Empresa jovem (7 anos), de boas famílias, trabalhadora, simpática e boa rapariga, procura espaço interessante, filho também de gente boa, de estatura alta mas de pés bem assentes na terra (tudo num R/C, e se possível com pé alto) e amplo (mín. 100 m2), com boas cores e bons ares (que apanhe bastante luz natural e seja arejado), e bem posicionado na vida (numa rua plana, mais ou menos no centro da cidade, interessante, e com bom pavimento), sem vícios (nomeadamente essa adicção comum que para aí grassa, aos carros, ou seja, sem estar atolada em automóveis, e íntima do Metro e/ou comboio e/ou autocarro), para um relacionamento sério e duradouro. Tem, contudo, que ser um cavalheiro de baixa manutenção (até ~500 €), embora possamos investir um pouco no início da relação.
A quem nos conseguir arranjar este casamento, complementaremos a nossa eterna gratidão com um desconto de 20 % numa bicicleta, 1 ano de assistência técnica gratuita (a mão-de-obra) a essa mesma (ou uma actual) bicicleta, e 1 vale de incrição num curso para aprender a andar de bicicletaou para aprender a conduzir.
Têm um candidato interessante a propôr? 🙂 Entrem em contacto pelo e-mail .
A Cenas a Pedal já tem 7 anos de vida, e no último ano cresceram-lhe mais 6 bracinhos e 6 perninhas, e a “roupa” já lhe fica apertada, pelo que está na hora de mudar para um número maiorzito antes que arranje problemas de circulação. 😛 O ideal era algo como o que temos actualmente mas simplesmente com mais espaço interior.
Lisboa está cheia de imóveis, sim, vazios, degradados, situados em ruas abandonadas, entupidas de automóveis, ruído, fumo, com o piso degradado, e/ou simplesmente fora do mercado de arrendamento, ou nele, mas a preços incomportáveis. Encontrar um sítio funcional e agradável para se trabalhar e que seja agradável e prático também para quem nos visita, sem custar os olhos da cara, é uma tarefa hercúlea, ou uma questão de sorte. Temos andado à procura mas está difícil encontrar uma loja que não inclua boa parte da área útil numa cave (acartar bicicletas “das nossas”, escadas acima escadas abaixo não dá), por exemplo. Assim, resolvemos pedir ajuda à multidão que por aí anda de olhos postos na cidade. Afinal, o pior que pode acontecer é nada.
E este ano temos um toldo a resguardar-nos melhor do frio, caso ele venha. 😉
Já sabem a Feira é entre as 15h e as 17h aqui à frente do estaminé. Tragam as biclas, peças e acessórios que tenham lá para casa e queiram vender, trocar ou doar. Se forem prendados e fizerem cenas para biclas ou a partir de biclas, também podem trazer! E se andarem à procura destas coisas, claro, passem lá a ver o que aparece.
Para a magustada, é tipo pique-nique, toda a gente traz qualquer coisa e partilha-se. 🙂 Vamos ver se conseguimos cobrir a lista toda:
fogareiro
assador
carvão
fósforos
castanhas!
sal
bebidas
copos
…?
E tu, vais ficar em casa? 😛 O evento está no Facebook, para fácil partilha!
Fui gentilmente convidada pela organização da 4ª Conferência da Mobilidade Urbana a apresentar a Cenas a Pedal no seu painel “Novos Projectos de Mobilidade em Duas Rodas“, o que não deixa de ser engraçado porque já não somos um “novo projecto”, assinalámos uns dias antes da conferência o nosso 7º aniversário, e porque somos até bastante pela mobilidade em três (ou mais) rodas. ;-P
Podem consultar quase todas as apresentações aqui, e em particular a nossa aqui. Gostei muito de assistir à apresentação da Ana Alves de Sousa e à do Luís Escudeiro. Infelizmente a melhor apresentação de todas, do Hermann Knoflacher não está disponível.
Fiquei siderada com esta apresentação, a analogia do automóvel como um vírus que se aloja nas pessoas e nas cidades, e eu já sou uma mais que “convertida”, até me deixou desconcertada para a minha própria apresentação, que foi imediatamente a seguir. Pensei “quero ser assim quando for grande“. 🙂 Infelizmente não encontrei facilmente coisas em inglês, mas com este vídeo já conseguem ter uma ideia da cena:
A conferência trouxe um brinde ao MUDE, um parque de estacionamento para bicicletas. Infelizmente, embora cheio de boa vontade, sem dúvida, foi mal escolhido, mal localizado e mal instalado (!). :-/ Na altura enviei-lhes um e-mail a alertar parar isso e a solicitar a correcção do que fosse possível, mas não obtive resposta nem voltei a passar lá por isso não sei se continua igual.
Uma tenda, dois suportes de bicicleta, ferramentas, artigos de exposição, posters A0, três bicicletas de exposição, dois mecânicos e uma “hospedeira” para um evento na outra margem, o Festival da Mobilidade de Almada. “‘Bora lá alugar uma carrinha, metermo-nos na ponte 25 de Abril, dar umas voltas, matar a cabeça à procura de estacionamento, ficar nas filas?” Nem pensar! Cada um pedala uma bicla, levam-se biclas de carga e atrelados. Vai-se de ferry. E já está!
Os nossos dois novos “ciclo-marinheiros” estavam ocupados no seu curso de formação profissional e então fizémos outsourcing, e desta vez contámos com a colaboração do Sr. Velocorvo. Conhecemos o Pedro num evento que ajudámos a organizar em 2009 e depois também das nossas antigas andanças como voluntários da Cicloficina, e dado que o que fomos fazer a este festival era um bocado nessa onda, até foi uma coincidência curiosa. 🙂
A nossa mini-banca, baseada na e-longtail do Bruno com a bancada dobrável que ele construiu aqui há uns anos atrás:
Estaminé montado!
Havia por lá umas cenas “malucas” a circular! 😉
E outras apenas em exposição. Para fazer pensar:
Passou por lá o Hernâni, companhia de aventuras de outros tempos também, e um grande fã dos triciclos reclinados, que levou o seu KMX Cobra (embora emprestado a um amigo!):
E o dia foi passado a arranjar, manter e afinar biclas e, muitas vezes, mostrando e ensinando aos respectivos donos como isso é feito.
No regresso tivémos ainda a companhia da Laura, e nova agradável viagem no ferry de volta para Lisboa:
Depois foi pedalar de volta à Av. Álvares Cabral, desde o Cais do Sodré. O Pedro conduziu a LHT do Bruno mais o CarryFreedom atrás com as ferramentas da oficina e mais umas coisas e era o único dos três com uma bicicleta sem assistência eléctrica para subir a Infante Santo carregado…
Mas pensámos que ele não se importaria (receávamos que usar uma eléctrica poderia ir contra os seus princípios velocipédicos, até 😛 ) e acharia aquilo “levezinho” dado que nos lembrávamos dele com a sua bicla do exército suiço (que era pesada comó raio!). 😛
Domingo 22 de Setembro, foi dia de serviço de apoio de oficina no Festival da Mobilidade em Almada e, durante a manhã, divulgação no Marginal Sem Carros, em Oeiras. Éramos 4 e dividimo-nos. De manhã eu fui pregar para a Marginal.
Mas estava tanto calor que a minha vontade era ir pregar como este (estes dias sem carros na Marginal devem ser os únicos em que a experiência de estar na praia em Caxias é como deveria ser…):
Não fotografei nada de especial, mas vi vários tandems!
E voltei a ver este ciclista, que me despertou a atenção por ter nanismo.
No outro dia estive a ler sobre uma pessoa, na Alemanha, que adapta as Patria Skippy para pessoas com nanismo. Na CaP sempre tivémos um interesse especial pelas questões da mobilidade e acessibilidade, nomeadamente no que concerne a pessoas com necessidades especiais. Infelizmente não temos oportunidade de pôr esse interesse e conhecimentos ao serviço dessas mesmas pessoas muito regularmente, mas esperamos conseguir mudar isso mais lá para a frente. 🙂
Também vi uma colisão entre ciclistas, pessoas são pessoas, a há gente a conduzir de forma perigosa seja em que veículo for. Ao menos se forem de bicicleta em vez de carro causam menos danos…
Depois do Marginal Sem Carros fui ter com o resto da equipa a Almada. A questão era “e agora, será que vai dar para levar a bicla + atrelado no barco, ou será que me vão dizer alguma coisa?”… Na verdade correu tudo lindamente.
Cheguei ao Festival e os três mecânicos de serviço não paravam nem para almoçar! Tanto que os fregueses lhes traziam bebidas e até gelados para os compensar. 🙂
E depois, ao final do dia, rewind, repeat.
E vocês, que outra coisas giras e “meio malucas” (aos olhos das massas locais) fazem que simplesmente mostrem aos outros o que é possível (e até tão fácil) fazer de bicicleta? 🙂
Luís Claro, mecânico estagiário, desde Setembro de 2013
O Luís estuda Eng. Mecânica, gosta de viajar a pedal, BTT e “aventura 4×4”, e é um dos voluntários da Cicloficina do Seixal. Está a fazer o Curso Avançado de Mecânica de Bicicletas da Cabra Montez porque queremos que os nossos mecânicos tenham a melhor preparação possível, e este curso nivela-os e dá-lhes uma base de partida. Poderão encontrá-lo na oficina do nosso atelier, por aí a fazer de Bicycle Repair Man, e nos nossos eventos.
João Sancho, mecânico estagiário, desde Setembro de 2013
Sabem o que isto significa? Mais gente ao vosso dispôr na oficina, e em permanência! 🙂 O Bruno é o orientador de ambos, e continua a ser o mecânico principal da casa até à “graduação” deles, mas agora fica geralmente sempre alguém na oficina quando o Bicycle Repair Man é chamado ao serviço ou quando há aulas ou outros eventos.
Peguem nas vossas cenas a pedal e afins para dar, trocar ou vender e levem para o relvado do jardim. O Samuel, da organização do campeonato, terá lá um espaço delimitado para os “feirantes”. O funcionamento é o mesmo, vejam os detalhes aqui, apenas num local diferente, e num horário alargado, a partir das 10h00.
Aproveitem e passem um dia descontraído no jardim, rodeados de biclas e actividades com biclas! 🙂