Mas isso não é razão para deixar a bicicleta em casa. Pedalar aquece! 🙂
No jornal Público de hoje:
Há que proteger as mãos (dedos gelados não reagem nem apertam bem os travões) e a cabeça. Uns óculos evitam que o vento frio nos cause lacrimejar. Um gorro ou pelo menos uma banda a proteger a testa e as orelhas, e um cachecol ou outra protecção para o pescoço, algo que se possa puxar para cima do nariz, também sabe bem. De resto, é privilegiar as camadas, isolam melhor o calor e permitem irmo-nos ‘descascando’ progressivamente caso comecemos a ficar com calor. E há que proteger a pele exposta ao vento frio (mãos e rosto) com um bom creme hidratante, ou mesmo “gordo”.
Estamos a investigar soluções para pedalar confortavelmente no frio e chuva do Inverno. Entretanto, eu estou muito satisfeita com a minha BeardHead. 😀
Combina (por mero acaso!) com a minha Birdy, é quentinha e apesar de não tapar a boca e o nariz, aqueles bigodes removíveis mantêm os lábios e o nariz mesmo “toasty“, como eles dizem, eheheh! Mais eficaz e menos ameaçador que esta opção, por exemplo.
E é muito divertido andar com aquilo na rua, espalhar sorrisos é sempre uma boa acção. 😉 E não há nada melhor para desarmadilhar situações de hostilidade na estrada, ahahah. 😛
Sim, somos meio doidos, mas é uma loucura saudável e inofensiva. 🙂
2 comentários a “Está muito frio!”
Este comentário é sobre a Birdy:
A passarinha é sehr technologisch mas demasiado cara…
Em 2008 por muito menos comprei uma Dahon Jetstream XP à qual atarraxei uma grade dianteira (dois alforges de 12,5l) e uma traseira (2x20l), uns pára-lamas e iluminação a pilhas recarregáveis. É uma máquina equipada com suspensão traseira hidráulica e à frente um simples mas muito eficiente sistema de suspensão interno no cubo. Está equipada com o mais versátil sistema de transmissão que combina um cubo com três mudanças e oito carretos, o Dual Drive 24 da Sram e travões de pinças Avid.
Dobrada fica mais volumosa que a Birdy mas é mais estável ao pedal porque tem menos pontos articulados. O quadro é muito leve e as rodas são de alto rendimento.
A versão actual (EX) ganhou uma suspensão dianteira digna desse nome, travões de disco e rodas mais versáteis.
O meu conselho é: Não gaste mais de 1.000€ numa dobrável sem experimental a EX
Olá Humberto,
Não sei se percebo bem o que está a querer comparar.
O modelo actual da Dahon Jetstream EX tem um P.V.P. bastante superior a 2.000 € (não consigo encontrar um P.V.P. recomendado na Europa ou em Portugal) – mesmo a de 2009 está, com um grande desconto, por 2.000 € junto do importador nacional. E não é ‘customizável’ de origem.
As Birdy começam nos 1259 € com o modelo Europe, e vão até aos 3549 € com o modelo Rohloff Disc. E são ‘customizáveis’ a nível da cor do quadro, travões, sistema de iluminação, sistema de transmissão, pneus, elastómeros das suspensões, e avanço de guiador.
A Birdy Touring tem o mesmo sistema de transmissão que refere, com um P.V.P. de 1779 € (e V-brakes).
O quadro da Birdy é monocoque, as únicas articulações da bicicleta coincidem com as suspensões (2). O quadro da Jetstream tem essas mesmas articulações mais uma central no quadro.
A nível de preços, a Jetstream EX (com 27 vel, deslocação de 1.9 a 10.5 m) está na mesma gama que a Birdy Alfine Disc (com 8 vel. Shimano Alfine, deslocação de 2.38 a 7.20 m). O peso do quadro é semelhante. A Birdy fica mais compacta.
A relevância destes detalhes varia, claro, consoante a aplicação pretendida e as preferências pessoais de cada um.
A Jetstream parece muito mais um gadget tecnológico do que uma Birdy e anda pela mesma gama de preços, pelo que para o que é, acaba por ser mais cara que a Birdy.
Ainda não experimentei uma Jetstream, mas estou certa que será uma boa bicicleta (pelo preço, não tem desculpa para não o ser). Contudo, continuo a preferir a estética e o conforto da minha Birdy cor-de-rosa customizada. 😉