Achei divertido, nomeadamente os dois primeiros minutos (também os mais fáceis de compreender o discurso, em espanhol).
Autor: Ana Pereira
Instrutora de condução, formadora em segurança rodoviária, e consultora em mobilidade & transporte em bicicleta. Bicycle Mayor of Lisbon 2019-2020.
MicroBike
Este anúncio televisivo podia ter sido feito para a Mobiky! 😀 Até são muito parecidas no conceito de dobragem. De acordo com a pessoa que colocou este video online:
«This is a TV commercial for a Swedish folding bicycle manufactured in the mid 90s. The purpose of this bicycle was to be used in conjunction with public transportation. The MicroBike had two speeds, folded and unfolded in 3 seconds and was very easy to handle, even when folded.»
Infelizmente parece que já não se fabricam mais. É pena, gostava de ver uma um dia. 🙂 Neste fórum falou-se um pouco desta bicicleta, dá para ter uma ideia da história e das características da MicroBike. Neste há algumas fotos.
5 % de desconto nos produtos da Cenas a Pedal para os sócios da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB).
É também uma maneira de incentivar mais pessoas a associarem-se a esta ONGA que, a propósito, melhorou as vantagens oferecidas aos seus sócios a partir de 2007, por uma anuidade de 25 €.
Razões para o nosso apoio e para esta parceria:
A FPCUB tem as melhores condições para funcionar como um lobby da eco-mobilidade, nomeadamente para as questões que mais afectam os ciclistas (código da estrada, urbanismo, acessibilidades, etc). É uma ONGA, uma Organização Não-Governamental de Ambiente, fundada em 1986, com 25 000 sócios individuais e várias delegações espalhadas pelo país. Tem história e tem massa humana, dando-lhe relevo nacional.
Protecção do ambiente e usufruto da Natureza, luta por melhores paradigmas de mobilidade que se centrem (ou pelo menos foquem!) nos meios de locomoção simultaneamente mais eficientes, mais saudáveis, mais amigos do ambiente e mais amigos das pessoas e do meio social e urbanístico circundante, são valores e objectivos que integram a Filosofia e a Missão da Cenas a Pedal e, antes de mais, de nós próprios, Ana e Bruno, cidadãos do mundo. Como tal, uma parceria com uma Organização como a FPCUB faz todo o sentido. 🙂
Aqui pode ser visto um video de uma entrevista ao presidente desta Federação, realizada durante o 3º Festival Bike Portugal, em 2006.
Principais vantagens para um “bike commuter“:
* Seguro que cobre Acidentes Pessoais e Responsabilidade Civil (ex.: cobre danos a nós próprios quando somos vítimas de alguma queda ou acidente de viação, e a terceiros caso provoquemos algum acidente, sempre que nos desloquemos de bicicleta [excepto em competição])
* Seguro contra roubo da bicicleta. Este seguro é um extra! Os interessados deverão contactar a FPCUB (+351 21 315 96 48 ou , provavelmente serão atendidos pelo Hugo) para solicitar esta extensão. O valor adicional será função de cada bicicleta. [Esta informação em particular não parece estar ainda no site, mas foi fornecida pelo Hugo através da mailing-list da bicicletada.]
Cada sócio pode usufruir ainda de descontos e vantagens em lojas, restauração, hotelaria, etc. Além disto recebe um pequeno boletim trimestral, o “Pedalar“, e um calendário de actividades de Cicloturismo/Estrada e de BTT.
Pedro Sales, assessor parlamentar.
[Fonte: revista Única do jornal Expresso de 27/05/2006]Francisco Moita Flores, presidente da Câmara Municipal de Santarém.
[Fonte: jornal Correio da Manhã, edição de 06/10/2006]«Se um destes dias estiver em Santarém e encontrar o presidente da Câmara Municipal a andar de bicicleta no meio do trânsito, não se admire. Francisco Moita Flores vai a caminho do seu gabinete nos Paços do Concelho ou dirige-se sem pressas para uma cerimónia pública. (…)
O hábito das duas rodas já Moita Flores o tinha, com longos passeios em família, mas desde que se desloca todos os dias de bicicleta para o gabinete de trabalho – um percurso de 3,5 quilómetros a partir de casa, que faz em cinco minutos – a balança passou a pesar-lhe menos nove quilos. (…)»
Margarida Correia-Neves, cientista.
[Fonte: Ciência Hoje, notícia de 14/05/2006]«Quando quis arrumar a sua bicicleta na parque da Alfândega do Porto destinado aos automóveis dos participantes do Fórum Novas Fronteiras da Ciência e do Conhecimento, os funcionários da instituição torceram o nariz e julgaram, talvez, tratar-se de uma partida de 1 de Abril. Então, não é que estavam ali, nesse preciso dia, o primeiro-ministro, o ministro da Ciência mais o seu secretário de Estado, a ministra da Cultura, altas individualidades, cientistas de topo, e aquela jovem, suada da viagem, desportivamente vestida, insistia que também era convidada? (…)»
A recomendação (ou imposição legal nalguns sítios) do uso de capacete quando se circula de bicicleta é alvo de aceso debate. Por um lado, há a sólida evidência de que o uso de capacete pode salvar a vida ou pelo menos evitar danos graves ao ciclista em caso de queda ou colisão. Por outro, há estudos que mostram que os automobilistas assumem que um ciclista com capacete é a priori mais experiente e mais previsível, acabando por o ultrapassar ainda mais depressa e dando ainda menor distância do que se o vissem sem capacete. Também é argumentado que o próprio ciclista se sente (falsamente) mais seguro com um capacete e, por isso, pode adoptar um comportamento na estrada menos defensivo, aumentando o risco de ser envolvido num acidente. Em Portugal o uso de capacete com velocípedes não é imposto por lei. O ciclista deverá ponderar em que condições irá circular (vias segregadas ou partilhadas, em passeio, competição ou commuting, sozinho ou acompanhado, qual o estado da via e qual a afluência de tráfego – automóvel ou mesmo pedonal, etc) e optar pelo capacete sempre que seja apropriado (o que talvez seja… sempre). E já agora, se é para usar um capacete, há que colocá-lo correctamente! Sob pena de este poder fazer mais mal que bem em caso de acidente!
[Fonte aqui]
Bom, deixando para um post posterior a questão do capacete – to use or not to use, e focando-nos agora apenas no seu design. Se já repararam, há diferentes tipos de capacetes. Eu pessoalmente não gosto daqueles com muitos “buracos” e com cores e listras muito flashy. Também não gosto da ideia de usar aqueles com “projecções” atrás e/ou à frente porque receio que se por azar cair e bater com a cabeça no chão aquilo pode magoar-me o pescoço ou então empurrar o capacete para fora da sua posição correcta. Por isso escolhi o capacete mais redondo que havia na loja na altura. É cinzento-escuro, sem desenhos, sem pála nem projecções aerodinâmicas. Resultado: a minha presença é discreta mas pareço um cogumelo. 😛 Ora, o que eu queria era que este design sugerido pelo Ondrej Stanek chegasse a ver a luz de uma linha de produção!
Tem aquele estilo boémio, muito melhor que o mushroom look. 😉
Outra sugestão com que me deparei foi a do Alberto Villareal, embora a estética não me atraia. Parece que a inovação prende-se com o facto de este design incorporar as luzes no próprio capacete, uma vantagem óbvia em termos de visibilidade e, logo, de segurança.