Sim, é possível. 🙂
E há sempre a montanha russa! 🙂
Sim, é possível. 🙂
E há sempre a montanha russa! 🙂
Usar o capacete é uma decisão pessoal que a ser tomada deve ser posta em prática de forma adequada. Um capacete mal colocado pode ser pior que nenhum capacete. O capacete não deve ser usado porque sim, como quem segura o cinto de segurança sem o prender, a segurança não deve ser apenas uma questão de alguém nos multar, mas deve ter uma razão. Usar capacete, colete, etc, deve servir um propósito e não ser um placebo para a sensação de insegurança.
Qualquer capacete que tenha sofrido choques e/ou danos deverá ser substituido. A integridade da sua estrutura (que supostamente absorve alguma da energia de um embate) é essencial para que o capacete possa desempenhar a função para a qual foi, supostamente, desenhado.
Considerando que se opta por usar capacete, deve ter-se em atenção o seguinte:
Boas pedaladas!
Volta às Caldas da Rainha no próximo dia 25 de Maio (domingo). Deve ser fixe de ver! 🙂 No ano passado foi assim (vídeo). Muitas cenas a pedal malucas. 😛
A prova inclui o veículo, que se pretende original e não-motorizado, uma prova de conhecimentos (tipo rally-paper) e outras mais “físicas”. Os prémios são uma viagem para uma capital europeia e estadias em Pousadas da Juventude.
No ano passado terão participado cerca de 100 pessoas distribuídas por 15 equipas. Pode-se participar a título individual ou como um grupo. As inscrições são aceites até ao dia da prova.
Aqui há uns tempos a Câmara de Odivelas implementou um troço de uma pseudo-“faixa ciclável” (nem comento esta notícia porque não há ponta por onde se lhe pegue, desde os senhores dos cafés até ao vereador da Câmara…). Digo “pseudo” porque aquilo era tão ridiculamente mau (cheguei a passar por lá) que só podia ter saído da cabeça de alguém que não faz ideia do que é andar de bicicleta, muito menos na estrada, nem se dignou a pelo menos estudar o assunto… As intenções podiam ser boas, mas dos órgãos públicos exige-se maior rigor.
Enfim, abandonaram a ideia de ciclovias (fins utilitários) e agora vão inaugurar uma ecopista (fins recreativos). Espero que sejam mais bem-sucedidos nesta vertente tão importante. 🙂 As ciclovias, a serem feitas, têm que sê-lo de uma forma coerente, consistente e estratégica. Além de inteligente. Se não, melhor deixar como está. Já as ecopistas oferecem algo para o qual muitas vezes não há alternativa: uma via por onde se possa passear de bicicleta, num contexto sem trânsito motorizado, nem barulho nem poluição, que passe por zonas de elevado valor paisagístico e que inclua pontos de interesse culturais ou sociais, e serviços de apoio (restauração, etc).
Inauguração da ECOPISTA de Odivelas – 11 de Maio
9h00 – Passeio de Bicicleta. Percurso: Parque 25 de Abril, Póvoa | Metro Odivelas | Centro Comercial Oceano Odivelas | Paiã (Escola Profissional e Agrícola D. Diniz) Pontinha
10h00 – Inauguração
10h15 – Passeio de bicicleta e caminhada
11h30 – Passeio a cavalo
Não é necessário inscrição, basta aparecer no dia. Para mais informações: 219 346 100 ou .
O Hugo forneceu ainda mais info na mailing-list da MC: «a Câmara de Odivelas irá ter à disposição bicicletas para serem utilizadas na Ecopista. Estas bicicletas de utilização pública estarão disponíveis no seguinte horário:
Horário de Verão – de 1 de Abril a 30 de Setembro (excepto no mês de Agosto):
3ª-f. e 5ª-f. das 17h às 19.30h; Domingos das 9h às 13h.
Horário de Inverno – de 1 de Outubro a 31 de Março:
Sábados das 15h às 18h; Domingo das 9.30h às 13h.
A Ecopista está aberta ao público nos horários da Escola Profissional e Agrícola D. Dinis, Paiã, ou seja das 8h às 18h30.»
Foi muito bom, mas o regresso ao (nosso) mundo real é inevitável. Por um lado é frustrante, por outro deu-nos mais uma injecção de energia para continuarmos a trabalhar na divulgação, educação e promoção das cenas a pedal por terras lusas, para um dia todos podermos usufruir daquilo, daquelas experiências, cultura, estilo de vida, daquele prazer. 😉
A SPEZI teve a sua primeira edição em 1996, contando então com 1 pavilhão, 22 expositores e 1800 visitantes. A do ano passado, 2007, já teve 3 pavilhões, 90 expositores e 8000 visitantes. Aguardamos pelas estatísticas da 13ª edição, a deste ano, 2008. Este evento (dirigido ao público, não é uma feira profissional) surgiu da iniciativa da equipa da loja de bicicletas especiais Haasies Radschlag (localizada no centro de Germersheim, na Alemanha). “Rad Schlag” significa, aparentemente, algo como “pancada das bicicletas”, e adequa-se perfeitamente. 😉
Esta feira inclui:
Três pavilhões com diversos expositores: fabricantes, importadores, lojas, associações, etc, onde podemos encontrar bicicletas e triciclos para touring, commuting, desporto ou simplesmente lazer, dobráveis e não dobráveis, reclinadas ou convencionais, acessórios, velomobiles, bicicletas e triciclos para pessoas com necessidades especiais, bicicletas para transporte de carga, tandems, informação sobre programas de férias em bicicleta, etc. Por vezes um expositor pode deixar-nos levar um veículo lá para fora para experimentarmos (eu fiz isso com umas duas bicicletas – mas presumo que a facilidade seja mais para “traders” do que para o público geral). Ex.: stand da KMX Karts, já com os novos modelos em exposição:
Uma zona de test rides (muito concorrida) no exterior, onde temos 20 minutos (de cada vez, podemos repetir, basta voltar para a fila) para experimentar o que nos apetecer de um grupo vasto de bicicletas, triciclos e tandems “especiais”. As crianças também têm uma zona para test rides só para elas.
Também no exterior havia vários expositores, uns oficiais (marcas/lojas estabelecidas), outros mais informais, de inventores que usam a feira para apresentar o seu novo produto (por vezes um protótipo) e testar as reacções. Logo ao aproximarmo-nos da entrada da feira passámos por isto:
Presumo que a vantagem seja poder levar a criança mais “protegida” e mais perto do chão (baixando o centro de gravidade), mas desconheço o conforto que aquilo poderá oferecer.
Pudémos falar com o Nicolas Abouchaar, que veio do Líbano para apresentar na SPEZI (informalmente) a sua invenção, um triciclo para crianças. A ideia era conceber um triciclo em que os miúdos não tivessem que passar a perna por cima para se montarem nele. Outras vantagens rapidamente descobertas foram o potencial publicitário e o “dar boleias”.
Ele prevê ter o triciclo em produção no Verão deste ano, e está à procura de parceiros comerciais, pelo que contactos são bem-vindos (phoenus @ gmx . de).
Esta zona exterior está cheia de bicicletas estacionadas por todo o lado, pertencentes aos visitantes e a alguns dos expositores. Por exemplo, vimos uma Mobiky lá que fiquei a saber que pertence ao dono da ManyBells. 🙂
Também vimos uma Xtracycle, uma outra longtail de que também já falei num post anterior, a Yuba Mundo, ambas ali em nome dos distribuidores alemães.
Também vi este veículo que parece um mix de máquina de step e nordic walking móvel…
Esta área central de livre-acesso é ponto de encontro de interessados e entusiastas que se deslocam à feira com os seus veículos para partilhar experiências, conviver com pessoas com os mesmos interesses and spread the love. :-). Dá para fazermos test rides de muitas cenas a pedal. 😉 Vêem-se coisas mais clássicas no meio de outras mais sofisticadas, como esta Penny Farthing rodeada de velomobiles:
O Bruno chegou a experimentar um velomobile, embora não exactamente aquele que ele quer para ele. 😉 [Vídeo por editar.]
No domingo ao início da tarde houve a tradicional corrida de trikes.
Depois o espaço foi ocupado com insufláveis e trampolins para entretenimento dos mais pequenos.
Também houve conferências, mas nós focámo-nos em ver e experimentar o máximo de veículos, e deixar o blá blá blá para segundo plano; há que definir prioridades, after all. 😛
Após a corrida de trikes o Bruno pôde experimentar o KMX Typhoon e o Cobra, ambos equipados com um kit de assistência eléctrica BionX. It took his recumbent grin to a whole new level. 😛
O Peter Eland, da revista Velovision, também deu uma voltinha, e terminou testando o power do Cobra a subir e descer uns degraus. Aquilo é um camião, pá. 😛
Foi uma experiência muito boa para nós, enriquecedora, divertida. Foi bom conhecer pessoalmente e conversar com algumas das pessoas com quem trabalhamos, outras que nos habituámos a “seguir”, como o Peter, outras que não conhecíamos, como o James McGurn, que é o autor de um livro que comprámos na feira, e que ele nos autografou e tudo, e outros… 🙂 Foi mesmo 5 estrelas.