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“O melhor amigo dos ciclistas alfacinhas”

Obrigada jornal Metro pelo artigo na edição de 21 de Setembro sobre o nosso serviço “Bicycle Repair Man“! 🙂

Artigo sobre o Bicycle Repair Man no jornal Metro (Lisboa) de 21/09/2012

A especialidade do Bicycle Repair Man são as assistências em viagem, como esta, ou esta, e as assistências ao domicílio (ou outros locais), como esta ou esta. Mas não é só isto, o Bicycle Repair Man também presta assistência técnica a eventos, cujos últimos exemplos foram no Marginal Sem Carros, no passado dia 23 de Setembro, o formato fixo, e no passeio “Duas Margens, Duas Rodas, entre Lisboa e Almada, no dia 22, num formato móvel.

Bicycle Repair Man @ Marginal Sem Carros

Bicycle Repair Man @ Marginal Sem Carros

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Eventos

Semana Europeia da Mobilidade 2012

Este ano voltaremos a colaborar com três municípios na dinamização da Semana Europeia da Mobilidade: Almada, Oeiras & Lisboa. 🙂

No dia 22 de Setembro, Dia Mundial Sem Carros, a Cenas a Pedal estará em Cacilhas a colaborar com a Câmara Municipal de Almada, desenvolvendo esta actividade (gratuita!):

10h00 às 19h00

Rua Cândido dos Reis, Cacilhas
Oficina de Iniciação à Mecânica da Bicicleta

Aprenda a fazer as principais afinações e reparações na sua bicicleta. Como afinar os travões? Como acabar com aquele barulhinho irritante das mudanças? Como reparar um pneu? Traga a sua bicicleta e venha aprender a pôr em forma a sua amiga de duas rodas.

Organização: CMA, AGENEAL e Cenas a Pedal

Isto junta num mix a ideia dos workshops de mecânica de bicicletas na óptica do utilizador com os serviços de oficina básicos e vai contar com dois mecânicos em permanência.

Consultem o programa da SEM2012 em Almada aqui.

A propósito, sabiam que Almada já foi uma das cidades galardoadas com o prémio anual da European Mobility Week, em 2010 (e tinha sido uma das 3 finalistas em 2008)?

No dia 23, Domingo, há mais um Marginal sem Carros, em Oeiras, e nós voltaremos a estar lá, ajudando à dinamização do evento com um checkpoint de assistência técnica by Bicycle Repair Man – se precisarem de ar nos pneus, de apertar um selim ou um guiador, etc, etc, passem lá. 😉

A Marginal Sem Carros é uma das poucas oportunidades ao longo do ano de apreciarmos esta longa avenida à beira-mar a caminhar ou pedalar (entre outras opções) conseguindo ouvir o bater das ondas e sentindo o cheiro do mar e não dos escapes automóveis. É de aproveitar. 🙂

Marginal Sem Carros

À tarde estaremos no Museu da Electricidade em Belém, a realizar uns workshops no Dia Verde do Verde Movimento.

Mais cenas da SEM2012 aqui e aqui, por exemplo.

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Desporto Insólito Videos

Pronto, é mesmo isto que me faltava

Juntar spinning com hidroginástica com hidromassagem? Sim, é o FitWet e pode ser seu por apenas 18.000 dólares. 😛

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Dias especiais

6 anos de Cenas a Pedal

Faz hoje 6 anos que fundámos, eu e o Bruno, a Cenas a Pedal.

CaP's booth

É o nosso bebé. Contudo, um bebé que vai crescendo, envelhecendo, evoluindo. Depois de 6 anos a ser criado e cuidado apenas por nós, aproxima-se um marco importante, como uma criança que entra para a escola, vai haver mais pessoas a cuidar dele. “É preciso uma aldeia para criar uma criança” (“it takes a village to raise a child“), pois acho que isto se aplica também um pouco a ideias/projectos como a Cenas a Pedal.

Presumo que um pai ou mãe também se sintam apreensivos aquando deste passo de uma criança. “Será que vão tomar bem conta dela?” “Será que a vão educar correctamente e de acordo com os nossos princípios?” “Será que vão gostar dela e respeitá-la?“. É um salto de fé. Fé de que tudo correrá bem e que esta nova abertura e exposição ao mundo lhe faça bem, lhe alargue horizontes, a torne mais forte, a torne mais sábia, a enriqueça de experiências, lhe confira mais competências.

A Cenas a Pedal vai ter que, a dada altura, deixar de ser equivalente à Ana & ao Bruno sob pena de estagnar e de tanta coisa que queremos fazer ficar por fazer. Isto dá um bocadinho de medo pois foram 6 longos, difíceis e trabalhosos anos a construir algo de forma muito criteriosa, e pô-la na mão de terceiros é um grande risco – destruir, mesmo que indeliberadamente, é infinitamente mais fácil e rápido que construir. Mas também há o risco de esses terceiros virem construir connosco algo melhor, e é nisso que nos focamos, é isso que esperamos. Para tal temos que conseguir atrair, seleccionar e manter connosco as melhores pessoas, e isso sim, será um grande desafio para nós. Tivémos que aprender sozinhos, do zero, a gerir uma empresa (um processo permanente, de resto!), agora vamos ter que aprender sozinhos, do zero, a gerir também pessoas, o que deve ser muito mais complicado!…

As empresas são, afinal, principalmente e antes de tudo, as pessoas que as compõem. Siga para o próximo passo do desafio! 🙂

Esperamos ter novidades para vocês muito em breve. Aos nossos clientes, os antigos e os novos, pedimos desculpa pelos últimos meses em que não conseguimos responder a todos tão rápida e eficazmente como desejaríamos, são as dores de crescimento. Esperamos em breve resolver esse problema com a progressiva integração de novos elementos na equipa. 🙂 Muito obrigada a todos pela paciência durante esta fase, pelo apoio que nos dão com a vossa preferência e passa-palavra e pelas experiências, opiniões, ideias e novidades que partilham connosco todos os dias! Não há boas empresas sem bons clientes, são vocês também que compõem a fibra da Cenas a Pedal! 😉

"Os amanhãs fazem-se hoje"

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Crónica Acidental Infraestruturas e urbanismo Leis e Códigos Segurança

Crónica Acidental: ciclistas nas passadeiras de peões

Inauguro hoje uma nova “coluna” aqui no blog, “Crónica Acidental“, debruçada sobre relatos de acidentes que envolvem condutores de velocípedes. De vez em quando recebo pedidos de ajuda a avaliar a culpabilidade ou não de ciclistas em acidentes, consequência do meu envolvimento no estudo do Código da Estrada e sua aplicação aos condutores de velocípedes, e esforços activistas para a sua alteração (para melhor), aliada à minha actividade de formadora em condução de bicicleta. Enviem-me os vossos relatos de acidentes (a solo ou envolvendo outros veículos, incluindo velocípedes, ou peões) e/ou questões acerca do Código da Estrada, e eu terei todo o gosto em responder na extensão dos meus conhecimentos. E-mail: anapereira @ cenasapedal . com (tudo pegado, sem espaços).

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E-mail de 2012/8/14:

Depois de várias opiniões entre as mesmas incluem-se as de alguns agentes da autoridade, pretendo saber se ao circular de carro numa via publica me aparecer um ciclista a circular sobre uma passadeira de peões este tem a prioridade ou não?

Resposta:

É uma boa questão. 🙂

  1. Os velocípedes não podem circular pelos passeios (e, logo, pelas passadeiras). Contudo, por todo o país há ciclovias pintadas em cima dos passeios, legitimando assim esta prática e (des)educando as pessoas ao levá-las a acreditar que esta prática é a) correcta e b) legal.
  2. Um velocípede conduzido à mão é equiparado ao trânsito de peões (tal como o é os utilizadores de patins, trotinetes, etc).
  3. Os peões não podem atravessar a faixa de rodagem sem previamente se certificarem de que, tendo em conta a distância que os separa dos veículos que nela transitam e a respectiva velocidade, o podem fazer sem perigo de acidente.
  4. Os condutores de veículos devem reduzir a sua velocidade na aproximação a passadeiras de peões e, se necessário, parar para deixar passar os peões que tenham iniciado o atravessamento.

Tendo isto em atenção eu arriscaria dizer que sim, um condutor de outro veículo deveria ter que deixar passar um condutor de um velocípede que circulasse, mesmo que ilegalmente, pelo passeio, mas é algo a confirmar com um jurista.

Turning vehicles into mobility-accessorized pedestrians

De qualquer forma, a circulação de bicicleta pelos passeios e passadeiras origina muitos acidentes. Quem o faz são normalmente pessoas sem preparação/formação/confiança para circular na estrada e/ou pessoas mais vulneráveis, nomeadamente crianças e outros utilizadores inexperientes. Fazem-no sem saber os diversos riscos a que estão expostos e a gravidades dos mesmos, e muitas vezes sem sequer saber as leis que estão a infringir.

Mas há que ter em atenção outra questão, as cidades portuguesas estão cheias de barreiras para quem se desloca de bicicleta (vias rápidas, sentidos únicos, etc), que levam as pessoas a procurar alternativas para ultrapassar esses obstáculos, o que pode levar a que “fujam” pelos passeios na falta de melhor opção…

E há ainda zonas em que as características das vias públicas e as condições do trânsito são tão hostis que a solução para quem não saiba lidar com isso, ou não queira sujeitar-se a esse ambiente, ou que circule com crianças ou seja ele próprio um utilizador vulnerável por via da idade, de algum problema de saúde, etc, acaba por ser refugiar-se no passeio.

É nossa responsabilidade, enquanto condutores de veículos automóveis formados e responsáveis pela operação de um veículo que é uma arma letal em potência simplesmente devido à massa que possui e, principalmente, à velocidade que atinge, tomar o máximo de cuidado para tentar antecipar este tipo de situações (ciclistas a circular pelas passadeiras pedonais) e tomar medidas que visem evitar acidentes ou aliviar as suas consequências – nomeadamente reduzindo a velocidade e prestando especial atenção às zonas de aproximação às passadeiras de ambos os lados.

A pena para a ignorância ou para a distracção não deve ser morrer atropelado. Os condutores de veículos capazes de causar maior destruição têm o dever ético, se não ainda legal, de adoptar uma atitude de precaução e cuidado para com os outros utilizadores mais vulneráveis. Com maior poder vem maior responsabilidade!