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Usar a bicicleta como veículo da empresa

Parece tão lógico, contudo ainda é tão incomum que quando se verifica até é digno de nota televisiva:

Parabéns à Câmara Municipal de Vagos e aos funcionários que lançaram e aderiram à bicicleta! 🙂

esta peça retrata o recurso à bicicleta como uma despromoção.

Por Ana Pereira

Instrutora de condução, formadora em segurança rodoviária, e consultora em mobilidade & transporte em bicicleta. Bicycle Mayor of Lisbon 2019-2020.

5 comentários a “Usar a bicicleta como veículo da empresa”

Qual é o juízo de valor que a jornalista faz?
No caso até é uma jornalista adepta da mobilidade ciclista. Embora isso não pese para o caso, o gozo será mais em ver a bicicleta a substituir o carro.
O carro não faria as vezes da ginga se invertêssemos os papeis. Não faria qualquer sentido passar a aandat de carro porque nos escavacaram a bicicleta, certo?
Infelizmente a bicicleta é mesmo uma opção de recurso neste caso. Por isso ela aparece.
E sempre que aparece alguem a andar de bicicleta na tv isso é bom.

mas a jornalista faz juízos de valor! aquela insistência toda em falar na bicicleta. se ele andasse com outro carro da família, o carro não teria aparecido 30 vezes nem teria dado o nome à reportagem.
há ali um gozo escondido.. pouco escondido até

Não me parece que seja palermice.
É uma reportagem que não dá muitas imagens para contar a “história” pelo que a bicicleta funciona como veiculo condutor. Não é de todo secundária, é a forma como aquele cidadão agora se desloca desde que ficou se o seu carro.
No caso, e a jornalista não tem culpa disso, o senhor considera mesmo a bicicleta como um recurso excepcional.
Não cabe ao jornalista fazer juízos de valor sobre as opções de mobilidade do lesado, cabe-lhe apenas ouvir as partes e contar a história.
A Estradas de Portugal não se responsabiliza pelos danos causados pelo desleixo do que é a razão da sua existência – as estradas, e o homem tem de andar de bicicleta. Essa é a história.
Deveria a jornalista dizer que ele é um tonto por nem perceber a sorte que tem por agora, obrigado que está recorrer à bicicleta, ficar mais em forma e contribuir para um planeta menos poluído?
Não creio.
A reportagem até prova que a bicicleta é uma verdadeira alternativa ao carro e está ali à mão de semear quando a necessidade aperta, mesmo não sendo uma decisão voluntária. Já pensaram em ver por este lado?
Com espírito positivo e quando a EP lhe pagar o que deve, quem sabe a repórter não volta e constata que o lesado aplicou uma parte do dinheiro numa nova bicicleta e com o resto fez umas férias em Copenhagen.

Não me parece que seja palermice.
É uma reportagem que não dá muitas imagens para contar a “história” pelo que a bicicleta funciona como veiculo condutor. Não é de todo secundária, é a forma como aquele cidadão agora se desloca desde que ficou se o seu carro.
No caso, e a jornalista não tem culpa disso, o senhor considera mesmo a bicicleta como um recurso excepcional.
Não cabe ao jornalista fazer juízos de valor sobre as opções de mobilidade do lesado, cabe-lhe apenas ouvir as partes e contar a história.
A Estradas de Portugal não se responsabiliza pelos danos causados pelo desleixo do que é a razão da sua existência – as estradas, e o homem tem de andar de bicicleta. Essa é a história.
Deveria a jornalista dizer que ele é um tonto por nem perceber a sorte que tem por agora, obrigado que está recorrer à bicicleta, ficar mais em forma e contribuir para um planeta menos poluído?
Não creio.
A reportagem até prova que a bicicleta é uma verdadeira alternativa ao carro e está ali à mão de semear quando a necessidade aperta, mesmo não sendo uma decisão voluntária. Já pensaram em ver por este lado?
Com espírito positivo e quando a EP lhe pagar o que deve, quem sabe a repórter não volta e constata que o lesado aplicou uma parte do dinheiro numa nova bicicleta e com o resto fez umas férias em Copenhagen.

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