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Hoje é dia de Bicicletada!

Peguem na bicicleta ou no triciclo (ou nos patins, skate, patinete, etc), e engrossem a Massa (Crítica). 🙂 Pelo convívio, pelo passeio, e pelo ciclo-activismo de dar mais visibilidade a estas opções de mobilidade e a quem as adopta. 🙂

Logo às 18h, no Marquês de Pombal, cá em baixo no início do relvado do Parque Eduardo VII!

Para saber o que é a MC, e o que fazer e o que não fazer para a tornar a melhor experiência possível, leia e divulgue este guia.

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Cara abicicletada

Será a tradução mais apropriada de “Bikey Face“? Um novo blog descoberto via CityCycling, com umas ilustrações engraçadas. 🙂

Office Shower Politics

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They are installing showers in my office building. As the one that bikes to work, everyone is eager to know my thoughts. ”Are you excited?”, “Will you use them?”,  ”Aren’t you glad they’re accommodating you?”

Meh… I don’t care about the showers.

It’s only 4.1 miles to work and I can’t go terribly fast due to traffic, potholes, stop lights, and avoiding devil buses. I don’t really sweat (except for August or “wet-wipe-season.”) Turning it into a true shower-requiring-workout would be extra nonsense. I imagine a personal trainer hovering over my shoulder:

Personal Trainer in the Sky

Plus, moving my shower routine to the other end of my commute would be… uncomfortable.

Office Showers

Yeah, no thanks. I’ll just get dressed at home.

But if they want to give me a closet to hang up my “emergency clothes” (ready in case of downpour or mud) I will take that. That and better coffee. Otherwise I’m all set.

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Amanhã deixe o carro em casa e vá de bicicleta

E ao fim do dia junte-se à Massa Crítica! 🙂

Não sabe o que é a MC? Não deixe de ler este artigo, então!

Massa Crítica Lx de Setembro

Faz frio! Isso é óptimo para pedalar. 🙂 Desde que saiba escolher a indumentária: umas boas luvas, um gorro, cachecol ou o que seja para proteger o pescoço, o rosto (até ao nariz), as orelhas e a testa, uns óculos para não chorar nas descidas, com o vento frio, e roupa em camadas (as meias também!). Pode chover, afinal, estamos em Janeiro. “À prova de água”, “à prova de vento”, “respirável” são tudo coisas boas de ler nos rótulos da roupa e vestuário nestes casos. Um bom casaco com capuz, resistente à água, é o suficiente para a maior parte das situações (às vezes esperar 5 minutos resolve, e a roupa ligeiramente molhada seca rapidamente quando chegamos ao destino – até pelo calor dissipado).

Luzes são fundamentais! Não saia sem uma luz branca contínua decente à frente e um bom reflector vermelho atrás – isto é o mínimo para salvaguardar a sua segurança. A lei exige ainda um reflector dianteiro e reflectores laterais, e uma luz traseira. Opte por boas luzes contínuas, evite andar com luzes fortes a piscar: são geralmente desnecessárias, incomodam os outros utentes das vias públicas, dificultam a avaliação da sua velocidade e localização, e podem até colocá-lo em perigo acrescido ao despoletar convulsões em condutores a isso propensos ou simplesmente ao exercer o efeito algo hipnótico que é conhecido por levar as pessoas de encontro a luzes fortes intermitentes.

Sabia que pode conjugar a bicicleta com os transportes públicos e até com o automóvel? Para isto uma bicicleta dobrável é o ideal, mas pode fazê-lo mesmo com uma bicicleta mais convencional.

Se a perspectiva de voltar para casa sozinho(a) à noite o desmotiva, experimente convidar um amigo, ou combinar companhia para o regresso na lista de e-mail da Bicicletada (a de Lisboa é esta) ou durante a mesma. E pode sempre preparar-se melhor para pedalar na cidade inscrevendo-se num curso de condução.

Se está em Lisboa, apareça na Praça do Marquês de Pombal às 18h de amanhã (é sempre na última 6ª-feira de cada mês), para a saída às 18h30. As Bicicletadas costumam durar 1h30min a 2h, dependendo da hora de arranque e do percurso, que é decidido na hora, por quem estiver presente.

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O último dia de 2011 inclui Massa Crítica!

É hoje a Bicicletada de Dezembro! Quem puder, não perca! 🙂

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Eventos Lifestyle e Cultura

A Massa Crítica é já amanhã!

Última 6ª-feira do mês, dia 26, há mais uma Bicicletada pela cidade. 🙂  Já anunciaram a vossa presença?

Massa Crítica de Lisboa de Outubro 2010

O que é a Massa Crítica?

É um passeio de bicicleta mensal para celebrar o uso da bicicleta e para afirmar o direito dos ciclistas à estrada. A ideia começou em S. Francisco em 1992 e rapidamente se espalhou por outras cidades pelo mundo inteiro.

A Massa Crítica tem um ‘sabor‘ diferente de cidade para cidade – há muita variedade no tamanho, observação das regras de trânsito (ou falta dela), interacção com os motoristas, e intervenção da polícia. Até mesmo dentro da mesma cidade, as coisas variam um pouco de mês para mês, antes de mais porque a MC é feita por quem nela participa, e é um evento aberto.

A Massa Crítica não tem líderes, ‘responsáveis’, e não há nenhuma organização central a autorizar os passeios. Em cada cidade, alguns ciclistas locais simplesmente escolheram uma data, hora e local para o passeio e divulgaram-nos, e assim nasceu a MC.

A MC é uma ideia e um evento, não uma organização ou associação. Não é possível entrar em contacto com a “Massa Crítica”.

A MC não é um evento desportivo, nem uma manifestação, é um percurso de bicicleta pela cidade e não requer nenhuma autorização especial, tal como não é requerida para voltas similares de carro, a caminho de casa, de um casamento, ou depois de um jogo de futebol. A MC não embaraça o trânsito, a MC é trânsito. O embaraço do trânsito nas cidades é causado essencialmente por demasiada gente a deslocar-se de carro, não de bicicleta.

A intenção é a MC ser uma celebração e não uma oportunidade para causar sarilhos. Quem quiser empatar o trânsito tanto quanto possível e ser confrontacional com os motoristas não está a perceber a ideia. Podemos afirmar o nosso direito à estrada sem sermos grosseiros acerca disso. Concentre-se no passeio, não nos carros que, por acaso, também estão na estrada.

A Massa Crítica ocorre na última 6ª-feira de cada mês em várias cidades em todo o mundo, com início às 18h em várias cidades portuguesas. Acaba geralmente com conversa e às vezes com um copo ou um jantar em local definido pelos presentes a cada MC. O percurso é também definido pelos participantes, não há programas fixos nem pré-definidos.

Por um lado, visa proporcionar uma oportunidade de encontro e convívio entre as pessoas que o fazem, e até destas com as que o querem fazer. É importante para nos sentirmos menos sós nesta opção de mobilidade minoritária, e nos identificarmos com um grupo, legitimando e reforçando assim a nossa opção. É uma boa oportunidade de conhecer pessoas e de trocar ideias e experiências relativamente à escolha de bicicletas e acessórios, rotas preferidas, truques e dicas, etc.

Por outro lado, visa demonstrar aos outros, nomeadamente aos automobilistas, com quem partilhamos as vias rodoviárias onde circulamos, que a bicicleta como opção de transporte é legítima, adoptada por cada vez mais pessoas, e vantajosa para quem a usa e para todos os outros. Nesta óptica, a MC serve para angariarmos mais respeito e mais ciclistas. 😉

Para quem é a Massa Crítica?

Para gente de todas as idades, para famílias, para ciclistas veteranos, principiantes e prospectivos, ocasionais ou quotidianos, para gente que também conduz automóveis e gente carfree. Para patinadores, skaters e modos suaves afins.

O que fazer:

  • Aparecer, para conviver e dar massa à Massa!
  • Divulgar e convidar gente via e-mail, blogs, Facebooks e afins.
  • Levar amigos, para partilhar com eles a experiência de andar de bicicleta pela cidade integrado num grupo grande, e para ter companhia a voltar para casa.
  • Levar luzes, essenciais para andar à noite (principalmente depois da MC)!
  • Levar um cadeado e equipamento para a chuva e para o frio, para caso se revelem necessários.
  • Dar uso à campainha, e às palavras de ordem, a MC é festa! Um muito popular: “não sejas pateta, anda de bicicleta!
  • Ceder passagem aos peões nas passadeiras e semáforos – os peões somos nós mal pomos o pé no chão, e o andar a pé é a opção mais sustentável de mobilidade.
  • Evitar andar mais que 2 pessoas a par (nomeadamente nas vias mais estreitas), para manter espaço entre elas e entre elas e os veículos que lhes passam ao lado na via da esquerda (automóveis e afins) e na via da direita, BUS, (autocarros e táxis), e permitir a ultrapassagem por outros ciclistas.
  • Ser assertivo mas cortês: a MC é uma celebração e expressão do uso da bicicleta, queremos ser respeitados e para isso temos que saber respeitar os outros.
  • Ao longo do percurso, nos momentos de paragem, divulgar a MC pelos automobilistas parados no normal congestionamento da hora de ponta, e explicar o que é “aquilo” (tanta gente de bicicleta) e quando acontece e porquê.
  • Vir preparado para aceitar propostas de tomar um copo ou jantar após a MC. 🙂
  • Tirar fotos e pô-las depois no site, nos blogs pessoais, Facebook (grupo PT, grupo Lx, etc), grupo da MC no Flickr, etc.

O que NÃO fazer:

  • Ocupar os corredores BUS, é ilegal, e o transporte público colectivo é nosso amigo e não o devemos prejudicar.
  • Ocupar todas as vias de trânsito, quando há 3 ou mais, não há necessidade.
  • Deixar criar ‘buracos’ na Massa (andar demasiado depressa ou demasiado devagar face ao resto do grupo) – isso enfraquece o grupo no fluxo geral do trânsito, dificulta a posição dos corkers* e tira impacto e fluidez à Massa Crítica.
  • Filtrar as filas de automóveis – faz justamente o que queremos evitar a todo o custo, carros a quebrarem o grupo (e neste caso por nossa culpa!). Há que esperar, como ‘massa’, na fila, para manter a coesão do grupo.
  • Hostilizar os automobilistas com palavras de ordem anti-carro (não há que ser anti-carro, apenas anti-abuso-do-carro). Pró-bicicleta surte melhor efeito. 😉
  • Perder a calma e a compostura com as ocasionais vítimas de ‘road rage‘ – para minimizar a sua incidência e impacto é muito importante manter o grupo compacto e fluido, falar com os motoristas à espera para passar, acenar e verbalizar um obrigado quando tomamos um direito de passagem que pertenceria a outros.

*Os corkers são elementos que, nos cruzamentos e entroncamentos, se posicionam nas vias que cruzam aquela em que a Massa está a circular, de modo a prolongar o dever de cedência de passagem dos veículos que se preparam para entrar, para permitir a passagem da Massa toda, impedindo a sua fragmentação.

Esta é a única acção ilegal na MC, por isso é importante que os corkers actuem em grupos de 2 ou 3, e que comuniquem com os condutores que ficam à espera quando a sinalização lhes daria prioridade na passagem – isto serve 2 propósitos fundamentais: reduz a frustração e protestos dos condutores (sentem que não é justo estarmos a usar a vez deles de passar, não é só a questão de ser legal ou não) porque lhes é explicado o que é, para que serve, quanto tempo demora e o impacto negligenciável que terá na duração da sua viagem (não esquecer que a MC decorre à hora de ponta…), acompanhado de um “obrigado“, e ao mesmo tempo divulga o evento, o uso da bicicleta, e sensibiliza-o para o próximo encontro com a MC ou com ciclistas.

Evitar a fragmentação do grupo é importante para garantir o máximo de protecção de cada elemento no grupo, a fluidez geral do trânsito, paragens para re-agrupamento, hesitações na rota, etc. O efeito do corking na fluidez do trânsito automóvel e no tempo de viagem das pessoas que ficam mais 1 ciclo paradas nos semáforos, é negligenciável, porque ocorre à hora de ponta, em que o maior obstáculo à velocidade automóvel são a quantidade inacreditável de outros automóveis presentes em todas as ruas e avenidas da cidade…

Apareçam e mantenham-se em contacto com outros ciclistas nas listas de e-mail. Para anúncios e relatos relacionados com as MC, mas não só:

Para tudo:

<a href=”http://www.flickr.com/photos/anabananasplit/5132420662/” title=”Massa Crítica de Lisboa de Outubro 2010 by anabananasplit, on Flickr”><img src=”http://farm5.static.flickr.com/4006/5132420662_61b2fc50ae.jpg” width=”500″ height=”375″ alt=”Massa Crítica de Lisboa de Outubro 2010″ /></a>