Categorias
Notícias CaP Produtos CaP Serviços CaP

Cenas a Pedal inicia novo serviço: aluguer de karts KMX

A Cenas a Pedal inicia agora a vertente de prestação de serviços da sua actividade, com a oferta de um serviço de aluguer de karts a pedal KMX (triciclos reclinados), com entrega e recolha no distrito de Lisboa.

ST Class

Que tal passar uma tarde diferente? Experimentar algo novo, novas sensações, novas emoções sobre rodas! 😀

2138844737_abf8ed26f6.jpg

Que tal surpreender alguém com um passeio divertido e original? 😉

Para o utilizador esporádico, a opção do aluguer dos karts é a mais vantajosa, não tem que se preocupar com o investimento necessário para uma compra, não tem que pensar onde os guarda, como os transporta, não tem que tratar da sua manutenção. É só chegar, usar e devolver no final. Stress free!

A opção de aluguer é ainda vantajosa para a pessoa interessada em adquirir um destes karts (ou outro triciclo reclinado) para uso mais regular mas que queira primeiro experimentar o conceito, num passeio mais longo do que uma simples voltinha de test drive. Como bónus, se a seguir decidir comprar um kart, a Cenas a Pedal oferece-lhe um desconto no valor de 50 % do preço do aluguer anterior (até ao limite de 60 €).

cenasapedal_kmx_kart_x_class.jpg

Público-alvo:

    Particulares – festas de aniversário, casamentos, passeios a dois (ou mais!), ocasiões especiais,…
    Empresas – festas, eventos de team-building, acções promocionais, adereços para filmes e publicidade, actividades de animação para turistas, visitantes ou clientes, etc
    Instituições – actividades de animação de eventos de Câmaras Municipais, escolas, etc

Por agora a frota disponível é constituída por:

    2 K Class (crianças desde cerca dos 6 até aos 14 anos)
    4 ST Class (crianças e adultos)
    2 X Class (crianças e adultos)

Para conhecer as características técnicas destes 3 veículos e, particularmente, o que distingue o modelo X do ST, visite esta página.

Informações adicionais sobre este serviço estarão disponíveis brevemente no nosso site estão disponíveis nesta página.

KMX Karts – “adrenalin has no age limit“, ou como nós gostamos de dizer, “o motor és tu“. 😉

O autódromo foi kartódromo

Categorias
Arte e Design Imagens Lifestyle e Cultura Produtos CaP

O boom das longtails

Aqui fica, finalmente, uma introdução ao conceito das longtails, que procuramos divulgar e promover em Portugal com a Xtracycle.

O que é uma bicicleta longtail?

Basicamente, é uma bicicleta com uma traseira alongada graças a uma maior distância entre eixos – ‘longtail‘ significa ‘cauda longa’; as rodas estão afastadas mais 40 cm (aproximadamente) do que numa bicicleta normal. Do ponto de vista do aspecto exterior, as longtails serão as station wagons das bicicletas.

Que consequências tem a maior distância entre eixos?

Bom, várias, e interligadas:

  • O centro de gravidade altera-se. Numa bicicleta normal o peso do utilizador distribui-se desigualmente pelas duas rodas, sendo a de trás a que suporta mais peso. Numa longtail o peso do utilizador é distribuído pelas duas rodas de forma mais equitativa. Resultado: a roda de trás fica mais aliviada e a da frente passa a suportar mais peso do que antes.
  • A direcção fica mais pesada – houve transferência de peso para a frente.
  • A bicicleta ganha estabilidade. É mais fácil conduzir sem as mãos no guiador, por exemplo.
  • Há um efeito de suspensão intrínseco à nova geometria, as lombas deixam de ser um desconforto, por exemplo; há um amortecimento natural das irregularidades do terreno.
  • A roda traseira perde alguma tracção (com a bicicleta sem carga) – houve transferência de peso desta para a da frente. Isto pode levar a que a roda derrape um pouco quando se começa a pedalar em pé a partir de um estado estacionário. No entanto…
  • A maior distância entre eixos faz com que a roda traseira da bicicleta não “fuja” para os lados se derrapar um pouco. Isto torna as longtails boas para zonas com neve.
  • Torna-se difícil ou mesmo impossível saltar com a bicicleta (bunny hops).
  • A brecagem aumenta, sendo necessário mais espaço para curvar.
  • Consegue-se fazer subidas mais inclinadas sem o risco de a bicicleta ameaçar virar-se por a roda da frente começar a levantar.

Para que serve uma longtail?

Para aumentar muito significativamente a capacidade de carga de uma bicicleta, sem perder o aspecto e as características de condução de uma bicicleta tradicional.

Para ideias do que transportar numa Xtracycle, por exemplo, visite esta página.

Dependendo do modelo, dá para transportar passageiros como em qualquer outra bicicleta, crianças em cadeirinhas próprias à frente ou atrás, até bicicletas e reboques atrelados. No entanto, uma longtail também dá para transportar passageiros adultos sobre a roda traseira, ou levar mais crianças de uma só vez, ou levar carga e passageiros tudo ao mesmo tempo. 🙂


Fotos: Todd Fahrner

Pessoalmente, apaixonei-me por este conceito quando vi isto:

Nessa altura ainda nem sonhava com a Cenas a Pedal, mas já sabia que queria isto, este lifestyle. ‘Cheers” to work on making dreams come true. 😉

Quem inventou, onde surgiu este conceito?

História recente, porque provavelmente há 100 anos algo deste género deve ter sido inventado mas por qualquer motivo não vingou (acontece com muitos conceitos de bicicletas):

Em 1998 surgiu a Xtracycle, uma empresa americana com um conceito revolucionário: o kit FreeRadical permitia acrescentar um módulo de extensão traseira a qualquer bicicleta (especificamente, os tipos mais recomendados são as bicicletas de montanha sem suspensão atrás, hardtails) (ver especificações aqui). Era criado o conceito de SUB – Sports Utility Bicycle. A invenção surgiu pela mão do Ross Evans, na altura um estudante na Universidade de Stanford, nos EUA. A ideia era arranjar uma solução para acrescentar às vantagens da bicicleta como uma das formas de transporte mais limpas, baratas e convenientes a do transporte eficiente de carga. Assim, depois de muita investigação e muitos protótipos, o conceito Xtracycle surgiu incorporando os objectivos iniciais: a maneira mais económica, leve, simples, manobrável e adaptável de carregar carga. Mais sobre a história e filosofia da Xtracycle aqui, aqui, aqui, e entrevista com o Kipchoge Spencer, ex-presidente da empresa. E em vídeo, no documentário “Selling the Revolution“, filmado em 2000, nos primeiros anos da empresa:

Para perceber a função dos vários componentes do FreeRadical, ver o quadro interactivo nesta página.

A estrutura modular deste kit permite que o utilizador o instale na bicicleta da sua preferência (em tamanho, tipo de quadro, marca, etc). Presta-se ainda a bastante actividade criativa por parte da comunidade de utilizadores Xtracycle, que desenvolvem e testam uma série de adaptações, acessórios e modificações ao conceito base, no melhor estilo “faça você mesmo”. Exemplos são um sistema móvel de som, um liquidificador a pedal, vários SnapDecks almofadados, um fantástico kit de motor de assistência eléctrica (Stokemonkey, actualmente num período de vendas suspensas), um LongLoader em cobre e PVC, duas cadeirinhas de transporte de crianças em madeira, extensões nos FreeLoaders e rodinhas para manobras em espaços apertados, como elevadores, personalização gráfica do SnapDeck, um SnapDeck com caixas integradas (e trancáveis), uma longboard a servir de SnapDeck (olha a co-modalidade!),…

A capacidade de carga do FreeRadical está definida em 90 kg, para o kit como um todo, mas este limite está condicionado à capacidade de carga anunciada da bicicleta em que é instalado (que costuma ser baixa, para aí 100 kg); é importante equipar a bicicleta com rodas o mais fortes possível – as usadas em bicicletas em tandem, por exemplo. A instalação deste kit (tal como qualquer substituição por peças “não autorizadas” pelos fabricantes) anula a garantia da bicicleta original. O kit é removível a qualquer altura, e a inter-conversão não é muito complexa. Há acessórios opcionais específicos para transportar objectos maiores, mais longos ou mais pesados (H-Racks, que oferecem uma base de sustentação horizontal, e o LongLoader, que permite transportar coisas como escadotes, pranchas de surf ou violoncelos sem interferir com o pedalar) e para um passageiro apoiar os pés (os Footsies). O FreeRadical é vendido em Portugal por 432 €, na Cenas a Pedal.

Em 2000 os responsáveis pela Xtracycle LLC criaram uma organização-irmã, sem fins lucrativos, para onde direccionam muito do lucro obtido pela empresa, a XAccess Foundation, depois redesignada Worldbike. Aqui desenvolvem e comercializam versões de baixo custo e adaptadas ao contexto dos países em vias de desenvolvimento do conceito do FreeRadical. A Extrabike é uma versão mais rugged do FreeRadical, e a Big Boda outra ainda mais especializada.

O FreeRadical e a Extrabike são dois designs diferentes do mesmo conceito base: uma extensão simples de bicicleta que aumenta drasticamente a capacidade de carga de uma bicicleta normal. A Extrabike é desenhada em função do custo e da durabilidade, enquanto que o FreeRadical da Xtracycle é optimizado para peso, desempenho e estilo.

Desenvolveram também a Worldbike, uma bicicleta completa:

worldbike3.jpgworldbike1.jpg

worldbike2.jpgworldbike4.jpg

O vídeo seguinte mostra algumas imagens do primeiro teste de mercado da Big Boda no Quénia, em que foram vendidas cerca de 50 bicicletas e avaliado o seu impacto na vida das pessoas:

Em 2006 a Yuba, empresa do Ben Sarrazin, que trabalhou vários anos com a Xtracycle, estava em “incubação” e em 2007 já havia exemplares da Mundo Utility Bicycle exibidos em feiras do sector.

Esta bicicleta é a evolução natural da Worldbike, desenvolvida na organização com o mesmo nome (e ligada à Xtracycle, como atrás explicado). Em 2008 é o grande arranque, parece. Esta talvez seja a primeira bicicleta de carga de “long wheel base” (com uma maior distância entre eixos) em produção. É vendida como uma bicicleta completa – tamanho único, e roda 26” – e custa 549 € na Europa, a versão de 6 velocidades (de desviador). A grelha traseira de bagagem e algo similar a uns H-Racks estão incorporados no quadro (que também servem de apoios para os pés dos passageiros), não traz sacos de transporte e não é compatível com os componentes/acessórios do FreeRadical, como por exemplo os FreeLoaders. A capacidade de carga é elevada: 200 kg, tem 6 mudanças, 21 kg de peso e um comprimento de 210 cm (ver especificações aqui). Outras fotos aqui, aqui e aqui, por exemplo.

A Surly foi o primeiro fabricante de bicicletas a responder aos apelos da Xtracycle para desenharem uma longtail de raíz, integrada, abraçando o conceito de bicicletas utilitárias longtail. A Big Dummy (ver especificações) já está em pré-produção, sendo que o primeiro lote estará pronto em Fevereiro de 2008. Por agora, é vendida como um conjunto de quadro (em 4 tamanhos) + garfo à escolha, para roda 26”, o consumidor escolherá o resto das peças a seu gosto para montar a bicicleta mais adequada às suas preferências.

É compatível e funciona com os componentes/acessórios do FreeRadical da Xtracycle (V-Racks, Snapdeck, FreeLoaders, etc); no fundo, um quadro similar ao do FreeRadical foi embutido, incorporado num quadro normal de bicicleta, tornando-se um só. O resto necessário para transportar a carga é fornecido pelos restantes componentes do kit da Xtracycle. Mais info aqui. O preço na Europa rondará os 970 € (só o quadro + o garfo, atenção…), e o kit longtail da Xtracycle para este quadro ficará por 259 €.

A vantagem da Big Dummy relativamente a outra bicicleta com o kit FreeRadical instalado é a maior rigidez do quadro, minimizando a torsão lateral que se sente quando se leva a bicicleta muito carregada. O facto de ser vendida apenas em versão de quadro + garfo permite customizar o resto da bicicleta.

Entretanto, a Kona também já apresentou a sua primeira longtail, a Ute.

kona_ute.jpg

Exemplo numa foto “ao vivo”, aqui.

Em inglês americano “Ute” é frequentemente usado para referir um SUV (Sports Utility Vehicle). Em inglês australiano é por vezes usado informalmente para designar qualquer veículo utilitário, nomeadamente carrinhas do tipo pickup. Este modelo será lançado este ano, 2008, a um preço de 799 € na Europa. Mais alguma info aqui e aqui.

A Ute é vendida como uma bicicleta completa – tamanho único, rodas 700c, o que implica que eventuais customizações terão que ser feitas a posteriori e na base de substituições dos componentes de origem (ver especificações aqui). A grelha de suporte de bagagem está incorporada no quadro, e a bicicleta é vendida já com dois alforges próprios (tem capacidade para 4).

[A Kona também está envolvida num programa humanitário de desenvolvimento em África, desenvolvendo bicicletas adequadas ao terreno para ajudar trabalhadores locais do sector da saúde a fornecer tratamento a pacientes com HIV/SIDA pelo continente – AfricaBike.]

Estes 4 modelos: FreeRadical, Mundo, Big Dummy e Ute estão em produção. Mas construtores de quadros artesanais (‘frame builders‘), de empresas especializadas em bicicletas por encomenda (outra das tendências emergentes no mercado americano), também têm apresentado alguns modelos customizados feitos à medida dos desejos de alguns clientes. Exemplos de bicicletas compatíveis com os acessórios do FreeRadical:

A Xtrabike, pelo Curtis Inglis:

(Ainda levou depois um Stokemonkey).

A Xtravois, um projecto pessoal do Todd Fahrner, da Cleverchimp (que faz[ia] os Stokemonkeys):

Uma pelo Tony da Pereira Cycles:

Foto: Todd Fahrner (mais)

Outra pelo Sacha White, da Vanilla Bicycles (fazem bicicletas obscenamente lindas).

vanillabicycles.jpg
Foto: Todd Fahrner

Entretanto, há outros modelos totalmente “integrados”:

A Unleaded Cargo da Sycip que é, digamos, a ultra ‘longtail cargo bike‘: para todo-o-terreno, com uma grelha de bagagem integrada atrás, e outra à frente, tem ainda suportes para o Stokemonkey (não percebi se o preço já o inclui, espero que sim!).

sycip_unleaded_cargo.jpg

Com um preço nos EUA de 8500 USD, é mais barata que um carro e é isso que se propõe substituir. Mais fotos aqui (fonte).

Na Fraser Cycles têm a Pack Mule:

frasercycles_packmule.jpg frasercycles_packmule_detalhes.jpg
Fotos: Scott Dion; Jonathan Maus

Outro conceito totalmente integrado, não usa os acessórios do FreeRadical. Reparem que em baixo tem uns apoios para os pés dos passageiros. Mais fotos na galeria da evolução do conceito, que vai na 6ª versão, parece.

mais exemplos, mesmo que alguns menos sofisticados esteticamente (feitos para serem mais rugged), e até quem tente fazer algo similar a uma Xtracycle numa base de “usar o que há” e gastar o mínimo dinheiro possível (se o resultado é satisfatório não sei).

Além da Worldbike e da Yuba, há pelo menos um outro projecto de distribuição de bicicletas de carga longtails a baixo custo, e adaptadas às necessidades das populações em zonas desfavorecidas do globo. O Projecto Ruanda e as suas coffee-bikes:

coffeebike.jpg
Foto: McBomb

Outra foto aqui. Mais sobre este projecto e sobre Tom Ritchey, o seu promotor, aqui. Havia um lote de 200 bicicletas destas à venda por 1000 USD, para ajudar a financiar o projecto. UPDATE: Parece que a Worldbike foi licenciada ao Tom Ritchey para este projecto, pelo que a Xtracycle é realmente “a mãe” disto tudo! 🙂

Provavelmente, o conceito de bicicleta de carga em versão longtail não é nada de novo. Em países em que a bicicleta tem tradicionalmente uma presença muito forte, como na China, ou aqui mais perto, na Holanda, Dinamarca ou Alemanha, é muito provável que este conceito já tenha surgido há mais tempo. Dois exemplos de longtails em produção, a Filiduo da t’ Mannetje e a Packmax Duo, da Kemper:

filiduo.png filiduo2.jpg

pmduo02.jpg pmduo01.jpg pmduo03.jpg

São designs muito parecidos, e especialmente vocacionados para o transporte de crianças, parece. A diferença entre os dois modelos das duas últimas fotos é a roda traseira menor na foto da direita, que desce um pouco mais o centro de gravidade da “carga”, aumentando a estabilidade da bicicleta. É que, ao contrário do uso para transportar carga – que vai normalmente em alforges e posicionados mais perto do chão, no transporte de crianças estas ficam mais acima na bicicleta, oferecendo os problemas de equilíbrio normais. A roda mais pequena procura contrabalançar esse efeito.

Para finalizar, fica aqui uma tabela comparativa dos 4 modelos actualmente em produção (work in progress).

Categorias
Infraestruturas e urbanismo Transportes Públicos

Bicicletas públicas vs. espaço publicitário urbano

O Paul, do Bikesharing Blog, encontrou há tempos um artigo sobre a “febre” (boa, parece-me!) dos sistemas estilo Vélib e Bicing.

O autor do artigo na Newsweek fala sobre o funcionamento destes sistemas, em que muitos (e bem sucedidos, como o Vélib) acoplam o serviço de bikesharing com o de exploração de espaço publicitário nas cidades. O autor sugere ainda a possibilidade de, na verdade, as Câmaras Municipais estarem a perder dinheiro com esta opção. Ele pergunta se não seria mais vantajoso a Câmara Municipal separar as duas vertentes, como acontecerá agora em Hamburgo: a Câmara trata as concessões para a exploração do espaço publicitário (receitas) e para a gestão do sistema de bicicletas públicas (despesas) separadamente.

No caso do Vélib, usando os valores apresentados no texto do artigo da Newsweek, se o sistema custa 2500 € / bicicleta / ano, se contam ter 20 000 bicicletas, e se a JCDecaux espera um volume de vendas de publicidade no valor de 60 milhões € / ano, a Câmara de Paris estará a abdicar de mais de 10 milhões € de receitas por cada ano de contrato com a JCDecaux.

Claro que o trade-off é a Câmara não ter que ser especialista do mercado publicitário nem do negócio de aluguer das bicicletas, mas mesmo assim, é um caso que merece alguma análise, e cautelosa… Mais relevante ainda se torna quando sabemos que a Câmara Municipal de Lisboa pretende implementar na cidade um sistema de bicicletas públicas, num contexto de défice financeiro agravado…

Nota: A juntar-se à Clear Channel e à JCDecaux, surge agora a Cemusa também neste negócio (Bicincittá). Estas duas últimas empresas estão presentes em Portugal.

Categorias
Imagens Iniciativas

Passeio-manif de 20 de Jan: um flop inesperado

Pois é, o anunciado passeio-manifestação por maior respeito pelos ciclistas na estrada, organizado pelo Paulo Leite, não aconteceu. As poucas pessoas que estiveram no ponto de encontro definido mal devem ter chegado às duas dezenas. Os polícias que também lá estavam, para ir fazer escolta do aguardado “pelotão” eram quase em maior número que os participantes… Pior! O organizador não apareceu (e a desmobilização só aconteceu lá para as 12h30), não avisou ninguém (nomeadamente a polícia) e esteve incontactável pelo número de telemóvel que forneceu… Que bonito.

O dia estava esplendorosamente lindo, um sol fantástico, montes de gente a pedalar pela Marginal e até ao Parque das Nações. Dadas as condições climatéricas, a afluência de 100 pessoas na iniciativa similar anterior, e uma maior divulgação, não percebo a falta de participantes, muito menos do organizador…

Pelo menos sei que não deve ter acontecido nenhuma catástrofe ao Paulo, pois já esteve online em fóruns ontem à tarde… Agora resta aguardar uma explicação legítima a esta situação…

Da nossa parte (participámos a título pessoal) não foi perdido, démos um belo passeio de bicicleta e estivémos à conversa com amigos e algumas caras novas. E pudémos conhecer ao vivo e conversar um pouco com o Xiclista, com a Maria, e com o Paulo dos “100 dias de bicicleta em Lisboa”. 🙂 Foi uma bela manhã. 😉

E o acontecimento até teve direito a um “boneco” para a posteridade!

diariografiko23a2.JPG

Cortesia da Maria. 😉

UPDATE 1: Mistério resolvido, o Paulo explicou. Segundo ele, ele nunca chegou a confirmar o passeio, algo que eu não consegui “ler” naquelas mensagens. Peço (imensa!) desculpa se a minha má interpretação se propagou a outros (o que acho que se verificou). 🙁 Bom, ao menos a polícia também fez as mesmas assunções que eu, não fui a única!… 😛

Vai ser programado outro passeio para o meio de Fevereiro.

UPDATE 2: No Funchal, o passeio chegou a acontecer, e contou com quase 300 participantes.

Categorias
Ambiente e Energia Arte e Design Ciência e Tecnologia Faça Você Mesmo Human powered Notícias Veículos a pedal Videos

Innovate or Die

Finalmente, o vencedor do concurso “Máquinas Movidas a Pedal” promovido pela Specialized foi anunciado. E o vencedor foi justamente o meu favorito, o Aquaduct – veículo de filtração móvel:

Não é excelente? 🙂

Outras invenções a que achei particular piada ou interesse foram o VeloDisco – um iate para terra movido a pedal, o Bicycle Ice Cream Maker – uma cena para fazer gelados em 10 minutos a pedalar, o Transformation Trike, e o Family Truckster – um quadriciclo de quatro lugares reclinados, costas-com-costas.

Uma cena que eu gostava de ter era algo assim:

Para poder fazer algum exercício físico enquanto estou a ver os mails, etc, por exemplo, criando em simultâneo a energia para o laptop trabalhar. 🙂 No entanto, queria algo mais user-friendly, por isso queria isto mas em versão reclinada. 😉 Uma das candidaturas ao concurso está bastante próximo disto, mas é mais uma semi-recumbent, eu queria mesmo uma full-recumbent. 😛