Todd Litman do Victoria Transportation Policy Institute (VTPI) — “uma organização independente de investigação dedicada a desenvolver soluções práticas e inovadoras para os problemas do transporte” – publicou um estudo que compara a satisfação das pessoas com os seus movimentos pendulares diários.
«Entre as opções de deslocação diária – apenas automóvel, apenas transportes públicos, misto de automóvel e transportes públicos, bicicleta e caminhada, os commuters mais felizes são os que vão para o emprego com a sua própria energia. Os ciclistas expressam os níveis de satisfação mais altos, e mais baixos de insatisfação, com as suas viagens matinais e vespertinas. Os caminhantes aparecem logo atrás. Não se sabe se é por ambos terem tendencialmente deslocações menores ou se é por tenderem a ter percursos agradáveis ou livres de stress (caso contrário escolheriam outra forma de chegar ao emprego). De qualquer modo, parece que uma boa maneira de fazer as pessoas felizes com as suas viagens pendulares é – se possível – dar-lhes uma forma segura e rápida de chegarem ao trabalho pelos seus próprios meios e energia.»
Também é notória a influência que a duração das deslocações tem sobre o nível de satisfação:
Isto contraria todas as políticas usuais em Portugal: construir mais e mais “acessibilidades” (a.k.a. estradas, geralmente sem incluir as necessidades de peões e afins), que meia-dúzia de anos depois estão igualmente congestionadas e voltamos à estaca zero.
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