rodas; eles gozam outro tipo de prazeres, claro, mas não este. Não está sequer ao alcance dos motociclistas. Devido à comparavelmente imensa massa da máquina e o baixo centro de gravidade, uma mota numa curva oferece uma sensação muito menos dinâmica e vívida que uma bicicleta.

A bicicleta salpica o nosso quotidiano de aventura acessível, razoavelmente segura, barata, e enriquecedora. O nível de aventura é controlado por nós, o esforço, o risco, a velocidade. Pode ser cheio de adrenalina ou pode ser a coisa mais pacífica do mundo.

O pico do automóvel está aí.
As pessoas andam literalmente fartas de andar de carro, de passar pela vida sentadas e imóveis, fechadas dentro de uma carapaça cada vez mais desligadas do mundo exterior, a vê-lo por detrás de um pára-brisas, enquanto sentem corpo e espírito a atrofiar, a adoecer. A bicicleta está aí para ser redescoberta como a maneira mais simples, prazenteira, eficaz, económica e “verde” de revolucionar a vida de cada um, de a tornar, efectivamente, melhor.

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II Feira de Bicicletas Maduras

A próxima Feira de Bicicletas Maduras está planeada para o próximo dia 30 de Julho, sábado, das 16h às 18h, novamente no espaço exterior do ateliê da Cenas a Pedal.

Feira de Bicicletas Maduras

Para esta 2ª edição queríamos chamar e incluir também os adeptos do faça-você-mesmo e outros artesãos urbanos que tenham coisas para vender, feitas pelos próprios. Então se reutilizarem materiais, melhor! Sacos e alforges, por exemplo, mas também objectos de decoração, mobiliário ou vestuário com o tema da bicicleta e/ou que integrem componentes de bicicleta (aros, correntes, etc).

Saiba mais sobre este evento aqui, aqui e aqui. A FBM trata-se de um encontro muito informal, tipo feira da ladra, mas só de bicicletas (e usadas!). :-) Não há tendas nem espaços delimitados, é chegar e encostar as bicicletas à parede (ou quem tiver acessórios, pendurá-los nas bicicletas ou colocá-los numa manta no chão, por exemplo). :-) São só 2 horas (ou até as coisas se venderem!) Nós não interferimos em nada, as pessoas expõem e negoceiam como quiserem, nós cedemos o espaço e promovemos o evento.

Inscrições até dia 27!

Atenção! A realização da feira depende da inscrição de gente com cenas para vender, trocar ou doar, pelo que só na 5ª-feira dia 28 será confirmada! Vejam o nosso blog e o Facebook antes de se porem a caminho no sábado. 😉

E ajudem a divulgar, o que não falta são biclas praí esquecidas em sótãos e varandas, cadeirinhas cujos donos entretanto cresceram, etc, etc.

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Poupe e prepare as suas crianças: deixe sermos nós a ensiná-las a andar de bicicleta

Alguns pais safam-se bem a ensinar os filhos a andar de bicicleta (mesmo quando eles próprios nunca aprenderam!).

Alguns filhos safam-se bem a aprender a andar de bicicleta com os pais (ou os tios, avós, etc).

E depois há os outros.

Os que a dada altura bloqueiam e desistem.

E os que ultrapassam o básico mas se espalham nos “detalhes”. Destes alguns sobrevivem e insistem, acomodando as mazelas acumuladas, outros nunca mais voltam a pegar na bicicleta.

oops

Delegar esta tarefa em terceiros, pessoas “de fora”, permite retirar da equação a pressão emocional exercida na criança (ou sentida por ela). Birras, amuos, excessos de confiança e retraimento por falta dela, são também eliminados ou reduzidos quando o instrutor é um desconhecido, uma pessoa “nova” para a criança.

Na Cenas a Pedal ensinamos gente miúda e graúda a andar de bicicleta desde 2008. 🙂

As crianças até aos 9-10 anos, aproximadamente, requerem um acompanhamento mais próximo por parte do instrutor. Porque têm pouca força para controlar a bicicleta, são impulsivas e exigem uma comunicação diferente daquela que funciona com um adulto. E também porque, muitas vezes, estão a fazer a transição da bicicleta com rodinhas para sem rodinhas, o que requer um cuidado acrescido pois as rodinhas introduzem hábitos e experiências que deixam de funcionar ou ser seguros na bicicleta livre delas. Assim, até esta idade a melhor opção são as aulas individuais ou a dois (irmãos, por exemplo).

Andar de bicicleta em razoável segurança implica mais do que simplesmente equilibrarmo-nos em duas rodas! Mesmo que usemos capacete, joelheiras, cotoveleiras, coletes, etc, etc, pois o mais importante de tudo é conseguir evitar os acidentes em primeiro lugar… Isso implica perceber como se controla a bicicleta em diferentes situações e saber fazê-lo, algo que iniciamos na medida do possível no ABC da Bicicleta (próximas edições são este fim-de-semana e a meio da próxima semana) , e que desenvolvemos melhor na Clínica de Bicicleta (próxima edição é sábado dia 23!).

Para não perder as ofertas e promoções que fazemos regularmente, siga-nos no Facebook! 😉

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De bicicleta pró festival

O Cristiano passou cá no ateliê no último fim-de-semana para trocar o guiador da sua Btwin por um Contest Comfort da Humpert, bom para viagens mais longas porque oferece uma escolha variada de posicionamento das mãos.

Novo guiador

Novo guiador

Falou de uma viagem. Agora descobrimos qual, foi de bicicleta até ao Festival Super Bock Super Rock. E relatou a experiência no Jornal de Notícias, aqui.

Cristiano Pereira, JN
Foto: Cristiano Pereira / Jornal de Notícias

🙂 Bikes rock. Só falta mais gente perceber isso. Todos os festivais deviam ter estacionamento VIP, pra bicicletas. 😉